domingo, 24 de julho de 2016

A triste e única verdade sobre o islã

Vale à pena assistir aos 15 minutos do vídeo.

13 comentários:

  1. A perguntinha básica é a seguinte: por que a mulher do vídeo não renunciou ao islamismo? A resposta é simples, por que o problema não está no islamismo, mas na sharia, que são coisas diferentes. O judaísmo não apedrejava as adulteras e prostitutas? O apedrejamento está escrito na bíblia (torá), se a população do oriente médio se converter ao judaísmo e aplicar a lei da bíblia, vai resolver o problema?

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    1. Não há como entender a opinião de uma pessoa como conclusiva para apontar esse ou aquele motivo como sendo o principal "problema". A sharia é apenas um apêndice de um amplo contexto sócio-político-religioso.

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    2. A sharia é a interpretação do islamismo, aplicada ao código civil, da mesma forma como a caça às bruxas era uma interpretação do cristianismo. Não se trata de uma opinião, mas de uma constatação histórica. O cristianismo permite interpretações cruéis tanto quanto o islamismo. Então, se o islamismo não deve ser aceito devido às interpretações possíveis, o cristianismo também não deve, e vou além, ateus também podem adotar interpretações cruéis em relação ao não ateus, então será necessário acabar com todas as religiões e também com a ausência delas. De que forma isso pode fazer sentido?

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    3. Milton, a sharia é aplicada em todos os países islâmicos, sem exceção, variando apenas na forma de ser aplicada, que vai da opção de cada muçulmano em ser julgado por ela ou pelas leis seculares até a sua aplicação total, a muçulmanos e não muçulmanos.

      A sharia não é apenas a "interpretação" do islamismo: ela é a lei, institucionalizada em todo o islã, que tanto lida com os crimes e com a política, como com a higiene e o sexo. Tal como a sharia, o Halakhah, seu correspondente entre os judeus, por exemplo, também lida com isso tudo, mas com a diferença que não é institucional e nem tem caráter punitivo.

      Ou seja, a "interpretação" depende de quem interpreta e do que se tenta interpretar. Quando o Corão diz "matai-os onde quer que os encontreis [os incrédulos]", não há interpretação possível. O mal vem da raiz.

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    4. João 15:6 "Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Então, esses ramos são juntados, lançados ao fogo e queimados". Como você interpreta isso? Os cristão interpretaram queimando os hereges.

      O cristianismo e o judaísmo, que por sinal são a origem do islamismo, recorrem ao "erro de época" para interpretar aquilo que não é interpretável. Se isso é aceito nessas duas religiões, por que não deve ser aceito no islamismo?

      De minha parte, podem extinguir todas as religiões, nenhuma interpretação consegue torná-las razoáveis. Mas quando existe uma campanha para impedir o convívio de islâmicos com outras pessoas, eu entendo que estão fazendo exatamente o que o ISIS quer, ou seja, unindo os islâmicos contra o resto do mundo.

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    5. Exatamente, Milton. Você está falando de uma interpretação que só foi usada séculos depois, na inquisição e por conveniência. De queimar ramos para queimar gente vai uma distância enorme, até porque queimar também significa destruir ou desgastar moralmente. Já o Corão é direto, objetivo e manda castigar, apedrejar e matar mesmo.

      Quanto à razoabilidade das religiões, não há o que discutir: "A Razão deveria ser destruída em todos os cristãos. Ela é o maior inimigo da Fé. Quem quiser ser um cristão deve arrancar os olhos de sua Razão." Martinho Lutero.

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    6. Atentado terrorista contra igreja católica, era o estopim que faltava. Parece que os extremistas cristãos estão conseguindo o que querem e dando ao ISIS o que ele quer, uma guerra entre 1,5 bilhão de islâmicos, contra o resto do mundo.

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    7. Quais são os extremistas cristãos?

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    8. Difícil é saber quais não são, mas se você quer nomes, pegue a lista de quem apoia o Donald Trump.

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    9. E eles fazem atentados? Degolam imãs? Explodem-se nas mesquitas?

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    10. Não, eles querem que as mesquitas sejam explodidas pelos outros, que os imãs sejam mortos com armas caras, mas em operações militares, não em atentados.

      Aliás, eles criticaram o Obama por não enviar tropas terrestres para combater o ISIS, mas nenhum deles tinha a intenção de ir combater, desejavam que outros fossem morrer por eles.

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  2. Aos leitores:
    Seria interessante e ilustrativo uma visitinha ao endereçø:

    http://infielatento.blogspot.com.br/2010/08/blog-post.html

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    1. Ainda que superficialmente, Magu, eu li o Corão. Entre outras coisas, está na segunda surata "al bácara" (a vaca), o seguinte:

      190 Combatei, pela causa de Deus, aqueles que vos combatem; porém, não pratiqueis agressão, porque Deus não estima os agressores.
      191 Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos.

      Em "an nissá" (as mulheres), quarta surata:
      89 Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado(285) pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor.

      91 Encontrareis outros que intentarão ganhar a vossa confiança, bem como a de seu povo. Toda a vez que forem chamados à intriga, nela sucumbirão. Se não ficarem neutros, em relação a vós, nem vos propuserem a paz, nem tampouco contiverem as suas mãos, capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta.

      E por aí afora.

      No Torá, os fatos relativos a matanças são apenas narrados (tipo deus mandou fulano exterminar gregos e troianos). No Corão há ordens explícitas. Claro que no levítico e nos deuteronômios há aberrações inomináveis, mas que, graças à razão, que parece não fazer parte do vocabulário islâmico, muitíssimo poucos judeus (e cristãos) as interpretam ao pé da letra.

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