segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Metido a justiceiro, irresponsável ou carente de um psiquiatra?


Na praia, minha esposa, minha amiga-irmã, minha nora, meu filho mais velho e dois netos. Tudo às mil maravilhas. Mar sem ondas, vento Leste amenizando o Sol e relativamente pouca gente. Paraíso.

Eis que surge um rapaz que coloca suas tralhas na cadeira do meu filho, que estava na água com meus netos. Um vendedor de cigarros a varejo e de “seda” para enrolar fumo, mas que, por óbvio, vende maconha, coca e deus sabe o que mais. Conheço essa gente há décadas. Tudo bem, fiquei na minha porque sabia que era apenas um descanso e ele ia retirá-las rapidinho. Cansei de relevar esse tipo de coisa com todos os tipos de ambulantes que aproveitavam a sombra da minha barraca para dar uma descansada, um mergulho. Não é mole ser vendedor de qualquer coisa na praia.

Só que, um minuto depois chega um “sócio” dele fumando um cigarro de maconha que faz a mesma coisa, botando suas tralhas na cadeira. Não prestou. Pedi que retirassem tudo da cadeira, incisivamente, mas sem agressão. O que estava fumando achou que eu fui muito indelicado e saiu esbravejando com sua bagana. Até então sentado, levantei e, aí sim, perdi a “elegância” esbravejando para que ele fosse fumar maconha em outro lugar, mas o sujeito resolveu fazer picuinha, sentou-se atrás da minha nora e começou a dar vastas baforadas. Reiterei a “ordem”: “vá fumar longe daqui”.

Nisso, o outro resolveu tomar as dores do companheiro e pegou a bagana para fumar, me afrontando, mas quando levou o cigarro à boca levou um direto do velho abusado que vos narra essa história. Reagiu, mas não me atingiu e, graças à turma do deixa-disso, escapei de levar uma coça, mas fiquei com um souvenir: a marca de dois dentes dele na minha mão.

Até agora não consegui avaliar a situação. Os que interferiram acharam que eu não deveria me meter com “essa gente”, outros, que se omitiram na hora, acharam que eu agi bem e meu filho ficou magoado por não ter visto e nem sido “acionado”.

Sim, fui imprudente, mas é da minha índole. Não consigo ser passivo em nenhuma circunstância que envolva minha família e meus amigos. Não aguento, aos 66 anos, um gato pelo rabo, mas vou morrer sendo assim.

Por isso a pergunta do título: metido a justiceiro, irresponsável ou carente de um psiquiatra?

P.S.: se houvesse policiamento nada disso teria acontecido. O Rio está entregue ao banditismo.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A balela das "usinas" de dessalinização da Embrapa no Nordeste




André Trigueiro escreveu um artigo que anda fazendo sucesso entre as capivaras para quem um traque do Bolsonaro vira uma bomba atômica. O básico é o seguinte:

“A primeira missão dada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para seu ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, foi buscar em Israel soluções para a seca do Nordeste, como por exemplo, usinas de dessalinização que pudessem tratar a água salobra da região. Busca-se fora do país uma solução que, na verdade, já vem sendo aplicada desde 2004 - com tecnologia nacional chancelada pela Embrapa - e que já resultou na instalação de 244 sistemas de dessalinização no Ceará, 44 na Paraíba, 29 no Sergipe, 10 no Piauí, 68 no Rio Grande do Norte, 45 em Alagoas, e 145 na Bahia.
(...)
Investir em usinas de dessalinização de grande porte por aqui poderia até ser uma opção se o Brasil esgotasse primeiro outras alternativas, principalmente, a exploração da água de reuso.”

Então eu gostaria que o André Trigueiro me respondesse quantas entre essas 585 traquitandas de dessalinização estão realmente funcionando e a quantas pessoas elas atendem, já que pela foto mostrando uma “usina” nota-se que ela mal dá para uma família e o Nordeste tem 35 milhões de pessoas sofrendo com a seca. As capivaras dizem que elas abastecem 250 mil pessoas. Então tá. Primeiro que, nesse ritmo, com 585 “usinas” instaladas em 14 anos - 42 por ano -, desconsiderando o crescimento demográfico, o Nordeste só vai ficar livre da seca no ano de 2144! Em segundo lugar eu duvido que cada uma dessas geringonças consiga atender às necessidades de 427 pessoas.

Outra coisa: qual o milagre a ser feito para possibilitar a exploração da água de reuso quando não há nem água para uso, a urina do nordestino já sai em pó e eles andam limpando a bunda com espanador?

