Sobre notícias do Estadão, do Blog do Coronel e do site das Centrales Hidroeléctricas de Nicaragua.
Com o que então a Eletrobrás - que acumula os prejuízos de
R$ 6,9 bilhões em 2012, R$ 6,2 bilhões em 2013 e R$ 1,8 bilhão nos três
primeiros semestres em 2014 (apenas em 2011 teve lucro - R$ 3,7 bilhões) - se
junta ao BNDES e à Queiroz Galvão, empreiteira do Petrolão, para construir a hidrelétrica
de Tumarín, na Nicarágua ao custo de R$ 2,8 bilhões (US$ 1,1 bilhão) e, pasmem,
vão levar 30 anos para receber a bufunfa de volta, se é que de fato isso vai acontecer,
é claro - remember Huguito Chavez e a Abreu Lima.
Vejam o que diz o site das Centrales Hidroeléctricas de
Nicaragua (CHN):
El Proyecto Hidroeléctrico Tumarín,
que será construido por Centrales Hidroeléctricas de Nicaragua (CHN) será una
de las más importantes presas hidroeléctricas de Centroamérica y constituye un
importante paso en el cambio de la matriz energética nicaragüense al generar un
27% de la energía consumida en el país. Es el proyecto más grande con inversión
extranjera en Nicaragua, en décadas.
La Central Hidroeléctrica Tumarín
tendrá 253 MW de potencia instalada, generará el promedio de 1,184 GWH de
energía por año, aprovechando las aguas del río Grande de Matagalpa.
Su construcción tendrá impactos
socio-económicos de alta magnitud y estratégicos para el desarrollo económico
de Nicaragua y del Istmo. La inversión será de US$ 1,100 millones y
disponibilizará energía limpia y renovable, aumentando la confiabilidad del
sistema energético nacional.
La “Ley Especial para el Desarrollo
del Proyecto Hidroeléctrico Tumarin”, Ley No. 695 fue aprobada por la Asamblea
Nacional en julio del 2009 y publicada en La Gaceta, Diario Oficial No. 140 del
28 de julio del 2009. Esta ley autoriza a CHN para que ejecute y desarrolle el
Proyecto Hidroeléctrico Tumarín.
Las obras serán financiada con apoyo
del Banco Nacional de Desarrollo Económico Social (BNDES) de Brasil, así como
del Banco Centroamericano de Integración Económica (BCIE), por medio de la
estructuración de un Project Finance.
La construcción de la presa será
realizada en un período de 4 años y después de los primeros 26 años de
operación comercial, de acuerdo a lo que establece la Ley 695 y su reforma, la
Ley 816, la planta pasará sin costo alguno al gobierno de Nicaragua,
representado por ENEL. El precio de la energía de Tumarín al cabo de este
periodo de concesión de 30 años podrá ser muy reducido para mayor beneficio del
desarrollo futuro de la competitividad de Nicaragua.
Mas sabem quem é o gerente geral da CHN? O nome dele é
Roberto Abreu de Aguiar. Sabem onde ele trabalhava antes? Na Construtora
Queiroz Galvão. Não é engraçado que a Eletrobras, que tem um imenso prejuízo no
Brasil, insista em fazer uma obra lá fora que só daqui 30 anos será entregue ao
governo da Nicarágua, sem custos, e que abra mão de enviar um diretor
brasileiro, funcionário público, para coordenar a obra, deixando tudo nas mãos
de um ex-funcionário de uma das construtoras do Petrolão?
Pois é. Estou morrendo de rir de mais essa palhaçada, desse
verdadeiro acinte que é aprovar uma obra dessas apesar da soma das inconveniências
que saltam aos olhos.
Apesar de tudo, a Eletrobrás ontem defendeu a realização desse
investimento, argumentando que o “a decisão de realizar investimentos no
empreendimento Tumarín, tomada por seu Conselho de Administração (CAE), em 14
de novembro, garante a viabilidade do projeto sob o ponto de vista técnico e
contratual”, e o seu presidente, José da Costa Carvalho Neto, disse na semana
passada que as prisões de executivos de grandes empreiteiras na nova fase da
Operação Lava Jato não deveriam prejudicar as obras da estatal, nem o plano de
investimentos da empresa. Segundo ele, é preciso separar as suspeitas sobre
pessoas físicas da atividade das construtoras.
Trata-se de um cretino! E as construtoras são geridas por
quem? Por máquinas?
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