A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, está lutando pela
sobrevivência política enquanto os pedidos de impeachment crescem em meio a uma
crescente investigação da corrupção e de uma economia falida.
Surpreendentemente, no entanto, ela parece ter sentido que
tinha capital político para gastar na semana passada, quando ela nomeou seu
antecessor e mentor político, Luiz Inácio Lula da Silva, para ser chefe de
gabinete, um movimento que, em grande medida, tinha o objetivo de protegê-lo,
por enquanto, da acusação no escândalo de corrupção envolvendo seus laços com
empresas de construção gigantes.
A explicação de Dilma foi surda e ridícula. Ela caracterizou
a nomeação como uma oportunidade para trazer de volta para o governo um
político independente e um negociador talentoso para ajudar o Brasil a lidar
com uma variedade de crises, incluindo a disseminação do vírus Zika.
“Se a chegada de Lula fortalece meu governo, e há pessoas
que não querem que ele se fortaleça, então o que posso fazer?”, disse Dilma.
Dilma criou mais uma crise com gente de sua confiança. Lula,
que presidiu Brasil de 2003 a 2010, tem lidado com a acusação de
auto-enriquecimento ilícito desde que deixou o cargo. Associados próximos,
incluindo seu ex-chefe de gabinete, José Dirceu de Oliveira e Silva, e o
ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores no poder, João Vaccari Neto, estão
na prisão por corrupção.
No início deste mês, os investigadores invadiram a casa de Lula
e levaram-no em custódia para interrogatório. Os promotores procuraram então
prendê-lo, acusando-o de ter aceitado US$ 200.000,00 em reformas para uma
propriedade à beira-mar que os investigadores acreditam que ele planejava
ocupar. Os procuradores federais também estão investigando se os milhões de
dólares que Lula e sua fundação receberam de empresas ligadas ao escândalo
envolvendo a Petrobras, a empresa nacional de petróleo, foram realmente
subornos.
Lula, um líder de esquerda, diz que não é culpado, mas tem seu
dia no tribunal. Não obstante, ele e Dilma querem atrasar esse dia por tanto
tempo quanto possível, dando-lhe a proteção da acusação de que membros do
gabinete desfrutam.
Cerca de 50 funcionários - incluindo os políticos de outros
partidos - têm sido implicados no escândalo Petrobras e os brasileiros estão
justamente desgostosos com seus líderes. O último passo do partido governante levou
manifestantes às ruas para exigir a renúncia de Dilma e para expressar sua
indignação com o favoritismo flagrante. Se sua última tolice empurra o
impeachment para a linha de chegada, Dilma terá apenas a si mesma para culpar.
Enquanto isso, o jornalismo brasileiro segue na direção de ser cada vez menos jornalismo. Orlando Tambosi é um dos poucos que ainda leio, costuma censurar, digo moderar, meus comentários, mas ainda é tragável. Agora encontrei isto:
ResponderExcluirhttp://otambosi.blogspot.com.br/2016/03/orfao-de-toninho-malvadeza-caetano-se.html
Caetano sempre foi um severo inimigo de ACM, ao contrário de sua mãe, Dona Canô, que era quase uma devota de ACM. Para coroar a estupidez, comparou a relação de ACM com Jorge Amado e a relação com Caetano.
Caetano falar bobagem é a regra, se não tivesse jornalista imbecil para ficar repercutindo as bobagens que Caetano diz, ele não seria entrevistado tantas vezes. Mas, sinceramente, as comparações do jornalista foram piores que as do Caetano.
A "Marcha pela Família" de 1964 era contra um projeto político, a manifestação de 13 de março de 2016 TAMBÉM. Comparar a manifestação de 13/03 com a manifestação do impeachment do Collor é ser vesgo, cego de um olho e míope do outro. Ou será que o governo Lula/Dilma/PT é apenas um caso de corrupção como no caso do Collor?
Me preocupa o destino do jornalismo brasileiro após a retirado do PT do poder, não que manter o PT seja admissível, mas porque existem indícios que aqueles discordarem dos formadores de opinião serão acusados de serem petistas.
ExcluirDepois do Orlando Tambosi, O Antagonista mostrou sua cara:
http://www.oantagonista.com/posts/obama-e-um-desastre
A postagem de O Antagonista diz que Obama foi conivente com a prisão de manifestantes em Cuba. "Com isso, fortaleceu o discurso castrista segundo o qual, ao reatar relações com a ilha, os Estados Unidos capitularam frente ao comunismo".
Diferentemente dos formadores de opinião, eu não descarto a possibilidade de estar errado. Entendo que Obama não foi conivente com nada, se não houve reação política por parte do Obama, é porque a aproximação dos EUA com Cuba tem mais a oferecer do que reações de censura. Se existe um discurso castrista que sucumbe com a atitude do Obama, é que são os EUA que incitam as manifestações contrárias.
O caminho para a libertação da população cubana requer o estabelecimento cada vez maior de comunicação entre os países, consequentemente entre as populações. Mas tenho a impressão que os formadores de opinião ficarão órfãos do castrismo, caso a população cubana não permaneça isolada do mundo, perderão um dos seus discursos contra "o inimigo", que por sinal é sempre o mesmo, uma vez que o inimigo é um piano de uma corda só, e por sinal desafinada.
Agora o PT será salvo:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2016/03/1751529-psicologo-canino-sergio-moro-aproveita-a-fama-do-juiz-da-lava-jato.shtml
Jamais o CNJ dará a favor do governo e caso seja a FAVOR SERIA o estopim do final para antes das OLIMPIADAS TER NOVO PRESIDENTE.
ResponderExcluirTem alguma coisa rara no ar,esta tudo muito bom a favor de tirar "O CARO E QUERIDA" alias serão palavras perigosas en todos os aspectos durante a nossa geração e dos nossos filhos. Pedro Gorrochotegui.