Na outra foto, Sorek, uma das usinas de dessalinização de osmose reversa de Israel, que fica localizada a 15 quilômetros ao sul de Tel Aviv e produz 624.000 m³ por dia de água doce, o que representa 7,23 m³/s, suficientes para abastecer uma cidade com 2 milhões de habitantes.

Israel tem mais de 400 usinas de dessalinização.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Governo espanhol afirma que o culpado pela baixa natalidade é o cu



Sob o lema “Por aí não, patife”, o governo da Espanha lançou uma campanha para aumentar a taxa de natalidade. De acordo com um estudo recente, a diminuição das gravidezes deve-se ao uso do cu como o local preferido para a relação sexual. No entanto, a comunidade científica adverte que essa prática não favorece a taxa de natalidade.

Bom, levando em consideração que a Miss Espanha é homem, não é de se estranhar...


Vão interrogar o motorista do Flavio Bolsonaro amanhã. Mas e os outros?


Tudo bem, tem mais é que investigar o Queiroz mesmo, o quanto antes, até mesmo para evitar esse mal-estar e mais especulações da imprensa. E que se puna o culpado, seja ele quem for.

O que não dá para entender é a prioridade, já que Flavio está em 17º lugar entre os 20 deputados cujos assessores fizeram movimentações suspeitas na lista encabeçada pelos assessores de André Ceciliano, deputado do PT, com movimentações de quase R$ 50 milhões, 38 vezes maiores que a de Queiroz.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Fala sério, Bolsonaro! Uma ministra demente é demais!

“Jesus Cristo começou a subir no pé de goiaba (...) Não sobe Jesus, você não sabe subir em pé de goiaba!” Dalmares Alves, futura ministra dos Direitos Humanos e outros penduricalhos.


Chico Buarque, o carola



Chico Buarque, mundialmente conhecido pelas suas profundas convicções católicas, foi ter ao seu xará de batina para fazer queixa da “judicialização seletiva da política” no Brasil, entregando-lhe um cartapácio de cem páginas.

Mas resta uma dúvida: o que é que o Papa Chico tem a ver com isso, mesmo se for considerado como um chefe de estado?

Muito dinheiro - boa parte vindo da Lei Rouanet - e falta do que fazer dá nisso.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Paulo Pimenta: cala tua boca e separa tua escova de dentes que teu lugar é na cadeia!

“Isso é um escândalo gravíssimo. Nós estamos falando da família do presidente eleito. Nós estamos falando de um assessor do gabinete dele que era o caixa, que movimentou em 12 meses mais de R$ 1,2 milhões. Essa história está muito esquisita.” Paulo Pimenta, bobo alegre, capacho de Lula e depufede do PT.

Só que ele, em vez de se preocupar com R$ 24 mil pagos em seis vezes com cheques nominais por um cara que não é assessor do Presidente eleito, mas sim o foi de seu filho, deveria cuidar da sua própria vida, como CONDENADO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EM 2ª INSTÂNCIA, já que, mais dia, menos dia vai acabar no xilindró.



O jornalismo tendencioso está com os dias contados


Bernardo Mello Franco, de O Globo, há mais de um ano tem se dedicado com afinco a tentar demolir Jair Bolsonaro. Sem sucesso, é claro. Esse sujeito asqueroso faz parte da gangue de jornalistas que distorcem e criam fatos de forma que eles se adaptem às notícias que inventam e às suas opiniões tendenciosas vergonhosamente negociadas durante esses 16 anos de poder da esquerda.

A ele eu dirijo a pergunta de JR Guzzo: “Quem é Rosa Weber para dar lição de moral a alguém?”

E prossegue Guzzo: “Antes de abrir a boca para falar o que é certo ou errado, ela deveria se lembrar que faz parte do STF, onde desfruta da companhia de Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e outros gigantes da virtude nacional. Por que não se cala?”

Bernardo e o resto da gangue hoje choram lágrimas de esguicho porque a mamata acabou e porque não há críticas a um governo que nem começou passíveis de serem relevadas. Sem ter o que dizer, apegam-se a merrecas e futilidades da vida de Bolsonaro na esperança de serem reconhecidos por um público a cada dia menor, já que a defesa da política e dos políticos preferidos dessa récua ficou impraticável em função do fracasso da primeira e das evidências criminais contra os segundos.

Pode ser que gente como Bernardo sobreviva insistindo no mesmo tipo de jornalismo faccioso, mas é por pouco tempo. Os otários estão escasseando!

Políticos do PT, MDB, PP e PSDB recebiam propinas entre US$ 0,10 e US$ 2 por barril de petróleo negociado na Petrobras


A irmandade do suborno - José Casado

Todo dia a Petrobras compra e vende petróleo e derivados no mercado mundial. Durante a última década e meia, negociou em média 400 mil barris a cada jornada de 24 horas, a preços variáveis.

