domingo, 20 de março de 2016

Na sexta-feira, praça de Sampa foi usada por cem ônibus como estacionamento da CUT

Mortadelistas militantes deram entrevistas admitindo terem sido “convocados” para comparecer à manifestação a favor de Dilma e Lula, a troco de ônibus, bebida e comida de graça, além, é claro, do pixulé.

O que mais irrita nessa história é a cara de pau desses bandoleiros a se jactar da “manifestação popular” quando todo mundo sabe que a maior parte da gente que compareceu na Paulista na sexta nem fazia ideia do que se tratava.

Estadão

Nas redes sociais, internautas que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff denunciaram o uso da Praça Charles Miller, na região oeste de São Paulo, como “estacionamento da CUT” ou como “QG do lulopetismo”. “Foi lá que distribuíram a mortadela”, disse um internauta mais exaltado no Twitter. Uma hashtag foi criada no microblog para provocar os manifestantes: #mortadeladay.

A praça no bairro Pacaembu recebeu mais de uma centena de ônibus alugados para levar manifestantes que tiveram na Avenida Paulista (no ato de apoio ao governo Dilma). O uso da praça como bolsão de estacionamento foi autorizado pela CET.

A assessoria de imprensa da entidade afirmou que não sabe quantos ônibus foram alugados para o evento – e que o aluguel dos ônibus seria uma questão de cada sindicato ou movimento social, não havendo, portanto, nada de ilegal. Um veículo da CET ficou no local durante toda a tarde e início da noite.

Os manifestantes que chegaram no estacionamento já saíram de lá com bandeiras e faixas em apoio à presidente e ao ex-presidente Lula. Eles seguiram da Praça Charles Miller em direção à Avenida Paulista. No trajeto, segundo uma vendedora ambulante da região, o grupo teria sido hostilizado e apoiado na mesma medida. Não houve registro de confusão no local.


Um comentário:

  1. (argento) ... só uma pergunta: nas manifestações "pro impedimento", "fora Dilma", ... , tinha ônibus fretado?

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