quarta-feira, 23 de março de 2016

Alô Forças armadas! Guilherme Boulos ameaça: “Não vai haver um dia de paz no Brasil.”

“Podem querer derrubar o governo, podem prender arbitrariamente o Lula ou quem quer que seja, podem querer criminalizar os movimentos populares, mas achar que vão fazer isso e depois vai reinar o silêncio e a paz de cemitério é uma ilusão de quem não conhece a história de movimento popular neste País. Não será assim. Há setores do mercado que acham que vão tirar Dilma e vão fazer as “reformas estruturais” que se precisa para a sociedade brasileira. O escambau. Este País vai ser incendiado por greves, por ocupações, mobilizações, travamentos. Se forem até as últimas consequências nisso não vai haver um dia de paz no Brasil.” Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e da Frente Povo sem Medo, que congrega organizações ligadas aos “movimentos sociais”, ontem, em entrevista coletiva para anunciar atos marcados para esta quinta-feira em diversas cidades brasileiras “em defesa da democracia e de uma saída pela esquerda”. A mobilização conta com apoio de artistas, juristas, economistas e intelectuais.

“O espírito dessa mobilização é dizer que estamos extremamente preocupados com esta ofensiva antidemocrática e golpista no Brasil, mas que ao mesmo tempo não nos identificamos com a política deste governo. Entendemos que as políticas assumidas pelo governo Dilma são indefensáveis. Defender a democracia não significa defender este governo”, vituperou o sacripanta.

E ainda:

“Não é de hoje que o Estado brasileiro é seletivo. A adoção da Justiça de exceção é regra desde sempre nas periferias urbanas, contra pobres e negros. Direito de defesa aqui nunca existiu”. Segundo Boulos, a TV Globo foi escolhida como alvo por ser é um símbolo da ação das “forças conservadoras e golpistas”.

Dar o espaço de uma entrevista coletiva para um criminoso perigoso como Boulos é um acinte ao bom senso e à Justiça. Cagado pelo PCdoB, o MTST, à imagem do MST, é mais uma dessas “organizações” de apoio ao governo, cujo modo de atuação é o crime pelo crime, ainda mais agora, com a petralhada do poder - toda ela - envolvida em todo tipo de imposturas possíveis e imagináveis. É quadrilha defendendo quadrilha.

Não sei como anda o clima nas Forças Armadas, mas caso essas ameaças se concretizem, elas vão, forçosamente, ter que intervir, sob pena de termos uma guerra civil deflagrada. Aliás, seria até mais prudente que elas agissem imediatamente, de forma preventiva. Mais tarde pode ser muito tarde.


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