Quem tiver
juízo, que o imite.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Ives Gandra explica as razões dos seus votos em Bolsonaro
Ives Gandra, um
dos maiores juristas brasileiros, explica as razões dos seus votos em Bolsonaro.
Caetano Veloso fala mal do Brasil para os gringos
Titia Caetano,
apavorada com a ameaça de desrouanetização das mamatas, repete uma das atitudes
mais calhordas que um brasileiro possa ter: falar mal do Brasil pra gringo e
alimentar a imprensa estrangeira com mentiras e facciosidades, como, aliás, é
praxe de todo esquerdopata que se preze. Vide a peregrinação de Dilma a maldizer
o País pelo mundo afora após ser cassada, disseminando a ideia do “golpe” e
omitindo que quem exigiu sua saída foi o povo brasileiro.
Titia Caetano
se esquece que quando fala em política não fala em nome do seu inegável talento
musical e literário, mas sim do seu insofismável fingimento quando se trata de
enxergar o óbvio que é o estrago que a esquerda fez no Brasil.
Titia Caetano,
para ser suave como você em suas músicas, você não presta (mas que merece ser
chamado de filho da puta, lá isso merece).
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Vídeo: Mano Brown dá o recado, arrasa com o convescote petralha e deixa a turminha da Rouanet de queixo caído
Vale a pena
assistir!
Mano Brown dá o
recado, arrasa com o convescote petralha e deixa a turminha da Rouanet e seus
adereços de queixo caído. Titia Caetano ainda tentou apagar o incêndio, mas a
mangueira estava gaga.
Pagaram mico e
engoliram em seco os seguintes palermas:
Aderbal Freire
Filho, Caetano Veloso, Carlos Minc, Catarina Abdala, Celso Amorim, Chico Alencar,
Chico Buarque, Chico Diaz, Cristina Pereira, Debora Bloch, Fernando Haddad, Greg
Duvivier, Guilherme Boulos, Jandira Feghali, Jonas Bloch, Leonardo Boff, Leticia
Sabatella, Manuela D’Ávila, Marieta Severo, Osmar Prado, Paula Lavigne, Paulo Betti,
Tonico Pereira, Wagner Tiso e alguns outros esquerdopatas que eu não consegui
identificar.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Professor que se fantasia de cabo eleitoral é agredido e cuspido pelos alunos
Nada justifica
o comportamento desses animais, mas não é por nada não, esse professor até
merece ser chamado de babaca.
Primeiro que
dar aulas fantasiado de cabo eleitoral contraria todos os princípios didáticos.
Depois, é lógico que essa fantasia foi uma provocação, com um agravante: se ele
não esperava essa reação dos alunos a essas alturas do campeonato é porque ele
é um perfeito idiota.
Ao contrário do
que a imprensa divulga, quem tem por hábito e prática sistemática de agressões
como essa é a quadrilha da esquerda, organização que hoje abriga temporariamente
uma grande parte dos jovens. Junta merda na cabeça com hormônios em ebulição e
dá nisso.
Depois passa,
na maioria das vezes.
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Um dos maiores absurdos proporcionados pelo comunismo: a Teoria dos Dois Campos
Andrei Zdanov e a Teoria dos Dois Campos
Em 1947 Andrei Zdanov, ideólogo do stalinismo, concebeu a
fórmula conhecida como a Teoria dos Dois Campos que serviu como cobertura
ideológica para que o Partido Comunista da URSS acelerasse a satelitização do
Leste europeu. Era a unívoca resposta soviética ao Discurso de Fulton de
W.Churchill, ao Plano Marshall e à Doutrina Truman que, juntos, lançaram as
bases da política anglo-americana da “contenção” ao comunismo que deu início à
Guerra Fria.
Um mundo polarizado e
hostil
A teoria (enunciada em Szklarska Poreba , na Polônia, por
ocasião da constituição do Kominform , em 22 de setembro de 1947), uma resposta
direta ao Plano Marshall anunciado pelos Estados Unidos, dizia que todas as
esferas do pensamento e da ação estavam divididas em dois campos mutuamente
excludentes, antagônicos e irreconciliáveis, representados no plano das
potências pela URSS e pelos Estados Unidos. A primeira delas liderava o Bloco
Anti-imperialista e Democrático, a outra o Bloco Imperialista e
Antidemocrático.
