Toffoli inova no Supremo e pede vista na Ação de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida pela Rede que questiona se
um réu em ação penal pode ocupar cargo que o coloque na linha sucessória da
Presidência da República depois do processo ter obtido seis votos favoráveis dos
ministros (maioria absoluta). Na prática, a medida já estava aprovada, mas, em
teoria, não: a vista impediu a conclusão protocolar.
Marco Aurélio Mello faz valer sua prerrogativa de ministro, monocraticamente concede liminar à Rede e tira (ou tenta tirar) Renan da presidência do Senado
baseado na “prática”. Precipitou-se – deveria ter submetido sua decisão sobre a
aplicação da ADPF aos colegas.
Renan foge do oficial de Justiça munido da liminar como o
diabo foge da cruz, bate o pé e fica na presidência do Senado, apoiado pela Comissão
Diretora, composta pelo Presidente, Primeiro e Segundo Vice-Presidentes e
quatro Secretários. Sete senadores entre os quais, não sei porque cargas d’água,
seis são do Norte-Nordeste: dois de Roraima, dois do Acre, um de Alagoas e um
de Tocantins - o outro é de Minas. Com um detalhe: os três suplentes são do
Piauí, Maranhão e Acre, de novo.
A crise se instaura. Temer se junta a Sarney e Fernando
Henrique na calada da noite para pressionar o SFT, que, em reunião de
emergência no dia seguinte, faz picadinho da Constituição, depois defeca em
cima, ao decidir que o cara fica na presidência do Senado, mas não na linha
sucessória da Presidência da República.
Um verdadeiro circo de horrores. Uma vergonha. Nesse
imbroglio não há um que preste. E o cangaceiro, mais uma vez, triunfou.
Enquanto eu escrevia a "Carta Aberta às FFAA", o STF realizava a votação. Depois que publiquei, fui me atualizar nas notícias e... bingo! Lá estava mais uma prova daquilo que eu disse na postagem. Outra coincidência, é que eu começo dizendo que o Brasil fracassou como nação, o Clóvis Rossi publicou em sua coluna, na Folha de SP, que o Brasil é um imenso fracasso.
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2016/12/1839451-o-brasil-e-um-imenso-fracasso.shtml
(argento) ... em Banãnia não há jogo, nem erros, as pizzas já vem fatiadas e nominadas - à "revolução redentora" sucederam Sarney que perseguiu bois no pasto, Collor que confiscou a grana de todo mundo; com Itamar, o que tava "mar" não ficou pior, nem melhor; FHC, prevendo dias piores desarmou a população; depois, como em "1984", veio a "era dos bichos", Lula, Anta e Carneiro ou, se preferirem, Cordeiro. Nós, passivos cristãos, acostumados ao Paradigma da Cruz, é que não percebemos, em tempo real, o que a LavaJato trouxe à tona (pelo andar da carruagem vão desligar a água)...
ResponderExcluirAcabei de ver o Pondé no Jornal da Cultura, ele disse que o STF acertou, pois o Temer tem a missão de entregar o executivo ao presidente eleito em 2018, sem ruptura institucional.
ResponderExcluirPuta merda, se isso que o STF fez não é ruptura institucional, então eu sou muito mal informado.
Hem? A frase nem faz sentido!
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