Casal gay é espancado por 15 homens dentro de vagão do metrô
em São Paulo
Um casal de rapazes foi agredido, no último domingo, dentro
de uma composição do metrô de São Paulo, entre as estações Armênia e Luz.
Segundo depoimentos publicados pelas vítimas em redes sociais, o ataque foi
realizado por 15 homens, que espancaram Raphael Martins, de 20 anos, e Danilo
Ferreira Putinato, de 21. Raphael sofreu uma fratura no nariz.
Abraçados, os namorados trocavam beijos dentro do vagão do
metrô, por volta das 14h de domingo, quando o grupo, que, segunda as vítimas,
pareciam fazer parte de uma torcida organizada, entraram no trem. Logo que
avistaram o casal, os homens começaram a proferir ofensas: “Parem de se beijar,
seus viados. Olha o respeito! Saiam do vagão!”, teriam dito os agressores,
segundo as vítimas.
Como os rapazes não deixaram o vagão (“Não quisemos ceder
porque é o nosso direito. Nós temos direito de ir e vir, nós temos o direito de
frequentar espaços públicos, de manifestar o nosso amor”, escreveu Raphael em
seu perfil no Facebook), o grupo se aproximou, fez uma roda em torno dos dois e
desferiu chutes contra eles.
Quando as portas da composição se abriram na estação
seguinte, Danilo e Raphael foram empurrados para fora do metrô. O Globo
Agora me digam se um metrô às duas da tarde é lugar e hora para
“casais” de qualquer orientação sexual ficarem atracados se beijando, e digam
se, além disso, os viados em questão não quiseram ser mais machos do que
deveriam, cometendo a imprudência de enfrentar uma turma de marginais.
Nada justifica espancamentos, mas, também, nada
justifica falta de senso de ridículo, afronta aos costumes e imprudência.
(argento) ... poiZé, ainda vão engrossar as pilhas de inquéritos policiais ...
ResponderExcluirPor acaso o objetivo não era exatamente esse, criar uma situação de agressão contra gays?
ResponderExcluirA dupla (casal uma ova, diria a Luciana Genro) conseguiu alguns minutos de fama e atividade nas redes sociais.
Se para ganhar alguns minutos de fama tem que beijar homem e apanhar, tô fora!
ExcluirAliás, se Nelson Rodrigues estivesse vivo, mudara sua máxima para "todo gay gosta de apanhar"...
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