sábado, 29 de novembro de 2014

Tem sueco no Petrolão: Skanska. Até tu, Suécia?

Deu no Claudio Humberto:

A gigante sueca Skanska abriu investigação interna sobre o pagamento de propina a funcionários e autoridades brasileiros para viabilizar projetos com a Petrobras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A safadeza envolveria as empreiteiras Camargo Corrêa e Engevix, enroladíssimas no Petrolão, e a Technit. Negócios no Brasil alcançam quase US$ 1 bilhão. O suecos gastaram US$ 73 milhões.

Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União, o afano nas obras do Comperj podem ter causado prejuízos de US$ 9 bilhões à Petrobras

O presidente da Skanska para o continente, Johan Henriksson, acusou em rádio sueca “excesso de corrupção impedindo negócios” no Brasil.

O TCU informou que a obra no Comperj custaria US$ 6 bilhões, mas a Petrobras alterou o projeto e os custos saltaram para US$ 48 bilhões.

Pressionada pelo TCU, a Petrobras admitiu que o Comperj não é viável economicamente. E não tem como recuperar US$ 9 bilhões investidos.

O partido em que ladrões viram “heróis do povo” promove mais um

Um dos alvos da Operação Lava-Jato, que investiga desvios bilionários na Petrobras, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, foi blindado pelo partido e ovacionado pelos integrantes do Diretório Nacional, nesta sexta-feira, durante reunião em Fortaleza. O desagravo e as palmas, puxadas pelo presidente do PT, Rui Falcão, aconteceram no encontro que, mais tarde, teve a participação da presidente Dilma Rousseff.

Ao falar sobre as finanças do PT, em encontro fechado em um hotel de Fortaleza, Vaccari se disse injustiçado e aproveitou para se defender das acusações de que seria um dos beneficiários do esquema de recebimento de propinas da Petrobras e de empreiteiras que mantêm negócios com a estatal.

Após suas declarações, os petistas prestaram total apoio ao tesoureiro, aplaudindo-o por vários minutos, liderados pelo presidente do PT, Rui Falcão, segundo relatos de dirigentes presentes à reunião, fechada à imprensa. Falcão também fez elogios a Vaccari.

O mesmo tipo de reação entre os petistas ocorreu na época do mensalão, que atingiu em cheio o então chefe da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu. Após as denúncias e a condenação pelo Supremo Tribunal Federal, Dirceu foi tratado como “preso político” pelo partido, e a cada evento partidário a que comparecia era recepcionado pelos correligionários com gritos de “Dirceu, guerreiro do povo brasileiro”. (Globo)

Que quadrilha, valha-me Zeus!

Frei David ameaçando cortar bolsas de estudo de estudantes pobres que não coletarem assinaturas para o PT


Reproduzo aqui um dos textos que escrevi sobre esse sujeito asqueroso em 15 de setembro:

Frei David Santos, é “especialista em ações afirmativas”, qualificação(?) que aparentemente lhe dá mais direitos que os demais mortais

Eu pergunto ao Frei David Santos, cuja aparente e única função é ser “especialista em ações afirmativas”, seja lá o que isso for, o que ele acharia se eu escrevesse um artigo intitulado “O voto branco”, onde constassem as seguintes frases: “Nestas eleições, o voto branco será o fiel da balança”; “Quem não considerar o voto da branquidade e não tiver um tratamento direto ou indireto voltado para esse segmento, após as eleições, poderá se arrepender”; “Não nos iludamos: o povo branco daqui para a frente, com seu crescente ingresso nas universidades e nos altos postos do mercado de trabalho sem o uso das cotas nos concursos públicos, terá grande papel na construção do novo Brasil que estamos desenhando”; “Como o programa do PSDB contempla a população branca?”...

Eu seria denunciado por racismo, não é?

Pois é, mas não é que o frei David me escreve um artigo no Globo de hoje - “O voto negro” - e escreve tudo isso e muito mais com as cores trocadas e ainda tem a petulância de achar que um programa de governo deve “contemplar” a população negra?

Daqui para frente vou adotar o racismo, a homofobia e o nazismo como parâmetros e dizer que faço isso em nome da minha “especialidade em ações afirmativas”, só para ver se funciona...

O voto negro

O povo afrodescendente, com seu crescente ingresso nas universidades e nos altos postos do mercado através das cotas nos concursos, terá grande papel na construção do país

O voto para presidente da República de um importante segmento da sociedade brasileira terá um peso decisivo na balança das eleições de 2014. Os marqueteiros já sabem e estão debatendo como trabalhar esse fenômeno eleitoral. Ele será fundamental para levar à derrota ou à vitória o candidato que melhor entender e dialogar com esse fenômeno.

Segundo os dados do TSE e do PNAD/IBGE, entre os habilitados como eleitores de 2014, 55% são negros (pretos e pardos). Esse fenômeno de o Brasil ter a maioria negra de eleitores se dá pela primeira vez. Na pesquisa Ibope de 15 e 16 de julho, Aécio tinha 18% das intenções de votos do povo negro. Em 24 de agosto, caiu para 15% na pesquisa Ibope e voltou a cair, em 1º de setembro, na pesquisa Datafolha, para 12%. Marina, na pesquisa Ibope de 24 de agosto, aparece com o alto índice de 28% das intenções de votos do povo negro.

Isso é por acaso? O que representam esses percentuais para a definição do candidato vencedor? Por que parte desses votos foi perdida (ou não conquistada) por Aécio? Como o programa do PSDB contempla a população negra? Esta, nas suas demandas por políticas públicas de empoderamento, tem sido contemplada nos municípios e nos estados governados, até então, pelo PSDB? E pelo PSB ou pelo PT?

Nestas eleições, o voto negro será o fiel da balança, especialmente para garantir e dar passagem para os candidatos ao segundo turno. Todo bom partido governante precisa ser bom para todos os segmentos da população. Retomando a análise dos votos em Marina, detectamos que ela voltou a subir em 1º de setembro, na pesquisa Datafolha, para 32% das intenções de votos do povo negro. Já Dilma, antes do fenômeno Marina, na mesma pesquisa do Ibope de 15 e 16 de julho, tinha 39% das intenções de votos do povo negro. Em 24 de agosto, caiu para 38% com a chegada de Marina. Em 1º de setembro, na pesquisa Datafolha, subiu para 40% das intenções de votos desse segmento. Recuperou e cresceu. Por quê? Como os cientistas políticos avaliam esse fenômeno? E os marqueteiros, como estão trabalhando esses dados estatísticos? Como reverter essa potência para os seus respectivos candidatos? Por que esta certa estabilidade do voto da população negra em Dilma?

