Carlos Vereza escreveu em sua página do Facebook que as
muitas doações feitas para a reconstrução da Notre Dame se devem ao fato de que
França só há gente honesta, que não desvia dinheiro e o povo confia, enquanto
aqui no Brasil não houve essa mobilização em torno do Museu Nacional porque
rouba-se muito e o povo desconfia.
Eu respondi e seguiu-se o “diálogo”:
RICARDO FROES Aí é que você se engana. Lá na França rouba-se,
e muito! Um exemplo é Sarcozy que em 2014 foi arguido por suspeitas de
corrupção ativa, tráfico de influência e violação do segredo de justiça, depois
de ter sido detido para averiguações e em 2018 foi detido pela polícia francesa
por financiamento ilegal de campanha e pela interferência da Líbia nas eleições
francesas de 2007. Outro exemplo é a criação da Fundação Louis Vuitton: dos
quase € 800 milhões gastos na obra inaugurada em 2014 supostamente doados por
Bernard Arnault, mais de € 600 milhões foram levantados ilegalmente via
incentivos fiscais federais. Fora o escândalo da Adidas e muitos outros.
CARLOS VEREZA E daí? Sua argumentação não elimina o fato de
que as pessoas doam para quem quiserem. Era só o que faltava: patrulha de
doações! Ora, citar a corrupção particular de alguns franceses, não oculta o
fato granítico, que no Brasil, em geral, as doações são desviadas!
RICARDO FROES E daí, o quê? Eu não argumentei nada além de
que também há corrupção na França. Não questionei doações em momento algum,
embora pudesse fazê-lo com propriedade, já que os franceses não gostam muito
desse tipo de coisa porque o ônus dessas doações acabam sempre recaindo sobre o
contribuinte. Ao que parece, o complexo do vira-lata atingiu você. É como disse
Nelson Rodrigues: “Por ‘complexo de vira-lata’ entendo eu a inferioridade em
que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O
brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade:
não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima.”
CARLOS VEREZA O complexo de vira-latas só atinge a quem não
se identifica com o próprio rosto, como é o seu caso. Além do covarde
anonimato, você se compraz em baixar até o rés do chão, íntimo seu, uma troca
de informações que poderiam trazer algum subsídio aos que acessam o face. Mas,
o que fazer, se, vez ou outra, espécimes como você, exemplo mais que citado por
Umberto Eco, ganham proeminência nos rabiscos digitais...Em tempo, anônima
figura: você já conseguiu seus três segundos de celebridade.
RICARDO FROES Primeiro, anônimo é o cacete! Fique sabendo
que eu botei essa caricatura anteontem em protesto porque fui censurado pelo
Facebook pela enésima vez. Meu nome é Ricardo Froes desde sempre e nunca fui um
“covarde anônimo”. Se você se desse ao trabalho de verificar minha página aqui,
você veria quem eu sou, minha foto, minha família, mulher, filhos e netos. Mas
não, sua paranoia em enxergar inimigos em toda parte o impede de raciocinar.
Você está se revelando um projeto de Olavo de Carvalho mal resolvido, com todos
os defeitos e nenhuma virtude. Ele, pelo menos, tem cultura. Aliás, Umberto Eco
é aquele que disse que disse que as “redes sociais deram voz a legião de
imbecis”, não é mesmo? Pois é, meu caro, você faz parte dela com todos os
deméritos.
E não é que ele me bloqueou?...
Ricardo não perca tempo com esse idiota
ResponderExcluirPerdi só um pouco...
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