Escrito por Walter Williams no The Patriot Post e traduzido
por Flávio Ghetti para o Mídia Sem Máscara.
Williams é professor honorário de economia da George Mason
University e autor de sete livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais
de 140 jornais americanos.
Vigaristas e pessoas com pouco entendimento desejam que
acreditemos que os problemas atuais dos negros são o resultado continuado de um
legado de escravidão, pobreza e discriminação racial. O fato é que a maioria
das patologias sociais vistas nos bairros negros pobres é inteiramente nova na
história dos negros.
Hoje a esmagadora maioria das crianças negras são criadas em
famílias sob a responsabilidade de uma mãe solteira. Nos anos de 1880, três
quartos das famílias negras eram biparentais. Em 1925, 85% das famílias negras,
em Nova York, eram formadas por casais. Um estudo das famílias escravas no
século XIX descobriu que em três quartos das famílias todas as crianças tinham
o mesmo pai e a mesma mãe.
A taxa atual de ilegitimidade para crianças negras de aproximadamente
75% também é inteiramente nova. Em 1940 a ilegitimidade entre negros ficou em
14%. Cresceu para 25% em 1965, quando Daniel Patrick Moynihan escreveu “The
Negro Family: The Case for National Action” e foi amplamente denunciado como um
racista. Por volta de 1980, a taxa de ilegitimidade entre negros mais que
dobrou para 56%, e tem crescido desde então. Tanto durante a escravidão como
posteriormente na década de 1920, uma adolescente criando uma criança sem um
homem presente era raro entre os negros.
Muitas das patologias atuais vistas entre muitos negros é
uma consequência do estado de bem estar social (welfare state), que tem feito o
comportamento auto-destrutivo menos custoso para o indivíduo. Ter uma criança
sem o benefício do casamento é menos oneroso se a mãe recebe subsídios para
moradia, pagamentos da assistência social e programas de alimentação.
Adicionalmente, o estigma social associado à maternidade sem casamento
desapareceu. Famílias lideradas por mulheres, sejam negras ou brancas, são um
tíquete para a dependência e todos os seus problemas associados. Ignorado em
todas as discussões é o fato de que a taxa de pobreza entre os casados negros
tem estado em um dígito desde 1994.
O desemprego de jovens negros em algumas cidades é superior
a 50%. Mas o desemprego do jovem negro também é novo. Em 1948 a taxa de
desemprego para adolescentes negros era ligeiramente menor que a de sua contra
parte branca – 9,4% comparada a 10,2%. Durante aquele mesmo período, jovens
negros eram tão ativos, ou mais, na força de trabalho que os jovens brancos.
Desde 1960, ambas, a taxa de participação na força de trabalho e a taxa de
desemprego dos jovens negros, caíram para onde elas estão hoje. Por que? Os
empregadores discriminam racialmente mais hoje que antes? Os jovens negros de
antes eram mais habilidosos que os jovens brancos de então? A resposta a ambas
as questões é um grande não.
A lei do salário mínimo e outras regulações trabalhistas
cortam os degraus mais baixos da escada econômica. Coloque-se na posição do
empregador e pergunte-se: se devo pagar U$7,25 a hora – mais benefícios
obrigatórios, tais como Seguro Social e indenização de trabalhadores –
compensaria eu empregar um trabalhador que é tão desafortunado que suas
habilidades o capacitam a produzir apenas U$5 de valor por hora? Muitos
empregadores veem esta posição como uma proposição econômica desvantajosa.
Então, a lei do salário mínimo discrimina contra o emprego dos trabalhadores
menos qualificados, que são quase sempre jovens, particularmente jovens negros.
A pequena quantidade de dinheiro que um adolescente pode
ganhar num emprego de verão, de fim de semana ou depois da escola não é, nem de
longe, tão importante quanto as outras coisas que ele ganha de uma experiência
de trabalho precoce. Ele adquire habilidades e bons hábitos de trabalho, tais
como ser pontual, seguir ordens e respeitar supervisores. Em adição, há o
respeito próprio e o orgulho que o jovem conquista por ser financeiramente
semi-independente. Todos estes ganhos das experiências de trabalho precoce são
importantes para qualquer adolescente e ainda mais importante para os jovens
negros. Se adolescentes negros não estão aprendendo nada que fará deles
empregados mais valorizados no futuro, eles não aprenderão isto de suas péssimas
escolas, suas famílias disfuncionais ou de sua vizinhança tomada pelo crime.
Eles devem aprender isto no trabalho.
A maior parte dos problemas atuais de muitos negros são o
resultado de políticos e organizações de direitos civis usando o governo em
nome de ajudar os negros quando na verdade estão servindo a propósitos de
poderosos grupos de interesse.
