quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O guia definitivo do legado de Obama, em números

Paulo Figueiredo Filho

Obama está dando tchau e o clima na grande mídia brasileira e na imprensa esquerdista americana é de velório. Nas últimas semanas foi impossível não ligar a TV em qualquer noticiário, ou abrir qualquer jornal, sem assistir reportagens em tom nostálgico sobre o presidente progressista que recuperou a economia americana, tornou a saúde e educação mais acessíveis e a América mais justa.

Mas... a verdade teima em discordar da imprensa: Obama foi um desastre econômico para os EUA que se aproxima das proporções de FDR e Jimmy Carter. Obama foi um tsunami nos sistemas de saúde e educação americanos. Obama é impopular e foi um cataclisma político sem precedentes para o seu partido.

Não acredite em mim e veja você mesmo. Vamos a alguns NÚMEROS da administração Obama que você com certeza não verá na GloboNews ou qualquer órgão de imprensa brasileiro, mas que todo jornalista decente deveria estar informando se não tivesse ideologicamente comprometido. Todos com suas respectivas fontes para que você possa ir lá e checar diretamente.

NA ECONOMIA:
US$ 19.9 Trilhões: É o tamanho da montanha de dívida pública que Obama vai deixar. (“Daily History Of The Debt,” U.S. Department Of Treasury, 12/23/16).
US$ 9.2 Trilhões: É o aumento na dívida desde que o Obama tomou posse. (idem).
87%: O aumento na dívida pública desde que Obama assumiu. (“Daily History Of The Debt,” U.S. Department Of Treasury, Accessed 12/23/16)
US$750 Bilhões: O déficit comercial americano apenas no último ano (U.S. Census Bureau, 12/27/16)
US$ 99 bilhões: O crescimento ANUAL do déficit comercial com a China desde que Obama assumiu. (“Trade In Goods With China,” U.S. Census Bureau, 12/27/16)
US$ 0.19: A QUEDA na média dos salários POR HORA desde que Obama tomou posse. (“State Of Working America Data Library,” Economic Policy Institute, Accessed 12/27/16)
301.000: Número de empregos em fábricas perdidos desde que Obama assumiu.(Bureau Of Labor Statistics, Accessed 12/2/16)
5%: A redução no número de americanos que se identificam como "classe-média" desde que Obama tomou posse. (Frank Newport, “Americans’ Identification As Middle Class Edges Back Up,” Gallup, 12/15/16)
4%: Queda no número de americanos que possuem casa própria desde que Obama assumiu. (“State Of Working America Data Library,” Economic Policy Institute, 12/27/16)
2%: A magra média de crescimento do PIB americano na Era Obama. (Larry Light, “Obama’s 8-Year Economic Legacy: A Mixed Bag,” CBS, 12/23/16)

REGULAÇÕES:
US$ 870.3 Bilhões: O custo econômico estimado de todas as novas regulações e regras (burocracia) criadas desde que Obama se tornou presidente. (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, 12/27/16)
2.998: O número de novas regulações criadas desde que Obama assumiu (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, Accessed 12/27/16)
583 milhões: Horas de americanos preenchendo papelada para lidar apenas com as novas regras, regulações e burocraciadas criadas na administração Obama.(“Regulation Rodeo,” American Action Forum, 12/27/16)
US$ 344 Bilhões: O custo econômico estimado apenas pelas novas regulações ambientais na era Obama. (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, Accessed 12/27/16).
US$ 292 Bilhões: O custo econômico projetado para implementação das medidas de "energia limpa" da administração Obama. (H. Sterling Burnett, “Economic Analysis of Clean Power Plan Shows High Cost, Minimal Benefits,” The Heartland Institute, 12/2/15)
280.000: Número de postos de trabalho que devem ser fechados apenas com uma nova legislação ambiental "Stream Protection Rule". (“Economic Analysis Of Proposed Stream Protection Rule,” Ramboll Environ, 10/15)
11-14%: O aumento médio para os consumidores dos custos de energia por conta da nova regulação "Clean Power Plan" criada por Obama. (H. Sterling Burnett, “Economic Analysis of Clean Power Plan Shows High Cost, Minimal Benefits,” The Heartland Institute, 12/2/15)

