O que dizer de um sujeito que há seis meses atrás assinou um
manifesto pedindo a saída de Ciro del Nero da presidência da CBF e que ontem
trocou beijinhos com seu desafeto em troco de grana e prestígio?
“Vou ter que me reinventar enquanto técnico e acompanhar as
situações que já teremos que enfrentar.”
Ainda que técnicos não sejam pagos para dar declarações,
Tite gosta e as dá aos montes, sempre com ares professorais e didáticos, como
se fosse o “ó do borogodó”. “Reinventar ‘enquanto’ técnico” já mostra sua
visível preocupação com a “sofisticação” do linguajar, só que ouviu o galo
cantar, mas não sabe onde. Isso me bastaria para torcer contra.
Mas não é só o Tite. Enquanto o futebol brasileiro for controlado pela CBF, um covil de economia privada que, por incrível que pareça, tem o poder de representar o Brasil oficialmente, usando sua Bandeira e seu Hino, eu vou torcer contra mais ainda. Esse poder todo da CBF é um escárnio escancarado com o povo só pela simples constatação que: tem um presidente - Ciro Del Nero - que não pode sequer botar o nariz fora do País senão vai preso e que, por sua vez, sucedeu Marin, que está preso, que sucedeu Ricardo Teixeira, que está fugindo da lei escondido em suas fazendas, que sucedeu seu ex-sogro, João Havelange, notório bandido internacional também condenado por falcatruas na FIFA.
Mas não é só o Tite. Enquanto o futebol brasileiro for controlado pela CBF, um covil de economia privada que, por incrível que pareça, tem o poder de representar o Brasil oficialmente, usando sua Bandeira e seu Hino, eu vou torcer contra mais ainda. Esse poder todo da CBF é um escárnio escancarado com o povo só pela simples constatação que: tem um presidente - Ciro Del Nero - que não pode sequer botar o nariz fora do País senão vai preso e que, por sua vez, sucedeu Marin, que está preso, que sucedeu Ricardo Teixeira, que está fugindo da lei escondido em suas fazendas, que sucedeu seu ex-sogro, João Havelange, notório bandido internacional também condenado por falcatruas na FIFA.
Por melhor que seja o currículo de Tite como treinador de
clubes, isso não o credencia a coisa nenhuma como técnico da seleção, principalmente
pela política da CBF, que só valoriza seus cofres em vez do futebol. Do jeito
que a coisa anda nem o milagreiro Guardiola daria jeito. De mais a mais ao
incluir seu filho, inexperiente, como membro da comissão técnica, Tite dá mais sinais
ainda que é da mesma cepa de todos os que o antecederam nos últimos anos:
falta-lhe caráter.
Isso me basta. Continuo torcendo contra.
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