quinta-feira, 28 de maio de 2015

Uma professora que manda o aluno “tomar no cu” tem condição de ser respeitada?


É muito estranha a revolta de Rodrigo Constantino em seu post “Aluno insulta e agride professora em Minas Gerais: o retrato da falência do ensino público brasileiro” e de tantos outros - inclusive de quem postou o blog no YouTube - contra o aluno que sacaneia a professora. Como é que pode uma pessoa que deveria estar habilitada para ensinar, mandar o garoto ir “tomar no cu”, sob qualquer pretexto?

Eu até concordo com a parte do título que diz “o retrato da falência do ensino público brasileiro”, mas nem sequer mencionar os impropérios e a falta de firmeza da dita cuja que deram azo às estrepolias do moleque é distorcer o que se vê. É claro que eu não defendo as barbaridades desse pivete, mas daí a dizer que ele é o único culpado vai uma diferença enorme.

25 comentários:

  1. (argento) ... só o vídeo não deixa claro se ela é professora ou aluna, dado o grau de "intimidades" manifesta no comportamento do "aluno", ... lá do fundo nota-se a Falência das relações interpessoais, notadamente presente nas Massas (de Manobra), agravadas pelo "ESTATUTO" que retirou a Autoridade (paterna e da escola), transferindo-a para o "ESTADO", "guvernado" por CANALAS, AVENTUREIROS e assemelhados sem RESPONSABILIDADE(s) Clara(s), não sem motivo.

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    1. (argento) ... quem respalda a Autoridade do Professor ou Diretor de escola?

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    2. (argento) ... "Uma professora que manda o aluno “tomar no cu” tem condição de ser respeitada?" - e um professor, pai, mãe ou um passante observador indignado com a cena que, num ato de desespero ou desamparo, dá uma porrada num "aluno" filho da puta? ... sei não, esse aluno aí não tá mais pra "viadinho"?

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  2. O nome dessa falência é PSICOLOGIA. A professora não fez outra coisa senão tentar contornar a situação em vez de aplicar a autoridade que o cargo exige, isso é o padrão adotado no Brasil, inclusive em escolas particulares que cobram muito bem.

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    1. (argento) ... permita-me discordar; isso tem Nome sim, chama-se, hoje, ENGENHARIA SOCIAL e reúne um montão de outras ciências ou disciplinas, a psicologia é apenas uma das disciplinas das muitas que lhe dão respaldo, mas é mais velha que "cagar de cócoras" e já teve outros nomes ...

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    2. Concordo que se trata de engenharia social, mas a psicologia é o instrumento usado nas escolas, transforma o indivíduo em "perfil psicológico". A engenharia social é praticada há séculos e começou com a religião oficial de Roma.

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  3. Colocar culpa em professor, qualquer que seja, é chutar cachorro morto. Professor, até quando não tem razão está com a razão pelo simples fato de ser professor. A dúvida sobre sua capacidade não legitima o descompromisso do Estado e da sociedade com ele. Pior é contar o tamanho do prejuízo financeiro causado por um povo analfabeto.

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    1. Povo analfabeto vírgula, menos os professores que mesmo sem ter razão estão com a razão, não é mesmo?

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    2. Só faltava essa! A culpa é da sociedade! Ou do Estado, confundido sistematicamente com o governo que o ocupa!

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    3. (argento) ... "Sociedade e Estado" - duas Abstrações! - tão confusas quanto não distintas, daí a Confusão mais ou menos Natural, da Sociedade, em Confundir Estado com Governo; algumas vezes dá pra perdoar, outras não. Algumas vezes a Confusão é Imposta pelos que Governam a Sociedade-Massa-de-Manobra, isto é, é interessante criar e manter a Confusão na Massa Governada; importante destacar que, mantida em Confusão, a Massa é CONDUZIDA, Manobrada como Gado, sem dificuldade, pela PARTE da Sociedade que a Governa.

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  4. Lindão!!! Se não é do Estado ou da sociedade, de quem é? Do espírito santo? Só faltava essa? Só faltava essa o que?

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    1. (argento) ... hehehe, o "espírito santo" também é uma abstração ...

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    2. (argento) ... o efeito colateral das Abstrações, caro Anônimo, é que elas Carregam (do verbo LEVAR ou Lavar) as CULPAS individuais ...

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    3. Só faltava um idiota dizendo que o Estado e a Sociedade possuem vontade própria e podem ser responsabilizadas por isso ou aquilo. Mas agora não falta mais, não é?

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    4. (argento) ... poiZé, Milton, viu só o "TAMANHO" da Confusão e os efeitos dela na CONSTRUÇÃO e na Condução das "VONTADES"? - é ou não é Engenharia Social?, para o bem ou para o mal ...

