Os debiloides de esquerda (desculpem a redundância), que consideram
como arte uma dança de roda de gente nua onde em vez das pessoas darem as mãos
enfiam uma o dedo no furico da outra, um quadro retratando zoofilia explícita
exibida para crianças e um homem nu sendo tocado por crianças, resolveram que
Debret foi um criminoso que retratou a vida dos escravos no Brasil entre 1817 e
1831 por pura crueldade - só lembrando que Debret retratou não só a vida dos
escravos como também o cotidiano da época, que englobava a aristocracia, a
população em geral, os acontecimentos históricos do período anterior e nos anos
seguintes à independência do País e muitas outras coisas.
Tantas fizeram esses debiloides que estão conseguindo que
gente não menos idiota de galerias, embaixadas, bancos, residências oficiais e
hotéis retirem essas obras que relembram “esse ponto tenebroso de nosso passado”,
como diz Ascânio Seleme, outro panaca, hoje no Globo.
Eu só queria assinalar que se não fossem Debret, os demais
membros da Missão Artística Francesa que ele integrava, Rugendas e outros
grandes artistas que retrataram, entre outras coisas, os escravos, esses
dementes não teriam os subsídios que têm hoje para deturpar a História e
desenvolver suas teorias estapafúrdias sobre uma época em que a escravidão era
perfeitamente normal, aceita e legal, o que não quer dizer que seria aceitável
hoje e que muito menos algum de nós carregue alguma culpa ou tenha que pagar
por isso, mesmo que esse pagamento seja apenas a privação de vermos as obras de
Debret.
Perfeito, ilustre. Matou a pau.
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