O leitor deve sempre se questionar em relação aos dados
estatísticos do movimento LGBT. Geralmente demonstram distorções explícitas.
Fábio Martins
O grupo gay da Bahia presidido por Luiz Mott, aquele que é a
favor da descriminalização da pedofilia e autor do conto (Meu Menino Ideal),
que conta o tipo de menino - criança - que mais lhe atrai sexualmente, deu
recentemente entrevista ao Diário do Nordeste relatando horrorizado o fato de
ter havido número recorde na morte de homossexuais no Brasil, em 2015. Ao total
foram vitimados 318 homossexuais no país.
Mott atribui o aumento nas mortes de gays ao avanço do
pensamento neoliberal e a agenda de direita. Mas ele “esquece” de dizer que na
era PT, o número de assassinatos de gays já vinha em uma crescente.
O movimento gay da Bahia só não pode, e nunca poderá
atribuir as mortes citadas a uma escalada de homofobia. Afinal, para eles toda
morte de um gay é precedida de uma conduta homofóbica. Conduta esta que nem
sempre está efetivamente presente na ação. Este mesmo movimento não diz que
entre os 318 vitimados, há aqueles que foram mortos por outros homossexuais,
seja briga de casal, ciúme, briga por pontos de prostituição, uso de drogas
entre outras milhares de vertentes.
Mott não faz ligação entre o aumento de mortes de gays com o
número também crescente de assassinatos de brasileiros de modo geral. É óbvio
que se o número da violência no país está em ascensão, fará com que fatalmente
todos os índices de mortes cresçam consideravelmente não apenas entre gays, mas
entre todo e qualquer grupo de pessoas no país.
Para se ter ideia da incomparável diferença de números: no
Brasil morre alguém a cada 9 minutos, esse número supera e muito a Síria, país
em plena guerra civil. Mott destaca que as maiores vítimas do preconceito são
transexuais. Ele divulga dados estatísticos por região, no Sul, por exemplo,
foram mortos 0,8 a cada milhão de habitantes. Os dados que o próprio Mott
divulga nos dá a plena certeza de que não há perseguição contra gays no Brasil.
Em 2015, morreram cerca de 60 mil brasileiros vítimas da
violência. Para se ter ideia, a cada morte de homossexual no país, temos outras
434 mortes de não gays. Frente aos dados poderíamos dizer que a classe LGBT é a
mais segura do país. Entretanto, apesar de tudo, ainda se sentem perseguidos
por algo irreal e exigem leis para a homofobia.
A questão é: Como saber se o sujeito é ou não homofóbico? Se
eu xingar um gay por conta de um fato não ligado com a condição sexual do mesmo
estaria eu sendo homofóbico? Não. Mas para a tal lei de homofobia eu estaria
praticando crime de ódio. A grande questão dessa lei, que ainda não está em
vigor é esta: Como medir a homofobia em alguém? Só se pode fazê-lo mediante
exame clínico-psicológico. Qualquer tentativa de se imputar crime antes dessa
avaliação será feita de forma injusta e precipitada.
O leitor deve sempre se questionar em relação aos dados
estatísticos do movimento LGBT. Geralmente demonstram distorções explícitas.
318 mortos (incluindo nove suicídios, admitidos por Mott) contra 60 mil mortes
é um número demasiado pequeno para que se alegue perseguição.
O crime contra um homossexual somente por esta condição é
algo que não deve ser de fato tolerado. Já existem nas leis artigos que podem
enquadrar alguém que comete crime de ódio. A criação de uma lei contra a
homofobia nada mais faria do que dar poderes nunca dado antes a uma determinada
classe de pessoas.
Não nos esqueçamos de que o movimento LGBT é um organismo
internacional financiado por Soros entre outros magnatas mundiais. O foco do
movimento LGBT vai muito além da simples proteção de sua comunidade, na verdade
há um grande esquema de controle e transformação da sociedade e sua leis morais
e religiosas. Portanto, não caia nas armadilhas estatísticas do grupo gay da
Bahia. Estude o assunto e verá que os números não representam nem de perto
qualquer perseguição em menor ou mais grau contra gay algum.
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