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    5. Quer dizer que você é fãzoca do Estado-Babá e abomina a sociedade, na qual, por acaso, está incluído. O indivíduo não passa de uma estatística e de maneira alguma pode responder pelos seus atos, não é mesmo?

      Não deixa de ser uma boa maneira de se acabar com os presídios: qualquer merda que o indivíduo faça passa a não ser crime, ou por outra, o crime é do Estado ou da sociedade e, como não se pode condenar e prender nem um nem outro, a coisa fica por isso mesmo. Estou certo?

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    6. (argento) ... é, Fróes, não adianta questionar, Anônimos não têm Compromisso.

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    7. Isso mesmo Argento, é a tal da engenharia social, que sempre diz ser par o bem mas sempre resulta no mal.O mais impressionante no Sr. Anônimo é que a própria engenharia social não pode ser feita pelos indivíduos, e a sociedade fazendo engenharia social em si mesma sem a participação do indivíduo. É mole?

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  5. Fãnzoca do Estado-babá? Qual é a realidade da educação do Estado que você vive? Você acha que todo professor tem ensino superior no Brasil? Vou acreditar que você conhece a realidade da educação, porque fala como se conhecesse, ok. Sabe o que é um professor P1, P2 e P3? E sabe que em muitos casos o fato de educar é quase um favor que algumas pessoas fazem, nas zonas rurais e nas periferias desse país.
    Só me questiono se sua opinião também não culpa a vítima do estupro pelo crime? É CLARO!!!
    O anônimo Argento e o Outro (sei lá quem) parece que estão preso no sofismo grego até hoje. Um querendo separar Estado e Sociedade. Brilhante!!! Palmas, fez isso sozinho? Buscou um manual de Teoria Geral do Estado, falou, falou, falou, nada...Perfumaria! A pergunta continua gênios. De quem é a culpa?
    Espero do fundo do oração que vocês estejam em uma sala de aula, em uma universidade ou coisa parecida, porque seria um grande desperdício um conhecimento tão grande só para ficar, discutindo bizantinice.
    A CULPA EU SEI O QUE VÃO DIZER, ... É DA PUTA QUE OS PARIU!!!

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    1. (argento) ... o "anônimo Argento", identificado entre parêntesis, é o mesmo Argento que provocou o seu comprometimento - fui claro?. Eu gostei deste seu comentário, você, embora Anônimo, mostrou que tem Compromisso com o que escreve; só me permita uma observação: avaliou mal as coisas e os Compromissos daquilo que escrevemos aqui, mereceu meu Respeito.

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    2. "Sofismo"... tudo bem, é tão correto quanto "presidenta". Assim como "fãnzoca", onde o til se une ao "ene" para anasalar tanto a palavra que só um fanho será capaz de pronunciar. Sem falar na organização das ideias e no brilhante final.

      Efetivamente, meu caro anônimo, fica claro que você é um legítimo representante do que há de pior no corpo docente deste país.

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    3. "A história do surgimento de Estados veio de muito longe, na Grécia. Na época, os futuros estados eram chamados de “Polis”, habitado por moradores, cidadãos políticos executores da atividade cívica. Elas eram autônomas e construíam sua organização politica. Era a “Polis”, dos gregos, e a República, dos romanos, que traduziam a ideia de Estado, principalmente pelo aspecto do vínculo comunitário de ordem política e de cidadania".
      (http://www.estudopratico.com.br/surgimento-estado/)

      Estado e sociedade foram separados desde sempre, portanto o outro (sei lá quem) está corretíssimo em separar estado e sociedade.

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  6. Certa vez, um professor de primeiro semestre de curso superior se opôs a que um grupo de estudantes invadisse sua aula para dar trote em calouros. O grupo reuniu mais veteranos e cercou a sala de aula, com baderna. O professor só saiu da sala de aula quando a terminou... mais de uma hora após o prazo regulamentar.

    Ao sair, havia policiais, seguranças da Universidade e o Diretor... mas também havia um corredor polonês e o piso liso estava coberto com óleo. O professor saiu primeiro, ouvindo impropérios, mas ninguém o tocou. Alguns dos baderneiros mais exaltados foram identificados, mas NENHUMA PROVIDENCIA PREVENTIVA OU PUNIÇÃO foram cogitados.

    Analisem: enquanto estava dentro da sala de aula, o professor era a autoridade, ninguém entrou. Ao sair, a Autoridade deveria ser a do Diretor presente, que não a exerceu. O trote foi dado, embora já houvesse anteriormente uma proibição do Reitor.

    Consequência: pouco depois o professor (que conta a história) pediu aposentadoria. Houvesse recebido apoio, talvez chegasse aos setenta anos na sala de aula.

    (Anhangüera, do www.prosaepolitica.wordpress.com)

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  7. Isso é um absurdo! Quanta falta de respeito!

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