Nota de Pesar
O Partido Socialismo e Liberdade manifesta seu pesar pelo
falecimento do ex-presidente de Cuba, Fidel Castro Ruz. Líder de uma revolução
vitoriosa, defensor da paz mundial e
principal nome da luta pelo socialismo na segunda metade do século XX, Fidel Castro tornou-se referência na luta
contra o imperialismo e as
injustiças em nosso tempo. Sua partida, porém, não marca o fim da luta pelo
socialismo em Cuba. Sua memória e exemplo seguirão inspirando gerações de
lutadores em todo o mundo. Parafraseando o cantor da revolução, Ali Primera,
“os que morrem pela vida não podem ser chamados de mortos”. Fidel segue vivo no
sonho de justiça e liberdade de cada latino-americano.
Partido Socialismo e Liberdade
Brasil, 26 de novembro de 2016
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Ao General de Exército Raúl
Castro Ruz
Primeiro-Secretário do Partido
Comunista de Cuba
Ao Comitê Central do Partido
Comunista de Cuba
Queridos camaradas,
Em nome dos dirigentes e
militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) expressamos nossa profunda
consternação diante da morte do inesquecível comandante Fidel Castro Ruz.
Fidel Castro foi o principal
líder de uma revolução que libertou o povo cubano dos grilhões da dominação
imperial, e conduziu sua nação ao caminho do desenvolvimento soberano, com
justiça social e liberdade.
Tal feito, em sua dimensão e
profundidade, é inédito na história da Nossa América. Sua ousadia e pioneirismo
empolgou milhões ao redor do mundo, tendo Fidel tornado-se depositário do
carinho e da afeição de pessoas de todos os recantos do globo. Desde a mais
remota aldeia da Sibéria até as savanas da África, o nome de Fidel Castro Ruz soa como um grito de luta por liberdade e
igualdade.
(...)
Todos devemos muito a Fidel
Castro Ruz. Seu exemplo seguirá
inspirando gerações de lutadores pela justiça social.
O PCdoB considera que Fidel figura no panteão dos gigantes que lutaram
pelo progresso da humanidade, enfrentando o atraso e o obscurantismo.
Inclinamos reverentes nossas
bandeiras vermelhas em memória de Fidel Castro ao mesmo tempo em que fazemos
soar bem alto o brado altaneiro do eterno comandante:
Viva Cuba!
Viva a Revolução!
Até a vitória, sempre!
Comitê Central do PCdoB
Cuba em números, de novo, só para fixar bem o que o “defensor da paz mundial” e “referência na
luta contra as injustiças” fez por
essas causas:
Fuzilados: 5.621.
Assassinados extrajudicialmente: 1.163.
Presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica
ou causas naturais: 1.081.
Guerrilheiros anticastristas mortos em combate:
1.258.
Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160.
Mortos ou
desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824.
Civis mortos em ataques
químicos em Mavinga, Angola: 5.000.
Guerrilheiros da Unita mortos em combate
contra tropas cubanas: 9.380.
Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por
atividades subversivas no exterior).
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