Oi ,Turma do Toma mais uma!
ResponderExcluirVejam isso:
Nota urgente: ABGLT reaparece como organização apoiadora do golpe do Foro de São Paulo
http://gaysdedireita.blogspot.com.br/2015/03/nota-urgente-abglt-reaparece-como.html
A notícia está um pouco atrasada, mas não deixa de ser relevante. O marxismo tem como método apropriar-se das instituições, com ABGLT não foi diferente. Mas é necessário lembrar que ser homossexual não é ser marxista (burro), embora existam marxistas (burros) entre os homossexuais tanto quanto entre os heterossexuais. A Parada Gay pode inclusive libertar os homossexuais desse estigma, fazendo um grande protesto contra o PT e o Foro de São Paulo.
Excluir(argento) ... "A verdadeira tragédia negra", mais o vídeo do Malafaia sobre a Mentira, "maior" invenção do Diabo, é emblemático ... quem disse que a Mentira Tem Pernas Curtas enganou o Mundo inteiro ...
ResponderExcluir(argento) ... pré-ocupados com o trânsito, chegar ao trabalho, não ser despedido (é, tem emprego pra todos não!), assaltos, esfaqueamentos, saidinhas de banco, ... é, tá feia a coisa!. Quem vai ler o livro? ...
ResponderExcluir... da Folha Universal: "Ricos, porém escravos do vício, e segue à chamada da primeira página, mais da metade dos consumidores declarados de drogas pertencem à classe alta brasileira. Homem que ficou emtre a vida e a morte conta o que fez para se livrar - pagina 4"; três páginas inteiras falam do assunto, mostra pessoas, fotos e casos. Não importa de onde vem os dados, Importa (mais) que são "Ricos", importa (mais ainda) a AUTORIDADE de quem os expõe, para o "leitor Universal" é Verdade e pronto!
A folha da Universal tem um alvo definido, tem grande tiragem, deve custar uma fortuna, sai dos cofres da Universal, é vendido "de grátis" não só aos adeptos. Não importa, se os "cobres" caem no cofre ...
“A maior parte dos problemas atuais de muitos negros são o resultado de políticos e organizações de direitos civis usando o governo em nome de ajudar os negros quando na verdade estão servindo a propósitos de poderosos grupos de interesse”.
ResponderExcluirO texto é falacioso e “está servindo a propósitos de poderosos grupos de interesse”. Lamentavelmente existe uma campanha internacional contra o “estado de bem estar social”, inclusive culpando o “bem estar social” pela crise na Europa, quando em verdade acrise foi fabricada pela especulação financeira e imobiliária.
Primeiro é necessário lembrar que o “estado de bem estar social” que existe para o negro nos EUA é o mesmo que existe para o branco, segundo que o “estado de bem estar social” na Suécia é muito maior. Portanto tentar ligar o “estado de bem estar social” com os problemas dos negros é ridículo.
A escravidão acabou no século XIX e não pode ser relacionada com os problemas dos negros atualmente, mas também não faz sentido argumentar que os problemas com os negros não possuem relação com a sociedade, não pode ser esquecido que ocorreram muitas outras coisas depois da escravidão.
A questão deve ser abordada com um mínimo de responsabilidade (por ambos os lados), simplesmente culpar a escravidão ou o “bem estar social” é tentar tapar o Sol com a peneira. Se existem problemas em determinadas comunidades ou sociedades, é necessário investigar quais os fatores que contribuíram e que continuam contribuindo.
Sobre o desemprego dos jovens negros e brancos eram semelhantes em 1948, mas a oferta de trabalhos braçais também era maior, no entanto, não é segredo que os negros tiveram menor acesso às escolas e suas escolas eram de qualidade inferior as dos brancos. Portanto o índice de desemprego aumentou entre os negros jovens conforme diminuiu a oferta de trabalho para indivíduos com menor qualificação intelectual.
Outro detalhe importante é que, em 1948, o índice de desemprego era semelhante, mas os empregos dos negros eram menos remunerados, portanto eles tiveram menos oportunidades para se qualificarem. Como a oferta de empregos “inferiores” diminuiu e os negros tiveram menos oportunidades para se qualificarem, é óbvio que o índice de desemprego entre os negros aumentou.
A situação não deve ser analisada como negros e brancos, mas sim em como proporcionar oportunidades para os menos favorecidos, independentemente de cor, credo e etc.
(argento) ... boa análise.
Excluir(argento) ... https://www.youtube.com/watch?v=zoBpHaayomc ... dublado
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