Meu filho Gabriel e uma amiguinha |
A Associação Americana de Pediatras urge os educadores e
legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionam as crianças a
aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo
oposto. São os fatos, e não a ideologia, o que determina a realidade.
1. A sexualidade humana é um traço biológico binário
objetivo: “XY” e “XX” são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A
norma para o design humano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A
sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e
florescimento da nossa espécie. Esse princípio é evidente em si mesmo. Os
transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas
não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são
todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são
justamente reconhecidos como distúrbios do design humano. Indivíduos com DDSs
não constituem um terceiro sexo.
2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo
biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou
mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico
objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou
feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os
processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas,
relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas
que se identificam como “sentindo-se do sexo oposto” ou “em algum lugar entre
os dois sexos” não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem homens
biológicos ou mulheres biológicas.
3. A crença dele ou dela de ser algo que não é indica, na
melhor das hipóteses, um pensamento confuso. Quando um menino biologicamente
saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável
acredita que é um menino, existe um problema psicológico objetivo, que está na
mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de
disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de
transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido
pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação
Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca
foram refutadas.
4. A puberdade não é uma doença – e os hormônios que
bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, os hormônios que
bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e
inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente
saudável.
5. Cerca de 98% dos meninos e 88% das meninas confusos com o
próprio gênero acabam aceitando o seu sexo biológico depois de passarem
naturalmente pela puberdade, segundo o DSM-V.
6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para
personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da
adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados a
riscos para a saúde, o que inclui, entre outros, o aumento da pressão arterial,
a formação de coágulos sanguíneos, o acidente vascular cerebral e o câncer.
7. O índice de suicídio é 20 vezes maior entre adultos que
usam hormônios do sexo oposto e se submetem a cirurgias de mudança de sexo –
inclusive nos países mais afirmativos em relação aos chamados LGBTQ, como a
Suécia. Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar crianças e
jovens a esse destino, sabendo que, após a puberdade, cerca de 88% das meninas
e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade com boa saúde física e
mental?
8. É abuso infantil condicionar crianças a acreditarem que
uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto seja
normal e saudável. Endossar a discordância de gênero como normal através da
rede pública de educação e de políticas legais servirá para confundir as
crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às “clínicas de
gênero” e aos medicamentos bloqueadores da puberdade. Isto, por sua vez,
praticamente garante que essas crianças e adolescentes vão “escolher” uma vida
inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além pensarem na
possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu
corpo quando forem jovens adultos.
Michelle A.
Cretella, M.D.
Presidente da Associação Americana de Pediatras
Quentin Van
Meter, M.D.
Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras
Endocrinologista Pediátrico
Paul McHugh, M.D.
Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns
Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados
e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital
(argento - o Mito do "voto cidadão" Entorpece, ideologias também) ...
ResponderExcluirhttp://www.suasletras.com/letra/Falcao/Holiday-Foi-Muito/23471
Sei que todo essa dissertação foi feita porque existem movimentos que não apresentam nenhum argumento além de eu quero porque acho e acho porque quero. Mas vamos ser sinceros é um monte de obviedades mostrando o óbvio. O que mais me impressiona, é que não vai mudar nada para os tais movimentos sociais.
ResponderExcluirEspero não viver tempo suficiente para ver cientistas desenvolvendo dissertações para mostrar que subir é para cima e descer é para baixo e não uma questão de opinião. Mas receio que esse absurdo pode ocorrer antes do que se imagina.
%toda essa dissertação.
ExcluirLembrei que existe uma espécie de peixe que muda de sexo, se o número de fêmeas está muito baixo alguns, ou muitos, macho se tornam fêmeas, mas no sentido pleno da palavra, eles não começam a usar vestidos e dar o rabo, ele desenvolvem a capacidade de produzir óvulos em vez de espermatozoides.
ResponderExcluirSão os poecilídeos. Mas eu não sou peixe.
ExcluirGraças ao politicamente correto, chegamos a esse ponto de ter que explicar o óbvio ululante, Milton. O pior é que nem desenhando as múmias aprendem.
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