Quem não considerar o voto da negritude e não tiver um tratamento direto ou indireto voltado para esse segmento, após as eleições, poderá se arrepender.

O pesquisador Luiz Augusto Campos, da Escola de Ciência Política da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), lançou em 2013 um estudo que deve urgentemente ser lido por todos os marqueteiros. Seu trabalho está disponibilizado na internet, com o título “Socialismo moreno — Conservadorismo pálido? Cor e recrutamento de candidatura nas duas maiores cidades brasileiras”. O estudo aborda a acolhida ou não de candidaturas do povo negro por partido. Ter negro candidato, sem dinheiro, adianta? Em suas análises, traz luz e elementos para todos os bons marqueteiros e políticos que pensam o Brasil como um todo.

Não nos iludamos: o povo negro daqui para a frente, com seu crescente ingresso nas universidades e nos altos postos do mercado de trabalho através das cotas nos concursos públicos, terá grande papel na construção do novo Brasil que estamos desenhando. A influência de um cotista no seu grupo familiar, quase sempre por ser o único com faculdade, é grande! Um bom político e um partido sério não podem se contentar com um aparente silenciamento da população negra e sua postura política — que não é ouvida. Algo novo está surgindo e será um grande diferencial para a construção da nova nação: plural e participativa.

O povo afrodescendente foi e está sendo incluído no sistema social e quer nele permanecer. O compromisso que espera de todos os candidatos é que sempre coloquem o tema da inclusão como pauta prioritária. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, de agosto de 2012 a agosto de 2014, naquela Casa, os processos contra o racismo cresceram mais de 150%, incluindo o do goleiro Aranha, apesar da visão equivocada de Pelé. Uma nova consciência de pertencimento está sendo desenhada, e o silenciamento frente à discriminação do povo negro, por parte dos candidatos, poderá custar caro.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Aos cariocas: barraqueiros morando na praia não!

Repassando aos cariocas

Caros amigos,

Acho que todos viram na mídia que a Câmara dos Vereadores está levando à votação um projeto de lei que vai permitir que os barraqueiros deixem as suas barracas e equipamentos na areia e que também sejam autorizados a funcionar durante 24 hs/dia.

Isto quer dizer o que?
a) Que o barraqueiro que vai ter autorização de trabalhar 24hrs. dia vai passar a morar na praia e também trazer a sua família que usará este espaço como moradia, banheiro etc.
b) Que aquelas barracas horrorosas, que não tem o mínimo de manutenção, são sujas, rasgadas etc. vão ficar expostas dia e noite.
c) É impor o padrão favela ao maior patrimônio de nossa cidade que é a nossa orla.

As praias do Rio são uma APA ( área de proteção ambiental ) infelizmente não regulamentada o que a impede de proteger este patrimônio espetacular que a Natureza doou ,não só aos moradores dos bairros da orla , mas a todo e qualquer cidadão carioca. Nós temos o privilégio de termos recebido este presente e é inconcebível que alguém com o mínimo de bom senso tente destruí-lo ou colocá-lo em risco. O uso da praia da forma que está sendo proposto vai levar à destruição deste ambiente burilado pela Natureza durante milhares de anos. As areias hoje já estão muito deterioradas, sua fauna original destruída, cada vez mais grossa, escura e desertificada. Hoje só se vê nas areias pombos que são o sinal da sujeira que impera no local. Em vez de se tentar de encontrar maneiras de se usar este ambiente sem destruí-lo e procurando preservá-lo para as gerações futuras, o que está se propondo é a pá de cal no que é o maior patrimônio turístico da nossa cidade. É puro populismo!

Por favor, mandem mensagens a todos os vereadores listados abaixo pedindo que votem contra o projeto para que ele seja derrubado na primeira votação. Também, por favor, divulguem ao máximo, coloquem nas redes sociais, falem com seus amigos da mídia e façam tudo que for possível para que esta insanidade seja violentamente rejeitada pela sociedade. A exemplo da campanha “Salve a Praça” estaremos lançando amanhã uma página “Salvem a Praia”.

Participe, cidadão carioca é o seu patrimônio que está em risco!

Seguem os emails de todos os vereadores.

Assunto: SOLICITAÇÃO PARA QUE VOTEM CONTRA A APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº1.312/2012
alexandreisquierdo@camara.rj.gov.br
atila.nunes@camara.rj.gov.br
caiado@carlocaiado.com.br
contato@carlosbolsonaro.com.br
cesar.maia@uol.com.br
chiquinho.brazao@camara.rj.gov.br
cristiane.brasil@camara.rj.gov.br
dr.carloseduardo@camara.rj.gov.br
doutor@eduardomoura.com.br
fernandomoraes@camara.rj.gov.br
dr.gilberto@camara.rj.gov.br
vereadorjairinho@terra.com.br
drjoaoricardo@camara.rj.gov.br
doutor@jorgemanaia.com.br
edsonzanata@camara.rj.gov.br
eduardao@camara.rj.gov.br
vereadoreliomarcoelho@gmail.com
eliseukessler@camara.rj.gov.br
eltonbabu13444@gmail.com
gabinetejeffersonmoura@gmail.com
jimmypereira@camara.rj.gov.br
joaocabral@camara.rj.gov.br
joaomendesdejesus@camara.rj.gov.br
vereadorjorgebraz@camara.rj.gov.br
jorge.felippe@camara.rj.gov.br
jorge.silva@camara.rj.gov.br
juniordalucinha@camara.rj.gov.br
lauracarneiro@camara.rj.gov.br
leiladoflamengo@camara.rj.gov.br
leonelbrizolaneto@camara.rj.gov.br
lcramos@camara.rj.gov.br
marcelinodalmeida@gmail.com
marceloarar@camara.rj.gov.br
marcelopiui@camara.rj.gov.br
marceloqueiroz@camara.rj.gov.br
vereadormarciogarcia@gmail.com
messina@camara.rj.gov.br
paulopinheiro@camara.rj.gov.br
prof.uoston@camara.rj.gov.br
reimont@reimont.com.br
renatocinco@renatocinco.com
renato.moura@camara.rj.gov.br
rosa.fernandes@camara.rj.gov.br
sferraz@camara.rj.gov.br
vereadorataniabastos@camara.rj.gov.br
teresa.bergher@camara.rj.gov.br
thiagokribeiro@gmail.com
tiocarlos@camara.rj.gov.br
veralins@camara.rj.gov.br
veronica.costa@camara.rj.gov.br
williancoelho@camara.rj.gov.br

A almanjarra da Lagoa de novo: o Bradesco leva a fama e nós pagamos!