Agora descobriu-se que parte dessas transações não teve qualquer registro e deu prejuízos à empresa estatal, mediante subornos pagos a funcionários, intermediários, políticos do PT, MDB, Progressistas (antigo PP) e do PSDB.

Eles receberam propinas entre dez centavos e US$ 2 por barril de petróleo e derivados nas negociações diárias, com pagamento à vista, e em contratos de longo prazo — mostram os novos processos abertos na Operação Lava-Jato.

O grupo fazia a Petrobras comprar a preços acima de mercado e a vender a preços mais baratos. Numa negociação de 300 mil barris, por exemplo, acertavam com o cliente estrangeiro “comissão” de US$ 1 por barril e embolsavam US$ 300 mil. Chegaram a “sumir” com 17,5 mil toneladas métricas de combustível da estatal embarcadas em três navios. Em 2012, celebraram o recorde de US$ 2 de propina sobre uma carga levada a Fortaleza.

A Petrobras não consegue dimensionar suas perdas na área, onde obtém dois terços do seu faturamento. Contou ao Ministério Público, em abril: “Não é possível localizar todas as aprovações (dos gestores), visto que algumas ocorreram em despachos presenciais ou por telefone, principalmente para os casos mais antigos.” São 15 anos de contratos informais, diários, sem controle de auditores e de órgãos como CVM e TCU.

Entre os principais beneficiários se destacam três trading companies, irmãs na hegemonia sobre o mercado mundial de petróleo e derivados. Vitol, Trafigura e Glencore somam receitas de quase US$ 500 bilhões por ano, seis vezes mais que a estatal brasileira, equivalente ao PIB de Minas. Os processos deixam claro que “a alta cúpula dessas empresas tinha total consciência do que estava ocorrendo”. Devem ir a julgamento no Brasil, nos Estados Unidos e na Suíça.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Para quem gosta de História Do Brasil (e para quem acha que a Proclamação da República foi um bom negócio)


Fontes: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho

• Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta.
Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo à educação, à construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas, que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.

• A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).

• (1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.

• (1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.

• (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.

• (1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.

• (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.

• (1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.

• (1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.

• (1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.

• A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano, quanto para falar mal do nosso Imperador.

"Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" , conta o historiador José Murilo de Carvalho.

Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.

• O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

• Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

• Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

• D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente.
• A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.

• D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.

• Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.

• A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

• D. Pedro II era um Grande Templário amigo pessoal de Don Antonio de Sousa Fontes 50º Grão Mestre da OSMTH Magnum Magisterium

• D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele. Foi o que “roubou” do Brasil!


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Lei Rouanet, um engana-trouxa, financiou A MERDA (uma delas...)


No site do Ministério da Cultura tem uma parte que tenta esclarecer os “mitos e verdades” sobre a Lei Rouanet. Um dos “mitos” citados é que “a Lei Rouanet favorece os grandes produtores culturais e artistas famosos”. A tentativa de desmitificar é a seguinte:

“Os projetos são propostos pela sociedade e a decisão sobre o financiamento é de pessoas jurídicas e físicas. Pequenos proponentes, produtores e artistas iniciantes, podem dispor de outras modalidades de financiamento, como os editais. Mesmo assim centenas de projetos também são apoiados pela Lei Rouanet.”

Ou seja, a escolha sendo do financiador é mais que lógico que ele procure um artista que lhe dê retorno. Ninguém vai patrocinar um Zé das Couves quando pode patrocinar um Caetano, por exemplo. Portanto, essa falta de direcionamento do MinC acaba não incentivando xongas, já que na própria tentativa de desmitificação há a clara recomendação aos “pequenos proponentes, produtores e artistas iniciantes” para que batam em outra freguesia, apesar da afirmação de que “centenas de projetos” desses iniciantes “também são apoiados” - só que não recebem retorno.

Como se pode concluir, essa lei é um engana-trouxa que, sem a menor dúvida, só ajuda a quem não precisa ser ajudado, fato que colabora decisivamente para a estagnação cultural e prova que sua proposta é uma balela que funciona ao contrário.

E para não dizerem que não falei de flores, falo do adubo. Pois é, em 2015 o MinC aprovou um projeto de financiamento para A MERDA do seu Alexandre Brazil da Silva no valor de R$ 629.750,00. E fosse lá o que fosse, apesar dos pesares, A MERDA conseguiu captar 300 mil pratas! Afinal, se teve gente pra financiar a campanha do Haddad, por que não financiar A MERDA?

