Li uma notícia que dizia que o senador Jorge Viana (PT-AC),
em conversa com o advogado do Jararaca, Roberto Teixeira, sugeriu que o apedeuta
transformasse sua defesa numa “ação política”, desacatando o juiz Sérgio Moro. Viana
sugeriu que Lula realizasse uma coletiva de imprensa para dizer que “não aceita
mais que ele persiga a família dele porque ele está agindo fora da lei”.
Para Viana, a Justiça, o Ministério Público e a Polícia
Federal não teriam coragem de prender Lula por desacato, pois haveria comoção
no país.
Abaixo a transcrição da conversa do senador com o advogado:
“Se o presidente Lula fizer isso ele vai virar, e vai deixar
de ser uma ação jurídica para se tornar uma ação política. O presidente Lula
precisa transformar esse confronto numa ação política. Eles estão se rebelando,
só dizendo que não aceitam mais o Moro, que agora se ele mandar um ofício ele
não vai, e dizer que ele está agindo fora da lei, chamar de bandido. E forçar a
mão nele (Sérgio Moro) pra ver se ele tem coragem de prender por desacato a
autoridade, porque aí, aí eles vão ter uma comoção no país, porque ele vai
estar defendendo a família dele, a honra dele. É dizer: ‘Olha, eu estou
defendendo a minha honra, você está agindo fora da lei, e quem age fora da lei
é bandido. Me sequestraram.’”
A ser verdade, até faz sentido dentro da “lógica” petralha,
mas, pensando bem, é bem melhor que Lula permaneça como está, sem poder assumir
cargos públicos e informalmente preso - um cara que não pode botar o nariz na
rua sob pena de ser escorraçado, está efetivamente preso.
P.S.: Houve mesmo a tal conversa. (13:43)
Entrei no TMU para fazer um comentário, sobre meu entendimento a respeito do que está acontecendo no Brasil. Dei de cara com com esta postagem que reforça meu parecer.
ResponderExcluirO Brasil vive uma guerra civil, no sentido literal e não no sentido figurado, mas o mundo ainda não tinha vivido algo semelhante, então não está percebendo. O campo de batalha o conjunto de meios de comunicação, as armas são os órgãos de comunicação e a munição é constituída de artigos, declarações, opiniões e manchetes, cujo objetivo é agredir o oponente, variando a capacidade de agressão entre uma pedrada e uma bala de fuzil.
A chamada guerra de informações é conhecida há décadas, mas sempre se estabeleceu como consequência da guerra convencional, a situação do Brasil, a partir da nomeação do Lula para o ministério, estabeleceu a guerra de informações, a guera convencional iniciará como consequência da guerra de informações, invertendo a ordem a qual o mundo está acostumado.
O início da guerra convencional de depende de alguns fatores:
1) o agravamento da guerra de informações sem definir um desfecho, ou seja, Dilma consegue se manter na presidência e o judiciário se deteriora cada vez mais diante da opinião pública, a população se revolta e o PT tem a força policial ao seu favor.
2) Lula, é impedido de assumir o ministério, neste caso a Dilma não conseguirá recompor o ministério com a base aliada e pode renunciar sob o discurso de golpe. Atos de terrorismo começarão a ser praticados contra instituições como jornais, associações comerciais e assim por diante. Os atos terroristas serão pequenos, mas os grupos vão se organizar gradativamente como ocorreu na década de 1960.
3) Lula sendo preso resulta na mesma reação do item 2, mas existe a possibilidade de ele ser protegido pela Dilma, sendo hospedado na Granja do Torto, o judiciário terá que acionar o exército para prender Lula, causando confronto entre exército e guarda nacional, se o judiciário não acionar as forças armadas, como lhe permite a constituição, a reação da população será imprevisível.
As evidências desta guerra civil podem ser verificadas no vídeo do PHA, onde eu pretendia apresentar esse comentário, antes da nova postagem do TMU, na manifestação na USP dizendo que o Juiz Sérgio Moro deve ser preso, na declaração do Ministro da Justiça, que vai investigar o Sérgio Moro sem que haja qualquer denúncia formal contra ele, e Dilma, que desacata o judiciário publicamente ao emitir juízo de valor sobre atos daquele poder.
A atitude do senador Jorge Viana é só mais um agravante, que dificilmente será o último ou o mais grave. A intervenção militar é a saída que se mostra menos dolorosa neste momento, lamentavelmente as circunstâncias mostram que ela poderá acontecer somente quando não será mais possível minimizar os danos.
Já comentei aqui no TMU, em vários comentários, que apostava na renúncia de Dilma até 31 de março de 2016. Acabo de ler em O Antagonista que Dilma tinha decidido renunciar e foi convencida para voltar atrás:
Excluirhttp://www.oantagonista.com/posts/dilma-queria-renunciar
Isso também reforça minha análise e mantém minha aposta.
(argento) ... Ô karáleo!, de acordo com os "teleco dos carambolins", se Bothrops Lula desacatar a autoridade de qualquer juiz, deverá der detido(preso) por DESACATO ...
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