A penteadeira de puta desse ano
Pronto, começou o caos de novo. Ficou pronta a montagem daquela almanjarra - alguns a chamam de árvore de Natal - que fica flutuando na lagoa Rodrigo de Freitas todos os fins de ano, emporcalhando a paisagem e atraindo curiosos que não têm mais o que fazer, vindos de todos os cantos. O trânsito que se dane e a minha paciência também, não é, prefeito?

Aliás, a desse ano está mais escrota que nunca! De tanto pendurucalho parece penteadeira de puta!

Sem preconceito ou bairrismo (eu juro!), todo ano eu sugiro que transfiram essa traquitanda para algum outro lugar. A Lagoa não comporta tamanho fluxo de gente e de automóveis, que acabam transformando em um inferno a vida de quem mora nas redondezas. Até mesmo para quem vem admirar a “maravilha” a situação é incômoda porque acabam faltando vagas para os carros, além da estrutura “quiosqueira” também não comportar tamanha demanda.

Por que não montar a tal almanjarra nas lagoas da Barra e Recreio, que têm muito mais espaço em torno, dispõem da Linha Amarela que facilitaria o escoamento do trânsito e eu jamais iria aparecer por lá para contemplar tal “atração”, o que representaria, na pior das hipóteses, um carro a menos para engarrafar. Afinal, se já existe por lá uma estátua da Liberdade, por que não uma representação do pinus sylvestris, árvore típica do hemisfério norte?

Tem também o piscinão de Ramos e a baía da Guanabara todinha! E por que cargas d’água foram escolher justo a lagoa Rodrigo de Freitas, que já vive engarrafada? Podiam até, em lugar da “árvore”, deixar lá aquela lata-velha enferrujada da Tomie Ohtake que, em vez de atrair, espantava...

Outra coisa, o Bradesco manda construir a traquitanda sempre horrenda há 19 anos valendo-se da Lei Rouanet, ou melhor, da interpretação da Lei, que permite financiá-la a troco de se considerar aquilo como cultura. Desde quando árvore de Natal é cultura? Desde quando o Bradesco precisa de financiamento?

É por aí que vão os nossos impostos.

O Coronel e os Boliburgueses

Para aqueles menos avisados soa estranho que empresários e banqueiros sejam os maiores apoiadores dos comunistas do PT. Vejam que o presidente do Bradesco, o Luiz Trabuco, sujeitou-se ao marketing do PT, quando foi ter com a Dilma para dizer que não poderia aceitar o cargo de ministro da Fazenda. É claro que, na ocasião, Trabuco ofereceu seu subordinado Joaquim Levy, que já era um velho conhecido da turma do PT.

P.S.: Boliburguês é um neologismo criado na Venezuela, para qualificar os empresários e banqueiros que apoiam o chavismo. Boliburguês é a junção de bolivariano com burguês, coisa típica do empresariado latino-americano que é patrimonialista desde criancinha.

Justiça manda prender 52 que faziam reforma agrária à la PT

Detalhe: como prêmio por essa mirífica gestão, o atual presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Carlos Guedes de Guedes, foi promovido a ministro do Desenvolvimento Agrário. Durma-se com um barulho desses!

Empresários, produtores rurais, vereadores e outros políticos foram presos nesta quinta-feira (27) durante a operação Terra Prometida. Dos 52 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, 20 haviam sido cumpridos pela Polícia Federal até as 14h30 [15h30 no horário de Brasília], como informou a PF. Entre os alvos da operação estão dois irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller, que não haviam sido localizados pela polícia. Há mandados de prisão preventiva decretados contra os dois.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Nova Mutum, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Sorriso, Tapurah e Campo Verde, contra fraudes na concessão de terras da União a grande produtores rurais e empresários. A fraude com o esquema chega a R$ 1 bilhão, de acordo com a PF.

Em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

Entre os presos, estão o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, além do vice-prefeito Rui Schenkel e de dois vereadores de Itanhangá. O filho de um produtor rural desse município também foi detido. Dos oito mandados de prisão contra servidores públicos, um foi cumprido em Cuiabá contra um funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, órgão ligado ao Ministério de Desenvolvimento Agrário.

Os policiais foram até as residências dos irmãos de Neri Geller, Odair – em Lucas do Rio Verde – e Milton Geller, em Nova Mutum, porém, eles não estavam. Da casa de Odair, foram levados documentos. Ainda em Lucas do Rio Verde, a PF prendeu Edu Pascoski, membro da diretoria do Luverdense.

O G1 ainda não conseguiu os contatos dos advogados de Odair e de Milton Geller. A assessoria do Ministério da Agricultura ressaltou que Neri Geller não é alvo da operação. A advogada de Marino Franz também não quis se manifestar sobre o assunto.

A assessoria do Ministério da Agricultura informou que o titular da pasta, Neri Geller, não é alvo das investigações da Polícia Federal. Alegou ainda que o ministro está nos Emirados Árabes Unidos e ainda não tomou conhecimento da operação policial.

Investigações identificaram irregularidades na concessão e manutenção de lotes destinados à reforma agrária. A estimativa da PF é de que 80 fazendeiros tenham ocupado cerca de mil lotes da União. Um deles teria obtido 55 lotes e regularizado essas áreas com o apoio de servidores do Incra.

Segundo a PF, a organização atua fortemente nas regiões de Lucas do Rio Verde e Itanhangá, a 360 e 447 km da capital, em crimes de invasão de terras da União e contra o meio ambiente. Fazendeiros, empresários e grupos ligados ao agronegócio usam da influência e poder econômico para aliciar, coagir e ameaçar outros pessoas para obter lotes.

