Como se não bastasse, acompanha a matéria um manual
politicamente correto para se fazer a abordagem (êpa!) a essa gente tão
especial...
A Comissão de Direitos Humanos de Nova Yorque decidiu
oficializar a multiplicidade das identidades de gênero, e passou a reconhecer 31
diferentes tipos de gêneros. A medida é ampla e irrestrita: no lugar de somente
duas ou três identidades oficiais, a Comissão apontou nada menos que trinta e
uma nomenclaturas de gênero para serem usadas em âmbitos profissionais e
oficiais.
E quem se recusar a chamar uma trans mulher de “ela”, por
exemplo, pode ser punido. A regra é simples: “Recusa intencional ou repetida em
usar um nome, pronome ou título preferencial ao indivíduo. Por exemplo,
insistir em chamar um transgênero mulher de ‘ele’ ou ‘senhor’, mesmo que ela
tenha deixado claro o pronome e título que prefere”.
Confira abaixo os 31 tipos de gênero elencados por Nova Yorque:
Um butch, seja lá o que isso for. |
Bi-Gendered
(Bi-gênero)
Cross-Dresser
Drag-King
Drag-Queen
Femme Queen
Female-to-Male
(Fêmea-para-macho)
FTM
Gender Bender (Gênero fronteiriço)
Genderqueer
Male-To-Female
(Macho-para-fêmea)
MTF
Non-Op
Hijra
Pangender (Pangênero)
Transexual/Transsexual
Trans Person (Pessoa trans)
Woman
(Mulher)
Man (Homem)
Butch
Two-Spirit
(espirito duplo)
Trans
Agender (sem gênero)
Third Sex (Terceiro sexo)
Gender Fluid (Gênero fluido)
Non-Binary Transgender (transgênero não binário)
Androgyne (andrógena)
Gender-Gifted
Gender Bender
Femme
Person of Transgender Experience (Pessoa em experiência
transgênera)
Androgynous (Andrógeno)
Manual de Boas Maneiras
para Abordagem a Humanos de Vários Sexos:
A falta de informação é o combustível da intolerância. Por
isso, o Catraca Livre desenvolveu um manual anti-transfobia com dicas práticas
para falar sobre questões de gênero de forma respeitosa. Esse material foi
produzido em parceria com pessoas trans e seu uso é livre, desde que citada a
fonte.
A diferença entre transexual, transgênero e travesti é de
auto identificação. Por isso, o indicado é usar apenas “trans”.
Evite referências ao gênero de nascimento. Essa fase costuma
ser muito difícil e reforçá-la é desnecessário.
Não exponha o nome civil, use somente o nome social. (Ex.:
Nasceu Carlos e hoje é Carla).
O artigo correto é sempre de acordo com o gênero com o qual
a pessoa se identifica. Por isso, o indivíduo que foi designado homem ao nascer
mas se identifica com o gênero feminino é A transexual. Quem foi designado
mulher ao nascer mas se identifica com o gênero masculino é O transexual.
A travesti é o correto, e não O travesti. Travesti é
feminino, a não ser que a pessoa expresse o desejo de ser tratado no artigo
masculino.
É possível ser trans e homossexual: indivíduo que foi
designado homem ao nascer mas se identifica com o gênero feminino e se sente
atraído por mulheres e vice-versa.
Há também trans não binários, que não se identificam nem com
o gênero masculino nem com o feminino.
Quem está de acordo com o seu sexo designado no nascimento é
cisgênero. Quem não, é transgênero. Quem se sente atraído pelo sexo oposto é
heterossexual. Quem se sente atraído pelo mesmo sexo é homossexual.
Identidade de gênero e sexualidade são processos que vão
sendo construídos ao longo da vida. Por isso a pergunta “quando você descobriu
que era trans?” não faz sentido.
Ninguém pergunta para um hétero quando ele descobriu que
gostava de homens/ mulheres, certo?
Gênero (homem/mulher) é diferente de orientação sexual
(hétero/ homo/ bi...)
Identidade de gênero e orientação sexual não estão
alinhados, isso quer dizer que as pessoas trans possuem uma orientação sexual
que não depende da sua identidade.
Use a palavra “cisgênero” para se referir a pessoas que não
são trans, e não termos pejorativos como “normais” ou “homem/mulher de verdade”.
