terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Terra entrou em mini-era glacial, mas IPCC ainda discute o furado Acordo de Paris

Luís Dufaur

A Terra ingressou numa mini-era de gelo que poderá durar entre 60 e 80 anos e diminuirá a temperatura global em 0,2º C, segundo relatório do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autônoma de México (UNAM).

O investigador Víctor Manuel Velasco explicou que o fenômeno é causado pela diminuição da atividade solar, que vem sendo registrada há anos. Velasco estudou os períodos glaciares e interglaciares da Terra e a variabilidade solar. Os resultados apoiam uma teoria que poderá quantificar a diminuição da atividade solar e seu impacto na Terra.

“Hipótese alguma sobre mudança climática consegue explicar por que acontecem esses períodos”, esclareceu ele.

Para o cientista, a diminuição da temperatura global é devida a “um ciclo natural da natureza” já verificado em outros séculos com lapsos de 120 anos e que depende exclusivamente do sol.

Já em 2010 partes do planeta entraram nessa “mini” era de gelo e “as ondas de neve históricas que estão acontecendo no mundo são mostra disso”, acrescentou.

Por exemplo, no século VI houve um mínimo de atividade solar conhecida como “mínimo medieval”.

Posteriormente veio o “período quente medieval”, seguido de mais uma mini era de gelo no Ancien Regime e um novo período quente que se prolongou até o fim do século XX.

O fenômeno, aliás, é bem conhecido pelos cientistas sérios. Porém, como fere o mito do “aquecimento global” a mídia e os ativistas alarmistas menosprezavam-no aduzindo ser invenção de “céticos” pagos pelas multinacionais.

O fracasso da última conferência do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), COP-23 realizada em Bonn, para a aplicação do acordo de Paris atingido de morte pela saída dos EUA, tornou mais fácil que informações importantes como as fornecidas, aliás há tempos, pela UNAM, cheguem ao grande público.


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