“Viado, viado, viado” – gritavam uns.
“Bicha, bicha, bicha” – gritavam outros.
Acabou o jogo e todos foram para casa jogadores e
torcedores, nem alegres nem tristes. Afinal, o zero a zero tinha sido um
resultado justo para Fluminense e Flamengo.
- Mas e o juiz, xingado de mais de vinte sinônimos de
homossexual pela torcida?
- Ah, ele foi visto em uma famosa churrascaria da Zona Sul
traçando uma picanha com a mulher e dois filhos.
- Mas ele não é viado?
- Não, claro que não!
- E ele não vai processar os clubes?
- Não! É normal as torcidas se manifestarem assim.
- E se ele fosse viado?
- Bom, aí seria outro problema...
- Como assim?
- Homofobia. O time cuja torcida xingou o juiz poderia
perder o mando de campo nas próximas partidas e o clube multado.
- Peraí: quando o cara não é homossexual, ser chamado de
viado não é nem xingamento e quando é vira crime?
- Mais ou menos por aí.
- E filho da puta, pode?
- Acho que pode.
- E se a mãe do juiz for puta mesmo?
- Ah!, não complica!
Pois é. É complicado mesmo esse negócio.
Escrevi esse diálogo porque na primeira partida da semifinal
da Superliga de Vôlei de 2011, parte da torcida do Cruzeiro chamou o jogador
Michel, do Vôlei Futuro, que é homossexual, de “bicha” e, por causa disso, o
Superior Tribunal de Justiça Desportiva aplicou multa de R$ 50 mil ao time do
Cruzeiro.
Estranhíssima atitude do Tribunal que se atribuiu poderes
que extrapolam sua alçada, visto que, em momento nenhum houve ameaças à
segurança de quem quer que fosse.
Da próxima vez que eu encontrar o Paulo Gordo – que é gordo
– vou omitir o epíteto. Vai que ele resolve me processar por
adipofobia...
Essa eh a merda de pais que o brasil virou depois do PT
ResponderExcluirBingo!
ExcluirB I N G O II
ResponderExcluirSempre se metem (epa!) onde não devem...
Toda essa porcaria chega ao Brasil devida à atuação politicamente correta do partido democrata americano. Aliás, a curpa é duzaméricânu.
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