Na filosofia e na ciência, opunham-se o idealismo e o
materialismo; na biologia, a genética reacionária de Mendel (adotada pelo
Ocidente) e a genética revolucionária de Michurin e Lisenko, (que conduziria ao
desastre a triticultura soviética); na arte, o subjetivismo burguês decadente e
o realismo socialista; na política, o imperialismo e o socialismo, cada um
deles com os seus aliados. Desde a morte do profeta Maniqueu, no século III, o
mundo não conhecia uma oposição doutrinaria tão extremada entre o Bem e o Mal
como a teoria stalinista dos Dois Campos.
Nenhuma outra dimensão da existência humana podia ser
admitida como sendo indiferente e todas estavam a serviço da política. Em cada
caso - da filosofia à literatura, do cinema ao divertimento - não se reconhecia
outra alternativa: quem não pertencia explícita e ativamente ao campo
revolucionário e socialista, isto é, ao lado da União Soviética, situava-se,
pelo menos objetivamente, no campo do inimigo, o do capitalismo explorador: o
Mal. Assim, o mundo viu-se engessado.
Em última instância, tratava-se da inteira politização do
pensamento e da ética e, logo, da sujeição de ambos a um grosseiro dualismo
ideológico que levou a que os países do Leste europeu, dominado pelos partidos
comunistas locais, ainda que fortemente abalados pela guerra, não ousassem
encaminhar a solicitação de qualquer tipo de apoio dos norte-americanos.
O Bem contra o Mal
Como resultado de um processo de extrema e brutal
simplificação da realidade, a vida política na percepção totalitária era
entendida em termos de um permanente enfrentamento entre dois pólos absolutos –
o da verdade e o do erro, o do bem e o do mal, do amigo e do inimigo, do amor e
do ódio – diante dos quais a neutralidade ou a indiferença não são apenas
suspeitas, mas criminosas.
Combinando exclusivismo e envolvimento, essa visão da
realidade e da política provê o mecanismo por excelência de manipulação
psicológica de massas pelo sectarismo dos seus propósitos.
Posição essa, diga-se a bem da verdade, não muito diferente
da abraçada por John Foster Dulles, o conhecido secretário de estado do governo
do presidente Einsenhower, entre 1953 e 1959, que considerava a neutralidade
como “imoral”. Fato que comprova que submetida a uma forte tensão, como foi
aquele período crítico da guerra fria, nem a mais sólida democracia escapava de
inclinar-se pelo radicalismo ideológico.
Reforçando o poder de
Stalin
A Teoria dos Dois Campos, uma rememoração do Tratado de
Tordesilhas aplicado à ideologia, ocultava por igual outras intenções, além de
realimentar um confronto dos soviéticos contra as potencias ocidentais
(substituindo desta feita os nazistas e os japoneses pelos anglo-saxões).
Stalin possivelmente percebeu que a continuidade do seu domínio sobre a nação
russa e sobre os novos territórios ocupados pelo Exército Vermelho entre
1944-45 (batizados em seguida como “Democracias Populares”), sofreria pressões
para que ele abrandasse o sistema de coerção que ele implantara desde os anos
vinte.
Sinais disso já haviam aflorado durante a guerra, batizada
pelos soviéticos de a Grande Guerra Patriótica, quando o regime, especialmente
depois que começou a acumular vitórias sobre as divisões nazistas, mostrou-se
mais tolerante e menos repressivos em função da crescente euforia com que era
tomada a população russa com as boas notícias que vinha da frente de combate.
Um clamor pelo afrouxamento se alastrava pelo país dos sovietes, visto que o
maior dos seus inimigos havia sido completamente batido. Ninguém de sã
consciência podia imaginar onde aquilo poderia acabar.
Além disso, era preciso reconstruir o país inteiro. A
ocupação nazista, entre 1941-44, deixara a URSS em frangalhos, sangrando por
todos os poros. Milhões de cidadãos e soldados soviéticos haviam perecido e a
maior parte das cidades de médio e grande porte haviam sido arrasadas. A infraestrutura
dos transportes e das comunicações fora arrasada, as minas inundadas ou
explodidas, os campos e celeiros incendiados, as pontes destruídas, a URSS era
um caos no final da guerra.
A guerra continuava
Então Stalin bateu na mesa. Enganavam-se os que profetizavam
algum tipo de convívio pacífico com as nações capitalistas. Elas de fato
queriam a destruição da URSS e somente estariam à espera das condições ideais
para moverem-se contra o socialismo soviético. Era uma questão de tempo. Por
conseguinte todo aquele que pregasse uma aproximação com os Estados Unidos ou
defendesse uma posição não - conflitante ou conciliadora com o Ocidente
capitalista merecia a suspeita do regime soviético. O que era preciso era
retomar a concentração absoluta do poder.
