O Globo
O balanço de ocorrências durante a Parada Gay, divulgado
pela Polícia Militar na manhã desta segunda-feira, aponta que 76 pessoas foram
detidas e levadas para a 12ª DP (Copacabana). A 19ª Parada do Orgulho LGBT do
Rio aconteceu no domingo, na Avenida Atlântica, em Copacabana. No total, 24
maiores foram detidos, e 23 foram liberados após esclarecimentos. Um homem foi
preso. Cinco menores foram apreendidos em flagrantes praticando furtos. Destes,
dois foram liberados na presença do responsável, e um foi levado para um
abrigo, uma vez que, contra ele, havia um mandado de busca e apreensão. Mais 44
menores foram conduzidos para abrigos.
Arrastões e assaltos assustaram os participantes do evento.
Antes mesmo do início do desfile, que partiu do Posto 5 em direção ao
Copacabana Palace, o público já reclamava da ação de bandidos, que agiam em
grupos. Flagrantes do repórter fotográfico Gustavo Miranda, do GLOBO, mostram
um homem tentando arrancar o cordão de outro que caminhava pelo calçadão de
Copacabana.
- Já vi uns três arrastões. Era sempre o mesmo grupo. O que
me deixa indignada é que a gente vê quem são os bandidos e os policiais não fazem
nada - afirmou a professora Edna Madureira, de 57 anos, ainda na concentração
do desfile, por volta das 15h.
Junto com ela estava a dentista Ana Paula Pizoeiro, de 41
anos, que teve o cordão roubado por um assaltante.
- Venho à Parada todos os anos. É sempre a mesma coisa. Em
geral, são grupos de menores liderados por rapazes mais velhos - observou. -
Acho que falta policiamento para coibir esse tipo de ação.
Pela primeira vez no evento, o barbeiro Fernando Alves, de
30 anos, ficou assustado com o que viu:
- Roubaram um celular de um amigo meu e um cordão de outro.
Não volto mais aqui. Não tem segurança.
A dona de casa Teresa Cursati, que mora na altura do Posto
2, viu da janela de seu apartamento que a abordagem de criminosos era feita a
todo instante.
- Era muita correira e gritaria. Acho que faltou
policiamento e comunicação entre os policiais, para que conseguissem agir melhor
- avaliou.
A própria organização do evento ficou surpresa com o quadro
de insegurança. Como acontece tradicionalmente, o desfile é aberto com vários
discursos de organizadores e convidados. Este ano, as falas foram interrompidas
algumas vezes para que os locutores ajudassem os policiais a pegar os
criminosos, já que avistavam alguns autores do alto dos trios elétricos. A cada
assaltante capturado, o público comemorava.
Coordenadora de comunicação da ONG Grupo Arco-Íris de
Cidadania LGBT, responsável pela parada, Márcia Vilella disse, ao final do
desfile, que ainda não conseguia entender o motivo de tantas ocorrências do
tipo:
- Fizemos reuniões com todos os órgãos de segurança e
sabemos que a Polícia Militar estava preparada para o evento. Não sei o que
aconteceu. É a primeira vez que chega a este ponto. Certamente, faremos uma
reunião para avaliar o que está por trás disso.
No material de divulgação do evento, o Grupo Arco-Íris
informou que, além da Polícia Militar, foram contratados 300 seguranças
particulares para acompanhar o desfile.
(argento) ... e a Engenhariado Consentimento continua FAZENDO Prosélitos ... Mais Estado Policial - hehehehehe
ResponderExcluir(argento) ... lá, na vizinha "bolivariana", fomenta-se a criação de Milícia Armada, claro, submetida à Lei Marcial ... Mesmo Esquema (Engenharia do Consentimento)
ResponderExcluirhttp://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1927:v3n1a09-a-engenharia-do-consentimento&catid=340&Itemid=91
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluir(argento) ... "bolivariana" é apenas um Rótulo, seu significado é (proposital-mente) vago ... "Jennie é um Gênio" (trapalhão?!), e "DJIM" não é Gênio (mitologia Arabe-wikipédia)
Excluir(argento) ... por falar em Gay e ONG, onde anda o "dono" do VivaRio? ... será que estão tramando um "Estatuto do Desgueizamento"?
ResponderExcluir