sexta-feira, 12 de maio de 2017

Cinerastas de esquerda, uma praga difícil de ser exterminada, boicotam festival em Pernambuco, que é cancelado

Com a decisão o público ficou impedido de ver algumas obras primas desses calhordas, como “Vênus-Filó, a Fadinha Lésbica” do esquerdopata Savio Leite. Uma pena.

A Fodinha, perdão, a Fadinha lésbica

Um grupo de sete cineastas retirou seus filmes do Cine PE, festival de cinema que existe há mais de 20 anos em Pernambuco, por “discordar ideologicamente” de dois filmes programados para o festival. Reclamaram da inclusão dos documentários “Jardim das aflições”, de Josias Teófilo, sobre Olavo de Carvalho, e “Real: o plano por trás da história”, de Rodrigo Bittencourt, sobre o Plano Real.

Não acredito que se tenha perdido grande coisa com a desistência dos sete patetas, em todo caso, aí vai a lista dos filmes e seus diretores: “Abissal” (Arthur Leite), “O Silêncio da Noite é que Tem Sido Testemunha das Minhas Amarguras” (Petrônio Lorena), “A Menina Só” (Cintia Domit Pittar), “Baunilha” (Leo Tabosa), “Iluminadas” (Gabi Saegesser), “Não me Prometa Nada” (Eva Randolph) e “Vênus-Filó, a Fadinha Lésbica” (Savio Leite).

Aliás, foram 26 os filmes inscritos.

De acordo com uma nota pública divulgada pelos sete idiotas, a curadoria do Cine PE “favorece um discurso partidário alinhado à direita conservadora e grupos que compactuaram e financiaram o golpe ao estado democrático de direito ocorrido no Brasil em 2016. Para nós, isso deixa claro o posicionamento desta edição, ao qual não queremos estar atrelados”.

Em entrevista ao jornal “Diário de Pernambuco”, uma das diretoras que assina a nota, Gabi Saegesser, disse, ao justificar sua repulsa ao filme “Jardim das aflições”: “O filme vai contra qualquer possibilidade de diálogo, fala sobre o filósofo Olavo de Carvalho, um dos maiores representantes do conservadorismo de direita”. Para a cineasta, a presença do título na programação “é como se desrespeitasse a visão política e social de outros filmes e só reforça o ponto de vista do festival, é um desrespeito à visão política e social de outros filmes” e ainda que discorda “da linha adotada pela organização do festival nos últimos anos, sobretudo no caso específico do produtor Alfredo Bertini, que em 2016 assumiu a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, da qual saiu em dezembro”.

Ora, dona Gabi, se a senhora já discordava da “linha adotada pela organização do festival nos últimos anos”, por que, raios a partam, se inscreveu?

E depois somos nós, da direita, os fascistas...


2 comentários:

  1. Não dá nem para comentar declarações esquizofrênicas como essas.
    Aliás, Cultura, em Pindorama pós novededos, inexiste...

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  2. Para esquerdumes não existe o claro e escuro e sim ou um ou outro, ou seja, para eles so há o escuro de suas exibições, pois liga-se mais às trevas. É a intolerância dos tolerantes.

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