Para a manutenção do comércio ilegal de terras da reforma agrária, a quadrilha teria usado documentos falsos, feito vistorias simuladas, fraudado termos de desistência e até mesmo inserido dados falsos no sistema de informações de Projetos de Reforma Agrária do Incra, permitindo que latifundiários, grupos de agronegócio e até empresas multinacionais ocupassem ilicitamente terras da União destinadas à reforma agrária.

Black Friday


Um estudo sobre Jean Wyllys

por Diário da Corte Oficial em 20 de novembro de 2014

Por: Lorenzo Dumas (crônica de um encontro fictício com Jean Wyllys)

Ornado por um terno preto de corte justo, com os cabelos desgrenhados tombados em um rosto seduzido pelo desleixo de uma barba por fazer, Jean Wyllys surge à distância e se põe a caminho do Congresso Nacional sob o rangido dos seus sapatos de couro custeados pelo dinheiro público. Os olhos fatigados de quem luta contra si mais do que contra os outros se perdem no horizonte solitário que o tempo pincelou de cinza. A gravata rosa, enroscada em seu pescoço como uma naja indiana, verte a exuberância simbólica de sua cor camisa abaixo, enquanto o resplendor de um arco íris em miniatura pendura-se como distintivo na altura do coração.

À medida que progride, a passada leve desenha o seu caminhar ágil, fazendo os cabelos hollywoodianos recém alisados sacudirem cinematograficamente. Ao que parece, nem a moda cubana, nem a norte-coreana são agraciadas a ponto de compor o vestuário do deputado socialista, que elege, sensatamente, as tendências americanas como o molde de sua aparência. Mas sensatez em um cínico não passa de hipocrisia. Jean Wyllys, que hoje se parece mais com o personagem Jon Snow do seriado ”imperialista” Game of Thrones, já foi visto travestido de Che Guevara em determinada ocasião, com direito a boina com broche de arco íris, no entanto, presumo que tal acontecimento tenha se dado mais por fetiche de quem ele considera um macho alfa de coturno do que por apego propriamente dito às novidades da indústria fashion cubana.

Os socialistas amam a tal ponto a América que querem fazer do capitalismo um clube, cujas benesses somente eles podem usufruir às custas dos outros. A isso denomina-se comunismo. O socialismo “progressista” do vencedor do Big Brother Brasil 5, expressão máxima da cultura de massa e do capitalismo, assim como o socialismo “revolucionário” de Che Guevara, que ao ser capturado na selva ostentava um Rolex de ouro em seu punho esquerdo, é como o canto sedutor das sereias gregas que atraíam os marinheiros para a sua própria morte. Na lenda, Odisseu amarra o seu corpo no mastro da embarcação para não se deixar seduzir pelo canto. Hoje, devemos nos amarrar no mastro incólume da história, norteados pelos ventos da razão, para concluirmos que todo socialista é, no mínimo, um mal informado. Os devaneios me assaltam e as palavras, essas que me acodem contra o punhal dos progressistas revolucionários, me escapam.

Mas eu paro, respiro e reparo que a leveza de cada passo de Wyllys não impede que a erudição dos seus óculos Ray-Ban, de armação fina, estremeça. O eixo das lentes enviesa, mas é logo corrigido pelo gesto intelectual onde a ponta de um dos dedos vem de encontro ao centro dos óculos. A performance termina com as mãos acariciando a gravata, para que alinhada fique esta faminta serpente rosa, estreita e longa, que rasteja de um lado para o outro na iminência do bote peçonhento que homofobiza até mesmo Clodovil Hernandes, em meio ao elegante, embora demasiadamente curto, peitoral do ex-BBB.

Jean Wyllys é conduzido pelo vento seco da cidade inventada por Juscelino Kubitscheck e à sua frente, ao invés da majestade de um tapete vermelho, estende-se uma interminável lista de contradições infames por onde o decoro do parlamentar chafurda. Como um defensor dos direitos humanos pode ser devoto de Che Guevara e da Revolução Cubana que perseguiu, prendeu e executou milhares de homens, mulheres, crianças e homossexuais? Como um indivíduo que bebe Coca-Cola, participa do Big Brother Brasil, fatura R$1.000.000,00 e não doa um centavo sequer, pode ter o desvario ideológico de se auto-intitular socialista-progressista? Como é possível conceder apoio à Luciana Genro, esta que sobe em palanques venezuelanos para lamber as botas de Fidel Castro e Hugo Chávez, sem ser cúmplice do mal que acomete a vida dos nossos vizinhos sul-americanos? Como um bastião da tolerância, um baluarte indelével da igualdade como Jean Wyllys pode chamar de “negro gordo e burro” um semelhante, somente por este ter discordado de uma de suas considerações?

E a Igreja Católica que possibilitou o primeiro emprego de Wyllys como menor aprendiz na Caixa-Econômica, seria esta então uma fábrica de estelionatários e predadores sexuais como declarou o deputado? A exceção vale como regra quando és tu o inquisidor, eminente senhor? E quando és tu o oprimido, não te sentes mal por ser diminuído pela ignorância implacável? Perdes tanto tempo escondendo as suas limitações por trás de um diploma de mestrado, se definindo como um intelectual progressista, quando bastaria um pouco de honra e sabedoria de vida para não lançar no próximo a mesma pedra que não desejas receber em seu telhado.

Jean caminha e dos seus bolsos escapole uma infinidade de recibos ressarcidos pelo dinheiro público que parece não satisfazer as suas necessidades pouco franciscanas. Que tipo de obscenidade intelectual leva um homem público que recebe R$26.723,13 a reclamar do seu salário como fez em entrevista recente a Marcelo Tas? Além do salário, há a verba indenizatória que somada ao auxílio moradia e ao ressarcimento ilimitado de despesas médicas, faz com que o custo anual médio de um deputado seja de R$140.629,09. Confesso que Wyllys é, neste aspecto, um deputado acima da média: neste ano já gastou R$183.000,00 da verba indenizatória em aluguel de automóveis, gasolina aditivada, viagens de avião para terceiros, marketing pessoal, aluguel de máquina de café expresso (os socialistas não bebem o café coado oferecido pela Câmara) e refeições em restaurantes de luxo.  R$ 43.000,00 a mais do que a média dos deputados. E para não negar ao parlamentar a mesma tolerância que ele finge pregar, se R$150,00 na churrascaria Cruzeiro do Sul e R$202,62 em um restaurante à beira-mar em Niterói não se caracterizem como despesas de luxo, então peço que as desconsidere, mas não sem lembrar que milhares de famílias brasileiras sobrevivem com muito menos do que a quantia gasta pelo parlamentar em uma reles refeição; não sem lembrar que são essas famílias, assim como todas as outras deste país, que custeiam os caprichos desses verdugos medíocres da ética.   

