Até quando os salafrários Lula&Cia. vão continuar
impunes?
Da Agência CanalEnergia
A reforma da termelétrica Rio Madeira, que será doada à
Bolívia, foi interrompida por tempo indeterminado. A Justiça quer
esclarecimentos sobre os motivos que levaram o Brasil a realizar a
transferência de R$ 60 milhões sem contrapartidas. Na última quarta-feira, 6 de
maio, a 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal deferiu pedido
liminar em ação popular movida contra a União, Eletronorte, Eduardo Braga
(ministro das Minas e Energia) e Nelson Barbosa (ministro do Planejamento).
Os autores pedem, via liminar, a determinação do imediato
bloqueio de todo e qualquer ato de execução, em especial a transferência
bancária em favor da Eletronorte, no valor de R$ 60 milhões, em razão de acordo
bilateral com a Bolívia, impedindo os réus de realizarem quaisquer pagamentos
ou reformas dos “bens inservíveis” da térmica Rio Madeira, até o julgamento
final do processo.
A juíza federal Daniele Maranhão Costa, titular da 5ª Vara
Federal, afirmou, em sua decisão, que independentemente do instituto utilizado
pelo país, se cessão, de forma gratuita ou não, há necessidade de melhores
esclarecimentos acerca da razão que levou o Brasil a destinar R$ 60 milhões à
reforma de “bens inservíveis” e cedidos a outro país, de maneira unilateral e
sem contrapartida objetiva.
A usina térmica Rio Madeira (90MW) pertence à Eletronorte.
Inaugurada em 1989, foi uma das responsáveis por abastecer os estados de
Rondônia e Acre por 20 anos. A usina foi desativada em outubro de 2009, quando
o Estado de Rondônia foi conectado ao Sistema Interligado Nacional. Antes de
doá-la, a Eletronorte vai converter a usina para gás natural, combustível
abundante na Bolívia.
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