Somente assim, com Stalin retendo o controle total da
alavanca do estado e impondo a “disciplina do açoite”, seria possível repor o
que fora devastado. Um novo tipo de guerra se prefigurava no horizonte, na qual
seriam as ideias tanto quanto as possíveis poderosas bombas quem fariam o maior
estrago.
Para tanto era preciso reativar a “síndrome da fortaleza
sitiada”, que implicava numa decisão de tolerância zero com que lhe fizesse
oposição ou refugasse em obedecê-lo. O mesmo se aplicando aos partidos
comunistas não-soviéticos que se espalhavam então pelo mundo. Qualquer
dissidência seria punida com a expulsão. Na URSS com a prisão ou o fuzilamento.
Até os artistas soviéticos mais famosos foram reciclados
pela Zhdanovshchina, a política cultural de Zdanov, quando por ocasião de um
congresso realizado em Moscou , em abril de 1948, o comissário passou uma
exemplar reprimenda nos maiores compositores do país, como Sergei Prokofiev,
Aram Khachaturian e Dmitri Shostakovitch (até então o mais celebrado músico do
regime, autor da Sinfonia da Vitória, em 1945), este acusado violentamente de “formalismo”
e de ser “antinacional”(seja lá o que isso possa significar), e totalmente
inábil em refletir o sentimento do povo soviético.
Outra das suas vítimas, que então estava bem longe de ser
célebre - ao contrario do satirista Zoshchenko e da poetisa Ana Akmátova - ,
foi o escritor Alexander Soljenitsin, preso em 1945 e enviado por muitos anos a
um campo correcional por ter feito um referencia crítica a Stalin numa
correspondência pessoal que infelizmente foi lida por um agente da censura.
Era pois este o pano de fundo político em que brotou a
Teoria dos Dois Campos e que perdurou, ainda que mitigada a partir de 1952,
pelo menos até o XX Congresso do Partido Comunista da URSS, realizado em 1956,
quando Nikita Krushev denunciou Stalin e o “culto da personalidade” e deu
início a chamada “coexistência pacífica”.
O marxismo cultural e o politicamente correto contra o povo - quem vence?
Gramsci |
Antony Mueller
Embora o marxismo original tenha, ao redor do mundo,
praticamente desaparecido dos movimentos trabalhistas, a teoria marxista segue
prosperando nas instituições culturais, no mundo acadêmico e na mídia
convencional.
Mas não se trata da teoria marxista econômica convencional.
Trata-se de um novo marxismo, adulterado e sob uma nova roupagem.
Os socialistas de hoje praticamente abandonaram a velha
retórica da “luta de classes”, a qual envolvia uma batalha entre as classes
capitalistas e proletárias. Há agora uma nova batalha, a qual opõe “opressores”
a “oprimidos”. As classes oprimidas incluem os grupos LGBT, os negros, as
feministas, os imigrantes, os “não-assimilados culturalmente” e várias outras
categorias consideradas mascotes. Já a classe opressora é formada
majoritariamente por homens e mulheres cristãos, brancos e heterossexuais, de
qualquer profissão (empregado ou empregador), que não sejam ideologicamente
simpáticos ao socialismo.
A criação desta nova luta de classes é o cerne do “marxismo
cultural”. O marxismo cultural nada tem a ver com a liberdade, com o progresso
social ou com um suposto esclarecimento cultural. Ao contrário, tem a ver com a
criminalização de ideias: qualquer pensamento tido como “ofensivo” ou “excludente”
- ou seja, qualquer pensamento que não preste reverência aos “grupos oprimidos”
- deve ser criminalizado.
Para os adeptos deste evangelho, a força-motriz que irá
impulsionar a revolução socialista não mais é o proletariado, mas sim os
intelectuais - exatamente por isso o marxismo cultural prospera basicamente na
academia, na mídia e na cultura.
A raiz
A raiz deste movimento está nos escritos de Antônio Gramsci
(1891-1937) e da Escola de Frankfurt.
Já à época, esses teóricos do marxismo haviam reconhecido
que o proletariado não exerceria o papel - que sempre lhe foi imaginado - de
ser o “agente da revolução”. Por conseguinte, para que a revolução acontecesse,
o movimento passou a depender de líderes culturais, os quais estariam
incumbidos de destruir a cultura e a moralidade dominantes - majoritariamente
cristãs - para então empurrar as massas desorientadas para o socialismo, que
passaria a ser a nova crença dominante.