Enquanto me perco novamente em devaneios, Jean passa por mim e adentra o Congresso Nacional com a despretensão de quem desfila; com a serpente rosa que desliza no peito e a todos intimida; com a empáfia disfarçada de quem tudo finge saber; de quem cobiça somente o poder. E os recibos da impostura, assim como as demais falcatruas, deixam uma senda de descaso para o brasileiro ver. Em verdade, Jean Wyllys não caminha: submerge. Submerge em um oceano de incoerências em busca da superfície, sem se dar conta de que o ar puro está na direção contrária.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Uma heresia chamada indevidamente de “pai-nosso”, criada por Frei Betto

Eu não conhecia essa “pérola” cometida por um suposto sacerdote que, um dia, me obrigou a ir ao Colégio Notre Dame, onde minha filha estudava, para protestar contra um livro seu indicado para a leitura de crianças de 12 anos intitulado “Hotel Brasil, O mistério das cabeças degoladas ”, em que rolam sexo, estupro, drogas, roubos e assassinatos. O site do dito cujo diz que trata-se de um “Romance policial que ultrapassa as fronteiras do suspense para oferecer aos leitores, num estilo preciso e contundente, um retrato em miniatura do país em que vivemos. Na sucessão de crimes, o leitor é desafiado a descobrir quem é o assassino”.

Trata-se de um demente. Desde quando a um sacerdote da igreja católica é dado o direito de escrever sobre temas desse tipo?

Quanto à babaquice desse tal “pai-nosso” (nosso é muita gente, essa coisa é exclusivamente dele), eu só tenho a repetir Bocage: quiuspariu!, disse a princesinha ante a pequenez do pênis imperial!

Uma merda dessas que começa falando em orgia e que tenho o desprazer de reproduzir abaixo, está mais para putaria do que para oração, bem de acordo com a cabeça suja desse sujeito!

Pai-nosso que estais no céu, e sois nossa Mãe na Terra, amorosa orgia trinitária, criador da aurora boreal e dos olhos enamorados que enternecem o coração, Senhor avesso ao moralismo desvirtuado e guia da trilha peregrina das formigas do meu jardim,

Santificado seja o vosso nome gravado nos girassóis de imensos olhos de ouro, no enlaço do abraço e no sorriso cúmplice, nas partículas elementares e na candura da avó ao servir sopa,

Venha a nós o vosso Reino para saciar-nos a fome de beleza e semear partilha onde há acúmulo, alegria onde irrompeu a dor, gosto de festa onde campeia desolação,

Seja feita a vossa vontade nas sendas desgovernadas de nossos passos, nos rios profundos de nossas intuições, no vôo suave das garças e no beijo voraz dos amantes, na respiração ofegante dos aflitos e na fúria dos ventos subvertidos em furacões,

Assim na Terra como no céu, e também no âmago da matéria escura e na garganta abissal dos buracos negros, no grito inaudível da mulher aguilhoada e no próximo encarado como dessemelhante, nos arsenais da hipocrisia e nos cárceres que congelam vidas.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e também o vinho inebriante da mística alucinada, a coragem de dizer não ao próprio ego, o domínio vagabundo do tempo, o cuidado dos deserdados e o destemor dos profetas,

Perdoai as nossas ofensas e dívidas, a altivez da razão e a acidez da língua, a cobiça desmesurada e a máscara a encobrir-nos a identidade, a indiferença ofensiva e a reverencial bajulação, a cegueira perante o horizonte despido de futuro e a inércia que nos impede fazê-lo melhor,

Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e aos nossos devedores, aos que nos esgarçam o orgulho e imprimem inveja em nossa tristeza de não possuir o bem alheio, e a quem, alheio à nossa suposta importância, fecha-se à inconveniente intromissão,

E não nos deixeis cair em tentação frente ao porte suntuoso dos tigres de nossas cavernas interiores, às serpentes atentas às nossas indecisões, aos abutres predadores da ética,

Mas livrai-nos do mal, do desalento, da desesperança, do ego inflado e da vanglória insensata, da dessolidariedade e da flacidez do caráter, da noite desenluada de sonhos e da obesidade de convicções inconsúteis,

Amemos.

Não precisava ser pitonisa: Vale amargou um prejuízo de R$ 3,381 bilhões no 3º trimestre

Em 3 de fevereiro de 2014 eu escrevi o artigo abaixo. Não foi preciso apelar para minhas faculdades mediúnicas para prever a debacle da Vale, que amargou um prejuízo de R$ 3,381 bilhões no 3º trimestre. Isso, sem contar que a Vale foi a segunda empresa em maior perda de valor de mercado no governo do poste, depois da Petrobras.

Adeus Vale - privatização de araque deu lugar à estatização pra valer (à moda do PT)

Eu já tratei do assunto aqui antes, mas como as notícias não são nada boas, vou voltar ao tema.


Conforme vocês podem perceber pelos gráficos acima, a Vale ainda é do governo. Os 3,2% na mão do FGTS, os 6,8% do Governo Federal e os 6,8% do BNESPar, já somam 16,8% das ações.

A Valepar, detentora de 53,5% das ações da Vale, por sua vez, tem em sua composição acionária o BNDESPar com 9,5%, e a Litel-Previ com 58,1%, que somam 67,6% das ações Valepar, Como é público e notório que a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) é inteiramente dominada pelo PT e a tal Litel é da Previ, fica tudo em casa.

Isso tudo somado e ponderado, dá 53% da Vale na mão do governo do PT.

Como todos sabem, Lula não sossegou enquanto não tirou Roger Agnelli da presidência da Vale, o que só conseguiu quando já não era mais presidente da República, em abril de 2011. O problema entre Lula-PT e Agnelli sempre foi óbvio: enquanto Roger fazia uma gestão independente e administrativamente espetacular, dando pouca ou nenhuma bola para o governo, Lula insistia em politizar a Vale da maneira que todos nós já conhecemos, que seja, entupir a empresa de aspones e fazer com que tudo que envolva fornecimento passe a ser um jogo de cartas marcadas.

