Vinte e quatro horas após celebrar os acordos de colaboração
com a Odebrecht e a Braskem, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o
equivalente ao Ministério da Justiça brasileiro, revelou ao mundo todas as
informações constantes do acordo de delação da empreiteira que a Procuradoria
Geral da República em Brasília vinha mantendo em sigilo. A MP 470 assinada por
Dilma com orientação de Lula e da própria Odebrecht garantiu benefícios para a
Braskem relativos ao crédito prêmio de IPI e IPI Zero. O texto da MP foi
elaborado por Maurício de Carvalho Ferro, da área jurídica da Odebrecht, e
submetido a Nelson Machado, da equipe de Guido Mantega.
Tudo passou pelo crivo do ex-presidente Lula e em troca, o
então ministro Guido Mantega pediu os R$ 50 milhões para a campanha de Dilma.
No bolo da propina, Lula, Dilma e Antonio Palocci se fartaram.
O documento do Departamento de Justiça dos EUA, portanto,
confirmou as conclusões do delegado Filipe Pace no relatório da Operação
Omertà.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, como é
chamado nos EUA) deu um show de transparência, objetividade e rapidez, três
pilares da Justiça eficiente. Informações consolidadas e claras sobre duas
companhias brasileiras, a Odebrecht e a Braskem, foram organizadas de maneira
que era desconhecida no Brasil.
Quer saber quanto a Odebrecht pagou em propina no Brasil
para políticos e funcionários públicos? Pergunte ao DoJ. Foi o equivalente a R$
1,9 bilhão, pela cotação atual do dólar, ou US$ 599 milhões, de acordo com um
documento que faz parte do acordo da Odebrecht.
O grau de corrupção durante os governos petistas de Lula e
Dilma atingiu uma escala tão monstruosa, que a Odebrecht precisou comprar um
banco em Antígua, no Caribe, para pagar propina quando outras instituições já
não aceitavam operar com o volume de dinheiro sujo da empresa.
Resta saber se Lula, Dilma, os demais membros do PT e parte
da imprensa conivente com o crime organizado no Brasil vão ter coragem de
reclamar de “vazamento” com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Imprensa Viva
Será que o Doj estadunidense mostrou, indiretamente, para uma certa presidente de supremo, que não se deve manter o sigilo das delações?
ResponderExcluirMagu, respondi com um artigo do jurista Jorge Beja
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