Deu no Correio Braziliense
Em 2006, quando o nome de Luiz Edson Fachin entrou na lista
dos três favoritos para concorrer a uma vaga no Supremo Tribunal Federal, o
procurador do Estado do Paraná Luiz Henrique Bona Turra encaminhou
representação formal ao então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e ao
ministro da Justiça na época, Márcio Thomaz Bastos.
“Há, porém, fatos graves e sérios que desautorizam uma tal
figuração do dr. Luiz Edson Fachin entre as alternativas presidenciais ao cargo
de ministro do Supremo Tribunal Federal, daí a representação de caráter
preventivo ora formulada perante vossa excelência”, escreveu. O documento,
encaminhado à Presidência da República em 8 de março de 2006, ao qual o Correio
teve acesso, indica de maneira clara que o procurador do Estado não poderia
receber do próprio governo para fazer uma função que já é sua atribuição
funcional.
Na representação, Turra afirmava que Fachin não poderia
ocupar uma vaga no STF. E justificava: “Por haver-se feito beneficiário o dr.
Luiz Edson Fachin, que é também procurador do Estado do Paraná, de contrato de
honorários advocatícios celebrado com a Companhia Paranaense de Energia
(Copel), da qual é acionista majoritário controlador o Estado do Paraná”,
afirmou.
No documento, o procurador do Estado Turra faz uma comparação.
“Algo como um advogado da União ou um procurador da Fazenda Nacional perceber
honorários para emitir parecer relativo a uma consulta formulada pelo Banco do
Brasil ou pela Caixa Econômica Federal”, concluiu.
Reinaldo Azevedo tinha divulgado que o Lula não indicou o Fachin por achar que seria complicado devido às posições dele sobre MST e outras coisas, mas parece que não foi assim, Lula não indicou por que um procurador jogou água na fervura.
ResponderExcluirÉ provável que tenha sido a combinação dos dois fatores.
ResponderExcluir(argento) ... é, os tempos mudam ... http://super.abril.com.br/ciencia/prazer-suas-maos-444358.shtml ... "mudaram" o PT, LuLa, ZéSarnei, o café, o ovo (nem lembro mais se ovo tinha acento), longa lista ...
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