Evite fazer perguntas sobre o corpo da pessoa trans, se já
fez cirurgia principalmente.
Aliás, não existe cirurgia de “mudança de sexo”. O correto é
cirurgia transgenitalização.
Vale lembrar que a diferença entre travesti e transexual é
de autoidentificação. Fazer ou não a cirurgia não define se a pessoa é trans ou
não.
Homofobia se refere a questões de orientação sexual e não de
identidade de gênero. Crimes de intolerância relacionados a pessoas trans são
chamados de transfobia.
Transexuais não são doentes, por isso não use a palavra
transexualismo. O sufixo ISMO se refere a doenças. O correto é transexualidade.
Nada disso é frescura. A linguagem é simbólica e respeitar
essas diferenças é o primeiro passo para não disseminar preconceitos.
Texto: Julia Zanolli
Fontes: Associação Nacional de Travestis e Transexuais
(ANTRA), Luiza Coppieters, Página Travesti Reflexiva e Revista Capitolina.
Óia, prá mim esse é um problema de caraio, como dizem os mineiros.Pura falta do que fazer...
ResponderExcluirExiste o gênero "sem gênero"? Como devo denominar o indivíduo/indivídua do "sem gênero", degenerado(a)? Qual é o terceiro sexo? Qual a diferença entre o gênero woman e femme?
ResponderExcluir(argento) ... de Noviórqui pro mundo, a Novilíngua do politicamente correto - sair das garras da águia ou cair nos braços do urso? ...
ResponderExcluir(argento) ... Butch, "Fanchona", var. "franchona" - faz tempo não ouço, caiu em desuso...
ResponderExcluir(argento) ... outra variação usada pelos metidos a sofisticado, "Fanchon" ... da Larousse (Fr): lenço dobrado em triangulo que mulhueres usavam na cabeça, também diminutivo familiar de Françoise ...
ExcluirTudo isso só para poder dar o "cú"???
ResponderExcluirJá que o assunto é "bola fora" de NY, vou mencionar a bola fora do jogo Brasil e Equador, que levou muitos torcedores a chamar o bandeirinha de "sem gênero".
ResponderExcluirO técnico do Equador disse que assistiu ao vídeo 25 vezes e que a bola não saiu TODA. Eu assisti 3 vezes e não vi possibilidade de o bandeirinha saber se saiu toda ou não, mas a dúvida não está em ter ou não ter saído, a dúvida está em ter saído TODA, portanto o bandeirinha marcou aquilo que qualquer pessoa honesta marcaria.
O que não perdoa o frango antológico do Alison.
ResponderExcluirEstou em dúvida, se digo que é frango ou gol contra. O Mazaropi, goleiro do Grêmio, na decisão da primeira Copa do Brasil, rebateu um escanteio para dentro do gol, o arbitro marcou gol contra na súmula, acho que no caso do Alisson também seria marcado como gol contra, afinal de contas, foi a "habilidade" dele que fez a bola entrar.
Excluir(argento) ... "é, a Koisa tá preta!" - a Koisa tá preta mas tem dois lados; de um lado estão os heterosexuais sendo Submetidos à força de "leis" cada vez mais duras com o SUPOSTO fim de acabar com a "homofobia"; do outro, quem conhece sabe, homosexuais, cada vez mais Preconceituosos Entre Si, dada a multiplicidade de "gêneros" reconhecidos ... vai entender ...
ResponderExcluir(argento) ... o fato é que não é preciso ser "doutor", nem de leis, para entender que tudo tem componentes masculino e feminino. É semelhante ao principio animas animus que Carl Jung e seus seguidores popularizaram, isto é, cada pessoa contém aspectos masculinos e femininos, independente do seu gênero físico, de possuirem um phalus ou um yoni (ou os dois). Em todos os seres e coisas existe interação entre a energia receptiva feminina e a energia projetiva masculina, os chineses chamam de Yin-Yang, os bruxos chamam de Deusa e Deus - e aos que interessa criar ou manter confusão, criar leis ...
Excluir(argento) ... estou convencido que, a mim, é impossível encarar, na mão, uma Ronda Rousey com TPM ...
ExcluirÉ a aranha que arranha o aranho e não o aranho que arranha a aranha. Fui claro?
Excluir(argento) ... registro, através da barra Feedback, que, esta matéria do TMU, foi acessada nos EEUU ...
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