SAÚDE:
US$ 1 Trilhão: o aumento de impostos do ObamaCare em uma década (“ObamaCare: Trillion Dollar Tax Hike That Hurts Small Businesses,” U.S. House Of Representatives Committee On Ways And Means, 3/31/16)
US$ 377 Bilhões: O aumento de impostos por conta do ObamaCare que afaram exclusivamente a classe média. (Glenn Kessler, “Does ‘Obamacare’ Have $1 Trillion In Tax Hikes, Aimed At The Middle Class,” The Washington Post, 3/12/13)
2.3 Milhões: O número de americanos que no ano que vem só terão UMA opção de seguro de saúde no ano que vem por causa do ObamaCare. (Cynthia Cox And Ashley Semanskee, Preliminary Date on Insurer Exits And Entrants In 2017 Affordable Care Act Marketplaces, Kaiser Family Foundation, 8/28/16)
41: Estados que viram aumento nas "franquias" dos seguros de saúde apenas em 2016 por conta do ObamaCare. (Nathan Nascimento, “The Latest Problem Under The Affordable Care Act: Deductibles,” The National Review, 04/12/16)

EDUCAÇÃO SUPERIOR:
US$ 690 Bilhões: O aumento na dívida dos estudantes via crédito estudantil desde que Obama assumiu. (“Student Loans Owned And Securitized, Outstanding,” Federal Reserve Bank Of St. Louis, 12/27/16)
98%: O aumento percentual de débito estudantil desde que Obama assumiu. (“Student Loans Owned And Securitized, Outstanding,” Federal Reserve Bank Of St. Louis, 12/27/16)
US$ 8.390: A média de aumento dos custos nos cursos universitários públicos desde que Obama assumiu. (“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)
28%: O aumento médio dos custos para alunos de universidades públicas na Era Obama. (“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)
23%: O aumento na média dos custos para alunos de universidades privadas na Era Obama.(“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)

IMIGRAÇÃO ILEGAL E POLÍTICA EXTERNA:
82.288: Número de imigrantes ilegais CRIMINOSOS soltos pela administração Obama apenas de 2013 a 2015. (Maria Sacchetti, “Criminal Immigrants Reoffend At High Rates Than ICE Has Suggested,” The Boston Globe, 6/4/16)
5.000: Número de imigrantes ilegais A MENOS deportados no último ano pela administração Obama. (Rafael Bernal, “Deportations Under Obama Could Hit 10-Year Low,” The Hill, 8/31/16)
US$ 400 Milhões: Foi quanto Obama pagou ao Irã para a liberação de prisioneiros desse país patrocinador do terrorismo. (Elise Labott, Nicole Gaouette and Kevin Liptak, “US Sent Plane With $400 Million In Cash To Iran,” CNN, 8/4/16)
2 Milhões: O número de empregos que os EUA devem perder por conta do acordo Trans-Pacífico patrocinado e negociado por Obama. (Robert E. Scott and Elizabeth Glass, “Trans-Pacific Partnership, Currency Manipulation, Trade, And Jobs,” Economic Policy Institute, 3/3/16)

LEGADO POLÍTICO:
717: É o número de "Deputados Estaduais" que o Partido Democrata perdeu pelo país desde que Obama assumiu. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)
231: É o número de "Senadores do Estado" [Nota: nos EUA, estados também tem duas casas] que o Partido Democrata perdeu na Era Obama. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)
63: Cadeiras perdidas pelo Partido Democrata na Câmara na Era Obama (Jennifer E. Manning, “Membership Of The 111th Congress: A Profile,” Congressional Research Service, 12/23/09; “House Election Results,” The New York Times, 12/19/16)
18: O número de Assembléias Legislativas Estaduais a MENOS que o Partido Democrata passou a controlar na Era Obama. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)
12: O número de governadores a MENOS do Partido Democrata desde que Obama assumiu. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; Jennifer Duffy, “Governors: 2017/2018 Race Ratings,” The Cook Political Report, 12/2/16)
12: Senadores a MENOS que o Partido Democrata tem no Senado desde que Obama assumiu. (Jennifer E. Manning, “Membership Of The 111th Congress: A Profile,” Congressional Research Service, 12/23/09; “House Election Results,” The New York Times, 12/19/16)
0: O número de candidatos a presidência que foram eleitos defendendo o legado de Obama. (The American People, 11/8/16)

Goodbye, dear.

Livremente adaptado de: By numbers, Obama’s legacy of failure


9 comentários:

  1. Nada a ver com o post. E perguntar não ofende...
    Cadê os comentários na coluna da direita?

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    1. As vezes os comentários não aparecem, já vi acontecer muitas vezes. Recarregando a página ou saindo e entrando novamente costuma fazer eles aparecerem.

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  2. Apresentar números elevados é uma maneira fácil de impressionar o público, tando quando são números ruins como quando são números bons, mas analisar com propriedade exige mais que meros números. Não pretendo fazer a defesa do Obana, vou apenas mostrar as informações relacionadas aos números, nem sempre podem ser atribuídas ao Obama.

