Luís Dufaur
A Terra ingressou numa mini-era de gelo que poderá durar
entre 60 e 80 anos e diminuirá a temperatura global em 0,2º C, segundo
relatório do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autônoma de México
(UNAM).
O investigador Víctor Manuel Velasco explicou que o fenômeno
é causado pela diminuição da atividade solar, que vem sendo registrada há anos.
Velasco estudou os períodos glaciares e interglaciares da Terra e a
variabilidade solar. Os resultados apoiam uma teoria que poderá quantificar a
diminuição da atividade solar e seu impacto na Terra.
“Hipótese alguma sobre mudança climática consegue explicar
por que acontecem esses períodos”, esclareceu ele.
Para o cientista, a diminuição da temperatura global é
devida a “um ciclo natural da natureza” já verificado em outros séculos com
lapsos de 120 anos e que depende exclusivamente do sol.
Já em 2010 partes do planeta entraram nessa “mini” era de
gelo e “as ondas de neve históricas que estão acontecendo no mundo são mostra
disso”, acrescentou.
Por exemplo, no século VI houve um mínimo de atividade solar
conhecida como “mínimo medieval”.
Posteriormente veio o “período quente medieval”, seguido de
mais uma mini era de gelo no Ancien Regime e um novo período quente que se prolongou
até o fim do século XX.
O fenômeno, aliás, é bem conhecido pelos cientistas sérios.
Porém, como fere o mito do “aquecimento global” a mídia e os ativistas
alarmistas menosprezavam-no aduzindo ser invenção de “céticos” pagos pelas
multinacionais.
O fracasso da última conferência do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), COP-23 realizada
em Bonn, para a aplicação do acordo de Paris atingido de morte pela saída dos
EUA, tornou mais fácil que informações importantes como as fornecidas, aliás há
tempos, pela UNAM, cheguem ao grande público.
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