Um exemplo pouco noticiado, mas que é um escândalo, é o fornecimento de alimentação aos trabalhadores de Carajás, negócio de milhões onde hoje não há concorrência para a empresa que a fornece, e que pertence a um político do PT.

Por essas e muitas outras, os profissionais sérios de alto escalão estão debandando em massa da Vale, inundando o mercado de trabalho e deixando a empresa literalmente nas mãos do PT, já que Murilo Ferreira, atual presidente, não passa de um ajudante de ordens de Dilma e de Lula. Por isso tanta insistência em demitir Agnelli: Murilo foi escolhido a dedo por ambos.

Eu não estou revelando nenhum segredo. Qualquer executivo bem posicionado no mercado sabe muito bem disso.

Sendo assim, dentro em breve essa “nova” Vale vai tomar o mesmo caminho da moribunda Petrobras, e não sou eu que digo, é gente muito mais informada que eu no assunto. Quem viver, verá.

Paulo Francis e a Petrobras


Geraldo Samor
Veja
No final de sua vida, o jornalista Paulo Francis foi atormentado por um processo judicial. Francis havia dito no programa “Manhattan Connection” que “os diretores da Petrobras todos têm conta na Suíça”. O então presidente da Petrobras, Joel Rennó, resolveu mover-lhe um processo nos EUA, usando, claro, advogados pagos pela empresa. E como tudo na Petrobras sempre tendeu ao superfaturamento, a estatal pediu logo 100 milhões de dólares de indenização, um dinheiro que Francis nunca teve nem jamais teria.
Atordoado pelo ‘assédio jurídico’, Francis perdeu o sono e, coincidência ou não, acabou tendo um ataque cardíaco que o matou em fevereiro de 1997.
Há vasta literatura contra e a favor da tese de que o processo foi o fator determinante para sua morte, mas pelo menos uma coisa já pode ser pacificada: as descobertas da operação Lava Jato e os mandados de prisão executados nesta sexta-feira mostram que Francis pôs o dedo na ferida certa.
De lá pra cá, a corrupção na Petrobras passou de endêmica a epidêmica, mas a empresa continua vivendo das boas graças do contribuinte brasileiro – não se esqueça, é o “orgulho nacional” – enquanto é usada para servir a interesses políticos e particulares.
Paulo Francis não está vivo para ver as entranhas da Petrobras expostas à sociedade, mas a sociedade já deveria estar madura o suficiente para discutir se as empresas estatais deveriam ser as vacas sagradas que ainda são – enquanto o contribuinte é a vaquinha de presépio da maior estatal de todas, a Roubobrás.
Com agradecimentos à GNT, a coluna dá a palavra a Paulo Francis, in memoriam.

Sexo dos Anjos e Lobisomens

Deonísio da Silva : Medos e pavores trocaram de lugar

O pavor do homem medieval era chegar tarde da noite e encontrar fechadas as portas da cidade. Protegidos por muralhas, seus habitantes tinham medo de ataques de inimigos, de aves de rapina e de animais ferozes, principalmente de lobos, e até do vilão, o morador da vila, que, desde então, tem servido para caracterizar o personagem que representa o mal em romances, peças de teatro, novelas e filmes. Sem contar que não apenas os vilões, mas também animais ferozes e lendários chegaram à cultura brasileira, de que é exemplo o lobisomem. Surgido na Grécia antiga, o homem-lobo aportou ao Brasil, depois de escala em Portugal, e foi personagem referencial de romances e de peças de teatro e telenovelas, de que são exemplos “O coronel e o lobisomem”, de José Cândido de Carvalho, e “Roque Santeiro”, de Alfredo Dias Gomes. Nos arredores de Viseu, em Portugal, ainda existe a Cova do Lobisomem, onde o bicho se escondia depois dos ataques noturnos e aguardava o amanhecer, quando voltava a ser homem outra vez. O vilão ganhou má fama porque ladrões, assassinos e outros malfeitores, quando podiam evitar prisões e masmorras, ou delas fugir, iam esconder-se nas vilas, misturando-se a seus inocentes e rudes habitantes, tal como nos mostrou o filme “O feitiço de Áquila”, ambientado na Europa medieval, no século XIII. Nessa história lendária, um bispo apaixona-se por uma bela mulher (Isabeau D’Anjou), cujo pai morreu na Primeira Cruzada. Quando esta foge com um militar (Etienne de Navarre), o bispo faz um pacto com o demônio, com o fim de garantir que os amantes fiquem “sempre juntos, mas eternamente separados”. Para isso, Isabeau é transformada em falcão durante o dia, e Etienne em lobo, durante a noite. Um ladrão fugitivo (Philippe Gaston), que vive entre os vilões, um caçador de lobos (Cezar) e um monge confessor que exerce a medicina (Imperius) também se destacam nas tramas, que incluem um eclipse solar de três dias, quando o feitiço poderá ser quebrado, pois haverá “um dia sem noite e uma noite sem dia”. Outras narrativas lendárias representaram medos diversos, como Chapeuzinho Vermelho, o lobo e o cordeiro, a mula sem cabeça etc. Mas hoje o grande medo não é mais morar na selva, transformada em santuário, ou em pequenas povoações e cidades. Ao contrário, quanto maior a cidade, maiores os perigos. É por isso que a segurança e a violência urbana, vestindo outras roupas, vêm sendo temas inevitáveis de eleições presidenciais, estaduais e municipais, tanto para cargos no Executivo como no Legislativo.

A Idade Média defendeu suas cidades com muralhas até o dia 29 de maio de 1453, quando os exércitos de Maomé II, utilizando canhões, abriram imensos buracos nas muralhas de Constantinopla, atual Istambul, por onde entraram para derrubar o ainda poderoso império bizantino. As lutas foram tão sanguinolentas e desorganizadas que o corpo de Constantino XI, o último imperador bizantino, nunca foi encontrado. Naquela semana, realizava-se dentro das muralhas um simpósio que discutia se os anjos tinham sexo, expressão que passou a designar a perda de tempo com assuntos inúteis, enquanto temas importantes são ignorados. Governantes e governados, por exemplo, desconheciam o canhão, mas sabiam distinguir anjos, arcanjos, querubins, serafins, tronos, potestades e demais cargos da hierarquia celestial! Tal como Constantinopla, nossas cidades já não nos protegem mais, pois os inimigos não vêm de fora, eles estão no meio de nós. E muitas vezes são eles que nos governam. Mas todos os candidatos, como Pezão, cujo apelido se deve ao fato de calçar 47 e meio, isto é, quarenta e sete grãos de cevada e meio, origem do número dos sapatos, e o “bispo” Crivella prometeram resolver todos os nossos problemas. Bastaria que tivéssemos votado neles!