Ah, Bolsonaro, não te invejo. Vais ter um trabalho danado para transformar o Brasil de hoje - que é uma piada de mau gosto - em alguma coisa mais séria.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A pantomima da "ofensa" ao STF


Dias Toffoli, ora presidente do Supremo, resolveu reforçar a pantomima de Lewandowski e pediu providências à Procuradoria Geral da República e ao Ministério de Segurança Pública quanto às “ofensas dirigidas ao Supremo Tribunal Federal” por Cristiano Caiado de Acioli.

Primeiro eu gostaria de recomendar aos mequetrefes togados envolvidos que pelo menos estudem para não dizer asneiras, já que foram nomeados ministros sem a mínima condição de serem sequer rábulas de porta de cadeia, pois não existe a figura jurídica da ofensa a um órgão. A ofensa - ou injúria - só é considerada como tal se dirigida a uma pessoa.

Em segundo lugar, mesmo que essa aberração seja considerada e transformada por alguma chicana em ofensa pessoal – o que eu acho difícil –, o Código Penal também diz em seu Artigo 140 que “o juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria”. Ora, cidadão nenhum precisa ter “notório saber” para concluir que as provocações vindas dos membros do STF são um fato corriqueiro através das suas atitudes e sentenças que diariamente ofendem o povo, agridem o bom senso e atropelam a Justiça.

Considerando que Cristiano Caiado de Acioli representou milhões de brasileiros de bem que compartilham da mesma opinião e considerando que as acusações a ele são absolutamente sem fundamento jurídico, conclui-se que o caso criado não passa de uma grande palhaçada – mais uma – perpetrada por figuras sem mérito nenhum para serem investidas de tantos poderes, com o agravante de muitas vezes serem extrapolados pelos mesmos, como o fez Lewandowski.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

ONU, um desserviço ao mundo


A ONU, a cada dia que passa, se supera em inutilidades e absurdos. Eu gostaria que alguém me explicasse o que a “24th Conference of the Parties to the United Nations Framework Convention on Climate Change”, que trata do “MEIO AMBIENTE”, tem a ver com “IGUALDADE DE GÊNERO”.

Lewandowski não se envergonha


Sobre episódio do avião, Ricardo Lewandowski informou por sua assessoria que ao presenciar ato de injúria ao STF, o ministro sentiu-se no dever funcional de proteger instituição, acionando a autoridade policial para que apurasse eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei.

Então vejamos o que diz o Código Penal sobre Injúria:

“Art. 140 - Injuriar ALGUÉM, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.”

Ou seja, a injúria só pode ser cometida contra uma pessoa, e como o rapaz citou apenas o SFT, não se referindo a ninguém em especial, Lewandowski cometeu abuso de autoridade e mais uma vez atropelou o Direito.

Ou seja, Lewandowski é uma vergonha!

sábado, 1 de dezembro de 2018

Militares e militantes - Nelson Motta


Por todos os motivos, minha geração ficou traumatizada com militares e passou toda essa raiva, medo e antagonismo às gerações seguintes por associá-los à memória dolorosa da ditadura. Mas, com a democratização e sua correta atuação, as Forças Armadas ganharam prestígio e popularidade e hoje são a instituição em que a população mais confia. E os políticos, a menos confiável.

Elas são uma das instituições mais democráticas do país, na igualdade de oportunidades para brancos e pretos, pobres e ricos, homens e mulheres, crentes e ateus, com suas promoções, responsabilidades e salários baseados no mérito e em resultados. Garantem estudos de qualidade e cursos de especialização, formam bons profissionais no princípio da disciplina e da hierarquia, da ética e da disposição de servir ao país.

Depois de toda a desilusão com ministros políticos e os estragos que fizeram, por que não tentar militares com formação, especializações e experiências que os capacitem a ocupar uma pasta-chave como a Infraestrutura? Justamente onde abundam as ratazanas que se alimentam de obras públicas, propinas e concorrências fajutas, onde obras fantasmas, sem sair do papel, consomem milhões e enriquecem uns poucos, como o trem-bala de Dilma, como as milhares de obras paradas pelo país. O ideal é um general para comandar com mão de ferro essa missão contra a corrupção sistêmica e pela melhoria das obras públicas.

Para parlamentares chantagistas e empresários gulosos habituados a lidar com políticos habilidosos no caminho das verbas e dos contratos, negociar com um general durão na Secretaria de Governo vai ser osso. E certamente é muito mais raro flagrar um corrupto entre militares do que entre políticos e empresários, como temos visto.

Será que militares com boa formação não serão mais adequados e eficientes no governo do que sindicalistas ligados a partidos? Mas militares qualificados em cargos de comando do governo não significam nenhuma militarização do país, só o descrédito e a raiva do poder político civil.