Em “O Fantasma da Liberdade” há avestruzes e carteiros entrando no quarto de dormir de um casal, crianças desaparecidas que estão na frente dos pais e do delegado de polícia, assassinos que são condenados e saem livres, leves e soltos da prisão, pedófilos que entregam fotografias “picantes” de viagens para crianças, monges carmelitas na jogatina depois de rezar o terço, casal sadomasoquista que não tem nenhum traço de vergonha em começar uma sessão de chicotadas na frente dos convidados e a antológica cena que selecionei, onde as pessoas se reúnem para fazer suas necessidades fisiológicas em latrinas em torno de uma mesa que deveria ser de jantar e jantam onde deveria ser o banheiro.
Só uma inversão de valores levada às suas últimas consequências por Buñuel poderia explicar os comportamentos Lula e de sua quadrilha.
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