E segue a farra: futuro ministro do Desenvolvimento fraudou empréstimos obtidos no BNDES

Do Valor Econômico

Escolhido pela presidente Dilma Rousseff para ser o próximo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o senador e ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto (PTB-PE) (foto), tem familiares processados por fraudes contra o BNDES, instituição diretamente subordinada à pasta que ele deve comandar a partir de 2015.

O próprio chegou a ser investigado no âmbito de uma ação que se arrasta desde 2005 na Justiça Federal, no qual o extinto Banco Mercantil de Pernambuco - controlado pela família Monteiro - é acusado de uma série de crimes contra o sistema financeiro, entre os quais desvios de recursos do banco de fomento.

Com base em um inquérito instaurado pelo Banco Central, a seção pernambucana da Procuradoria da República ofereceu, em julho de 2005, denúncia contra os administradores do Mercantil, que dez anos antes havia sofrido intervenção do BC. No curso das investigações, surgiram indícios de operações irregulares entre o banco e a Destilaria Gameleira, também de propriedade dos Monteiro.

Foram detectadas, entre outras irregularidades, operações conhecidas por “troca de chumbo”, por meio da qual instituições financeiras burlam a vedação legal de concessão de crédito aos próprios administradores ou sociedades coligadas. De acordo com o inquérito, as apurações também constataram desvio, para empresas da família, de recursos do BNDES que deveriam ter sido repassados para investimentos do setor produtivo.

“Constatou-se que recursos repassados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ao Banco Mercantil por meio do Programa de Operações Conjuntas, que deveriam ser emprestados a empresas para implantação, expansão e modernização de seus empreendimentos, foram desviados para a destilaria Gameleira”, diz um trecho do inquérito.

Os autos chegaram em 2007 ao Supremo Tribunal Federal (STF), visto que, à época, Monteiro Neto era deputado federal e dispunha de foro privilegiado. O caso foi arquivado em outubro de 2010, após o parlamentar convencer o Ministério Público de que não participava da gestão do banco e nem da destilaria, mesmo sendo detentor de ações e de um assento no conselho de administração do grupo.

“É verdade que a pequena participação do parlamentar no capital social das empresas, por si só, não retira dele a qualidade de controlador da instituição financeira para fins de responsabilização penal”, ponderou o STF. Monteiro Neto, contudo, fez valer seus argumentos ao apresentar documentos que atestavam que ele não esteve presente em assembleias ou reuniões do conselho no período em que as fraudes teriam ocorrido.

Diante disso, ele foi excluído do inquérito e o caso retornou à 4ª Vara Federal de Pernambuco, onde está até hoje, em fase de alegações finais. Com idades superiores aos 70 anos na época da denúncia, quatro réus acabaram beneficiados pelo prazo prescricional reduzido, entre eles o pai e o tio de Monteiro Neto. Da família, restam como réus no processo o irmão do senador, Eduardo Queiroz Monteiro, e um primo, Antônio Dourado Cavalcanti Filho.

Um dos advogados da família no caso, Bráulio Lacerda disse ao Valor que os últimos argumentos da defesa e da acusação ainda vão ser apresentados, mas não informou prazo para que isso aconteça. Por meio de seus assessores, Monteiro Neto apenas reafirmou que sempre se manteve distante dos negócios do Mercantil.

Após anos sob intervenção, o banco da família Monteiro teve sua liquidação levantada pelo BC em 2012, mediante a quitação integral dos débitos pendentes com o governo federal e demais credores. O Mercantil também foi citado no desenrolar do escândalo do mensalão. Uma denúncia do então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apontava que o Banco Rural - que detinha participação na massa falida do Mercantil - teria feito empréstimos ao PT em troca da facilitação do processo de levantamento da liquidação do banco da família Monteiro.

A máscara da Zorra!


Segundo a Veja de 22/02/2014, o empresário Julio Faerman, o mascarado da foto acima, é o homem-chave para desvendar o escândalo de corrupção que envolve a maior empresa do Brasil, a Petrobras. Faerman é apontado, em uma denúncia feita por um ex-funcionário da companhia holandesa SBM Offshore, como o lobista responsável por intermediar pagamentos de propina de pelo menos 30 milhões de dólares a funcionários da petroleira brasileira. O objetivo seria conseguir contratos, que somam mais de 9 bilhões de reais, para o aluguel de plataformas de exploração do petróleo. Uma auditoria interna da SBM mostrou que, de 2007 a 2011, a empresa subornou autoridades e políticos em Angola, Cazaquistão, Guiné Equatorial, Itália, Iraque e Malásia - até 250 milhões de dólares teriam passado por esses dutos de corrupção.

Ah, sim: procurem-no em Londres, para onde Faeman se mudou com a família (isso eu acho que a Veja não deu).

Comédia: Eletrobrás, BNDES e Queiroz Galvão (a do Petrolão) vão construir hidrelétrica na Nicarágua

Sobre notícias do Estadão, do Blog do Coronel e do site das Centrales Hidroeléctricas de Nicaragua.

Com o que então a Eletrobrás - que acumula os prejuízos de R$ 6,9 bilhões em 2012, R$ 6,2 bilhões em 2013 e R$ 1,8 bilhão nos três primeiros semestres em 2014 (apenas em 2011 teve lucro - R$ 3,7 bilhões) - se junta ao BNDES e à Queiroz Galvão, empreiteira do Petrolão, para construir a hidrelétrica de Tumarín, na Nicarágua ao custo de R$ 2,8 bilhões (US$ 1,1 bilhão) e, pasmem, vão levar 30 anos para receber a bufunfa de volta, se é que de fato isso vai acontecer, é claro - remember Huguito Chavez e a Abreu Lima.

