Kakay vai ao STF para suspender prisão em 2ª instância
Veja
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay,
protocolou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de liminar no
processo que pode rever a autorização de prisão após condenação em segunda
instância. O defensor, que atua em favor de diversos políticos em Brasília,
pede ao relator da ação, o ministro Marco Aurélio Mello, que suspenda a
aplicação do atual entendimento até que o STF volte a se pronunciar sobre o
assunto.
Representando o Instituto de Garantias Penais (IGP),
organização que reúne advogados criminalistas, Kakay solicita que seja
conferido efeito suspensivo a todos os recursos especiais criminais
apresentados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Assim, réus que estejam
contestando decisões em segunda instância no STJ não poderiam ser presos. O IGP
consta no processo como amicus curiae (“amigo da corte”, em latim), uma
entidade com interesse legitimado na ação.
O advogado argumenta que uma das duas ações que pedem a
proibição da prisão em segunda instância, a movida pelo Partido Ecológico
Nacional (PEN), coloca como alternativa constitucional a hipótese intermediária
de que réus só sejam presos após a condenação na 3ª instância, o STJ.
Kakay também alega que, em decisões monocráticas, os
ministros Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e
Ricardo Lewandowski já julgaram casos de forma diversa, o que indica
possibilidade concreta de alteração do entendimento atual.
Uma mudança na atual autorização para execução de pena teria
impacto significativo sobre a situação jurídica do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT). Condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF4), o petista pode ser preso nas próximas semanas caso
o recurso que apresentará ao tribunal, o embargo de declaração, seja rejeitado.
Se o ministro Marco Aurélio decidir aceitar o pedido do advogado, bastaria a
Lula recorrer ao STJ para que ficasse livre até o julgamento na Corte, o que se
arrastaria por meses.
Em nota divulgada à imprensa, o advogado buscou rejeitar, no
entanto, a relação entre o seu pedido e as investigações da Operação Lava Jato.
“Repito o que tenho dito, está questão não tem e nunca teve nenhuma relação com
a Lava Jato. Querer fazer essa ligação é desmerecer a seriedade de uma decisão
que irá definir a vida de milhares de pessoas. Os cidadãos condenados continuam
sendo sujeito de direitos”, escreveu.
O advogado também explicou que tomou a decisão de entrar com
a reiteração de parte da liminar do PEN por considerar que o caso deva ter
“prioridade absoluta”. “Um assunto dessa importância, que tem impacto direto
sobre a liberdade de milhares de pessoas, não pode ficar à mercê de qualquer
outro critério que não seja a prioridade absoluta da definição imediata da
nossa Corte Suprema sobre a liberdade”, escreveu.
Milhares de pessoas ou um monte de corruptos amigos que lhe proporcionam entrar na divisão do butim ???
ResponderExcluirSe o luladrão não for preso antes de setembro, jamais será preso, porque o trio dos petralhas toffoli, levandowski e gilmar mentes, tomarão conta do STF e revogarão imediatamente a prisão em segunda instância. Mudando de pato pra ganso, um deputado do parlamento britânico por chegado dois minutos atrasado em uma reunião importante, pediu demissão envergonhado. Aqui no congresso nacional o único que nunca faltou e chegou atrasado é o tiririca, que poderia se tivesse dupla cidadania, fazer parte do parlamento britânico com louvor.
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