Com a decisão o público ficou impedido de ver algumas obras
primas desses calhordas, como “Vênus-Filó, a Fadinha Lésbica” do esquerdopata Savio
Leite. Uma pena.
A Fodinha, perdão, a Fadinha lésbica |
Um grupo de sete cineastas retirou seus filmes do Cine PE,
festival de cinema que existe há mais de 20 anos em Pernambuco, por “discordar
ideologicamente” de dois filmes programados para o festival. Reclamaram da
inclusão dos documentários “Jardim das aflições”, de Josias Teófilo, sobre Olavo
de Carvalho, e “Real: o plano por trás da história”, de Rodrigo Bittencourt,
sobre o Plano Real.
Não acredito que se tenha perdido grande coisa com a
desistência dos sete patetas, em todo caso, aí vai a lista dos filmes e seus
diretores: “Abissal” (Arthur Leite), “O Silêncio da Noite é que Tem Sido
Testemunha das Minhas Amarguras” (Petrônio Lorena), “A Menina Só” (Cintia Domit
Pittar), “Baunilha” (Leo Tabosa), “Iluminadas” (Gabi Saegesser), “Não me
Prometa Nada” (Eva Randolph) e “Vênus-Filó, a Fadinha Lésbica” (Savio Leite).
Aliás, foram 26 os filmes inscritos.
De acordo com uma nota pública divulgada pelos sete idiotas,
a curadoria do Cine PE “favorece um discurso partidário alinhado à direita
conservadora e grupos que compactuaram e financiaram o golpe ao estado
democrático de direito ocorrido no Brasil em 2016. Para nós, isso deixa claro o
posicionamento desta edição, ao qual não queremos estar atrelados”.
Em entrevista ao jornal “Diário de Pernambuco”, uma das
diretoras que assina a nota, Gabi Saegesser, disse, ao justificar sua repulsa
ao filme “Jardim das aflições”: “O filme vai contra qualquer possibilidade de diálogo, fala
sobre o filósofo Olavo de Carvalho, um dos maiores representantes do
conservadorismo de direita”. Para a cineasta, a presença do título
na programação “é
como se desrespeitasse a visão política e social de outros filmes e só reforça
o ponto de vista do festival, é um desrespeito à visão política e social de
outros filmes” e ainda que discorda “da linha adotada pela organização do festival
nos últimos anos, sobretudo no caso específico do produtor Alfredo Bertini, que
em 2016 assumiu a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, da qual
saiu em dezembro”.
Ora, dona Gabi, se a senhora já discordava da “linha adotada
pela organização do festival nos últimos anos”, por que, raios a partam, se
inscreveu?
E depois somos nós, da direita, os fascistas...
Não dá nem para comentar declarações esquizofrênicas como essas.
ResponderExcluirAliás, Cultura, em Pindorama pós novededos, inexiste...
Para esquerdumes não existe o claro e escuro e sim ou um ou outro, ou seja, para eles so há o escuro de suas exibições, pois liga-se mais às trevas. É a intolerância dos tolerantes.
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