domingo, 14 de abril de 2019

O mundo tá chato pra cacete! O Brasil mais ainda!


Os debiloides de esquerda (desculpem a redundância), que consideram como arte uma dança de roda de gente nua onde em vez das pessoas darem as mãos enfiam uma o dedo no furico da outra, um quadro retratando zoofilia explícita exibida para crianças e um homem nu sendo tocado por crianças, resolveram que Debret foi um criminoso que retratou a vida dos escravos no Brasil entre 1817 e 1831 por pura crueldade - só lembrando que Debret retratou não só a vida dos escravos como também o cotidiano da época, que englobava a aristocracia, a população em geral, os acontecimentos históricos do período anterior e nos anos seguintes à independência do País e muitas outras coisas.

Tantas fizeram esses debiloides que estão conseguindo que gente não menos idiota de galerias, embaixadas, bancos, residências oficiais e hotéis retirem essas obras que relembram “esse ponto tenebroso de nosso passado”, como diz Ascânio Seleme, outro panaca, hoje no Globo.

Eu só queria assinalar que se não fossem Debret, os demais membros da Missão Artística Francesa que ele integrava, Rugendas e outros grandes artistas que retrataram, entre outras coisas, os escravos, esses dementes não teriam os subsídios que têm hoje para deturpar a História e desenvolver suas teorias estapafúrdias sobre uma época em que a escravidão era perfeitamente normal, aceita e legal, o que não quer dizer que seria aceitável hoje e que muito menos algum de nós carregue alguma culpa ou tenha que pagar por isso, mesmo que esse pagamento seja apenas a privação de vermos as obras de Debret.

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