    1. A diminuição do Partido Democrata: Obama não pode ser responsabilizado por uma razão muito simples, ele venceu as duas eleições que disputou, com a ilary, o partido aumentou o número de congressistas, mas não elegeu a candidata à presidência. Outra informação importante, é que o Trump teve grande oposição dentro do Partido Republicano e também atacou o próprio partido durante a campanha. Resumindo, a dinâmica da política nos EUA não permite fazer uma relação entre o candidato ao executivo e os candidatos ao legislativo.

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  3. 2. Empregos perdidos: Obama assumiu em 2009, em 2008 eclodiu uma das maiores crises da história, alguns dizem que é a maior outros que é a segunda maior. Agora vamos lembrar que os “números” do governo Bush mostram um governo maravilhoso, mas que entrego ao sucessor um país despencando no abismo. Durante o governo Bush, as três maiores indústrias automobilísticas precisaram ser socorridas pelo governo e a Toyota assumiu o lugar de maior empresa do ramo, superando primeiro a Ford e depois a GMC.

    A bolha financeira criada pelo governo Bush conseguiu remanejar esses empregos, mas em verdade foi apenas o adiamento do desemprego. Outro fator é que a dinâmica da economia atual, devido ao desenvolvimento tecnológico,, extingue empregos. E não se trata de extinguir vagas, os empregos deixam de existir para sempre, pois aquela atividade não será mais necessária. Isso acontece no mundo inteiro, independentemente de crise econômica, os únicos países que possuem planejamento para lidar com essa situação são os escandinavos.

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  4. 3. Queda no índice de americanos com casa própria: isso não precisa nem fazer /esforço para entender, pois a bolha financeira que causou a crise de 2008 começou justamente com a bolha imobiliária, onde os imóveis foram valorizados artificialmente para as pessoas renovarem as hipotecas por valores acima do que realmente valia o imóvel, assim criaram artificialmente um crescimento no mercado imobiliário, que levou pessoas a investirem em imóveis de fato, porém pagando por esses imóveis mais do que eles valiam. O resultado foi um efeito em cascata e um círculo vicioso, cujas consequências serão sentidas por mais alguns anos.

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  5. 4. Déficit público: A marca registrada do governo Clinton, foi justamente o controle do déficit público, que começou no governo Reagan, se agravou no governo Bush pai, foi isso que fez ele perder a reeleição. Clinton apresentou ao público americano, e do mundo inteiro, uma situação de déficit zero, sem fazer nenhuma propaganda política de austeridade. Bush filho recebeu o país com um déficit insignificante, tanto que nem era assunto em lugar nenhum, entregou o país com um déficit de 10 trilhões. Agora observe as diferenças, o déficit durante o governo Bush filho cresceu tanto quando o déficit no governo Obama, com uma diferença: Bush pegou o país com a economia crescendo com estabilidade, Obama pegou o país com uma das maiores crises da história.

    Muito bem, as vendas de final de ano mostraram os melhores resultados dos últimos oito ou dez anos, isso não significa que a economia está recuperada, mas não deixa dúvidas que está em plena recuperação. O mais incrível é que tem pessoas divulgando na internet, que esses resultados positivos foram causados pela eleição do Donald Trump, como se fosse possível aumentar o dinheiro no bolso da população, apenas vencendo a eleição. Agora vamos direto ao ponto, Obama aumentou o déficit para enfrentar uma crise histórica que não foi causada por ele e ninguém apresentou outra maneira, nem melhor ou pior, para enfrentar a crise. Qual a explicação para o crescimento do déficit durante o governo Bush filho, se os índices mostravam um paraíso econômico no mundo, que teria sido criado justamente pelos EUA?

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  6. 5. A quantidade de regulamentações que ocorreram DURANTE o governo Obama, não são necessariamente regulamentações PROMOVIDAS pelo Obama. Além do mais as regulamentações não são feitas por decretos, necessitam que aprovação no congresso, cuja maioria é do Partido Republicano. O que importa não é a quantidade de regulamentações, mas se elas são ou não necessárias. No caso da crise de 2008, ela só foi possível porque promoveram DESregulamentações, ou seja, revogaram as regulamentações que foram feitas justamente para evitar outra crise como a de 1929. Obama ressuscitou essas regulamentações e Trump já anunciou que vai revogar novamente. Portanto suponho que o Trump tem a intenção deliberada de provocar outra crise. Também não vamos esquecer que vivemos em um mundo que está em constante transformação e sempre surgem novas situações que necessitam regulamentação, como no caso do Uber.

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