Vejam o que diz o site das Centrales Hidroeléctricas de Nicaragua (CHN):


El Proyecto Hidroeléctrico Tumarín, que será construido por Centrales Hidroeléctricas de Nicaragua (CHN) será una de las más importantes presas hidroeléctricas de Centroamérica y constituye un importante paso en el cambio de la matriz energética nicaragüense al generar un 27% de la energía consumida en el país. Es el proyecto más grande con inversión extranjera en Nicaragua, en décadas.

La Central Hidroeléctrica Tumarín tendrá 253 MW de potencia instalada, generará el promedio de 1,184 GWH de energía por año, aprovechando las aguas del río Grande de Matagalpa.

Su construcción tendrá impactos socio-económicos de alta magnitud y estratégicos para el desarrollo económico de Nicaragua y del Istmo. La inversión será de US$ 1,100 millones y disponibilizará energía limpia y renovable, aumentando la confiabilidad del sistema energético nacional.

La “Ley Especial para el Desarrollo del Proyecto Hidroeléctrico Tumarin”, Ley No. 695 fue aprobada por la Asamblea Nacional en julio del 2009 y publicada en La Gaceta, Diario Oficial No. 140 del 28 de julio del 2009. Esta ley autoriza a CHN para que ejecute y desarrolle el Proyecto Hidroeléctrico Tumarín.

Las obras serán financiada con apoyo del Banco Nacional de Desarrollo Económico Social (BNDES) de Brasil, así como del Banco Centroamericano de Integración Económica (BCIE), por medio de la estructuración de un Project Finance.

La construcción de la presa será realizada en un período de 4 años y después de los primeros 26 años de operación comercial, de acuerdo a lo que establece la Ley 695 y su reforma, la Ley 816, la planta pasará sin costo alguno al gobierno de Nicaragua, representado por ENEL. El precio de la energía de Tumarín al cabo de este periodo de concesión de 30 años podrá ser muy reducido para mayor beneficio del desarrollo futuro de la competitividad de Nicaragua.

Mas sabem quem é o gerente geral da CHN? O nome dele é Roberto Abreu de Aguiar. Sabem onde ele trabalhava antes? Na Construtora Queiroz Galvão. Não é engraçado que a Eletrobras, que tem um imenso prejuízo no Brasil, insista em fazer uma obra lá fora que só daqui 30 anos será entregue ao governo da Nicarágua, sem custos, e que abra mão de enviar um diretor brasileiro, funcionário público, para coordenar a obra, deixando tudo nas mãos de um ex-funcionário de uma das construtoras do Petrolão?

Pois é. Estou morrendo de rir de mais essa palhaçada, desse verdadeiro acinte que é aprovar uma obra dessas apesar da soma das inconveniências que saltam aos olhos.

Apesar de tudo, a Eletrobrás ontem defendeu a realização desse investimento, argumentando que o “a decisão de realizar investimentos no empreendimento Tumarín, tomada por seu Conselho de Administração (CAE), em 14 de novembro, garante a viabilidade do projeto sob o ponto de vista técnico e contratual”, e o seu presidente, José da Costa Carvalho Neto, disse na semana passada que as prisões de executivos de grandes empreiteiras na nova fase da Operação Lava Jato não deveriam prejudicar as obras da estatal, nem o plano de investimentos da empresa. Segundo ele, é preciso separar as suspeitas sobre pessoas físicas da atividade das construtoras.

Trata-se de um cretino! E as construtoras são geridas por quem? Por máquinas?

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Segundo o presidente da Turquia, muçulmanos descobriram a América

Segundo o site “Observador”, o presidente da Turquia afirmou que muçulmanos descobriram as Américas três séculos antes de Cristóvão Colombo.

“Os contactos entre a América Latina e o Islã datam do século XII. Os muçulmanos descobriram a América em 1178, não foi Cristóvão Colombo”, disse o idiota durante um discurso em Istambul, na cimeira dos líderes muçulmanos da América Latina. Recep Erdogan disse ainda que Colombo fez referência a uma mesquita numa colina da costa de Cuba.

Agora imaginem o que deve ser uma cimeira de líderes muçulmanos da América Latina: uma reunião de imbecis que juntam a fome com a vontade de comer ou de uma corja de ladrões e assassinos?

Link enviado pela Theresa.

Podem vomitar antecipadamente: o quá, quá, quá de Paulo Henrique Amorim

Faço questão de reproduzir aqui o tipo de merda que Paulo Henrique Amorim chama de artigo, opinião, comentário, ou seja lá o que for, que ele tem coragem de postar em seu site, blog, espelunca ou esgoto chamado “Conversa Afiada”. E nem queiram saber sobre a quantidade e a qualidade dos comentários senão vocês vomitam.

É inconcebível que um idiota dessa magnitude ainda receba dinheiro para escrever tanta babaquice. Mais inconcebível ainda é que, em última análise, esse dinheiro - que não é pouco - saia dos bolsos de gente decente, através da Caixa Econômica, que não é propriedade do governo, mas sim do Estado e, portanto, é nossa!

Moro, Ali Babá e os 39 ladrões

O gordo tucano acha muito engraçado.

Todo mundo sabe que a tese do então Procurador-Geral, Antônio Fernando, que instruiu o mensalão, era pegar o Lula.

Por isso, ele anunciou que o processo se referia a Ali Babá e os 40 ladrões.

O STF enforcava os 40 petistas e deixava Ali Babá, Lula, no primeiro degrau do cadafalso.

Saiu fora da linha, o Golpe Paraguaio enforcava o indigitado criminoso que – quem mandou? – não fala inglês.

Agora, todo mundo sabe que a Lava Jato, tal qual conduzida na Vara do Dr Moro, seletivamente, faz da Dilma a Ali Baboa.

Bobeou, dançou.

Só tem um problema.

Na Vara do DR Moro não tem 40 ladrões.

São 39.

Porque ele escolhe os ladrões.

Ali Baboa e 40 comparsas saquearam a Petrobras e o Brasil.

Mas, ele só vê 39.

Porque o 39º, um tucano gordo, é o “ladrão oculto”.

É como aquele da excelsa Ministra Ellen Gracie, “não é o Dantas, mas o Dantas”.

Ela, Antônio Fernando, Gurgel, Gilmar e Barbosa também se achavam Paladinos da Moral.

Salvadores da Pátria !

E iam extirpar a corrupção de pobres, pretos, p… e petistas.

O gordo tucano acha muito engraçado.

Quá, quá, quá !

Quá, quá, quá é a puta que te pariu!