Mortadelistas militantes deram entrevistas admitindo terem
sido “convocados” para comparecer à manifestação a favor de Dilma e Lula, a
troco de ônibus, bebida e comida de graça, além, é claro, do pixulé.
O que mais irrita nessa história é a cara de pau desses
bandoleiros a se jactar da “manifestação popular” quando todo mundo sabe que a
maior parte da gente que compareceu na Paulista na sexta nem fazia ideia do que
se tratava.
Estadão
Nas redes sociais, internautas que defendem o impeachment da
presidente Dilma Rousseff denunciaram o uso da Praça Charles Miller, na região
oeste de São Paulo, como “estacionamento da CUT” ou como “QG do lulopetismo”.
“Foi lá que distribuíram a mortadela”, disse um internauta mais exaltado no
Twitter. Uma hashtag foi criada no microblog para provocar os manifestantes:
#mortadeladay.
A praça no bairro Pacaembu recebeu mais de uma centena de
ônibus alugados para levar manifestantes que tiveram na Avenida Paulista (no
ato de apoio ao governo Dilma). O uso da praça como bolsão de estacionamento
foi autorizado pela CET.
A assessoria de imprensa da entidade afirmou que não sabe
quantos ônibus foram alugados para o evento – e que o aluguel dos ônibus seria
uma questão de cada sindicato ou movimento social, não havendo, portanto, nada
de ilegal. Um veículo da CET ficou no local durante toda a tarde e início da
noite.
Os manifestantes que chegaram no estacionamento já saíram de
lá com bandeiras e faixas em apoio à presidente e ao ex-presidente Lula. Eles
seguiram da Praça Charles Miller em direção à Avenida Paulista. No trajeto,
segundo uma vendedora ambulante da região, o grupo teria sido hostilizado e
apoiado na mesma medida. Não houve registro de confusão no local.
(argento) ... só uma pergunta: nas manifestações "pro impedimento", "fora Dilma", ... , tinha ônibus fretado?
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