Para Gramsci, a “hegemonia cultural” não apenas é o grande
objetivo da batalha, como também é o seu principal instrumento. Os escritos de
Gramsci contemplam um totalitarismo que elimina a própria possibilidade de uma
resistência cultural às ideias progressistas.
O objetivo supremo (e autodeclarado) deste movimento é
estabelecer um governo mundial no qual os intelectuais marxistas teriam a
palavra final. Neste sentido, os marxistas culturais são a continuação daquilo
que começou com a Revolução Russa.
Lênin e os soviéticos
Liderados por Lênin, os criminosos da revolução consideraram
sua vitória na Rússia como sendo apenas o primeiro passo rumo à revolução
mundial. A Revolução Russa não era nem russa e nem proletária. Em 1917, os
trabalhadores industriais da Rússia representavam apenas uma pequena fatia da
força de trabalho, a qual era majoritariamente formada por camponeses. A
Revolução Russa não foi o resultado de um movimento trabalhista, mas sim de um
grupo de revolucionários profissionais.
Uma análise mais minuciosa da composição do partido
bolchevista e dos primeiros governos soviéticos e seu aparato repressivo revela
a verdadeira característica da revolução soviética: um projeto que não visava a
libertar o povo russo do jugo czarista, mas sim servir como plataforma para a
revolução mundial.
A experiência da Primeira Guerra Mundial e suas
consequências mostrou que o conceito marxista do “proletariado” como uma força
revolucionária era uma ilusão. Igualmente, o exemplo da União Soviética
demonstrou que é impossível haver socialismo sem uma ditadura.
Essas considerações levaram os principais intelectuais
marxistas à conclusão de que uma estratégia diferente seria necessária para
implantar o socialismo. Autores comunistas difundiram a ideia de que a ditadura
socialista deve ocorrer disfarçadamente. Para que o socialismo tenha êxito, a
cultura dominante deve mudar. O controle da cultura deve preceder o controle
político.
A corrupção moral
O caminho para o poder preconizado pelos marxistas culturais
é por meio da corrupção moral das pessoas. Segundo Gramsci, para alcançar isso,
a grande mídia convencional, o sistema educacional e as instituições culturais
devem ser infiltrados por agentes ideológicos e continuamente transformados e
moldados de acordo com essa ideologia. A função destas três instituições não é
esclarecer e iluminar, mas sim confundir e enganar.
A mídia, o sistema educacional e todo o aparato cultural
devem ser utilizados para jogar uma parte da sociedade contra a outra. Enquanto
as identidades de cada grupo (opressor e oprimido) vão se tornando mais
específicas, a variedade dos grupos vitimológicos, bem como todo o histórico de
“opressão” sobre estes grupos, vai se tornando mais detalhada.
A demanda por “justiça social”, por sua vez, cria uma
infindável corrente de gastos públicos tidos como essenciais - para saúde,
educação e aposentadoria, e também para todos aqueles que “estão necessitados”,
ou que “são perseguidos”, ou que “são oprimidos”, sejam eles reais ou
imaginários. O fluxo interminável de gastos nestas áreas corrompe as finanças
do governo e produz crises fiscais. Isso ajuda os neomarxistas a acusarem o “capitalismo”
de todos os males, sendo que, na realidade, é exatamente o estado inchado e
regulatório quem provoca os colapsos econômicos e é o excesso de endividamento
público quem causa as fragilidades financeiras.
A política, a mídia, as instituições educacionais e
culturais, e mesmo o judiciário não param de criar novas guerras: indo desde a
guerra contra o colesterol e a pressão alta até campanhas contra gordura
saturada e obesidade. A lista de “inimigos declarados” cresce diariamente, e
todos aqueles que não se curvam são prontamente rotulados de “fascistas”, “racistas”,
“machistas”, “homofóbicos”, “xenófobos”, “islamófobos”, “transófobos” etc.
O ápice deste movimento é a imposição do “politicamente
correto”: a guerra contra as opiniões individuais. Ao passo que a população
deve tolerar repugnantes demonstrações comportamentais - devidamente rotuladas
de “arte” -, a lista de palavras e opiniões proibidas só faz crescer. Tudo
aquilo que pode ser subjetivamente interpretado como “excludente” ou “ofensivo”
tem de ser proibido. Ao defender a censura de ideias e comportamentos
considerados “ofensivos”, o politicamente correto nada mais é do que uma
ferramenta criada para intimidar e restringir a liberdade de expressão. A
opinião pública jamais deve ir além do espectro de posições aceitáveis.
Porém, enquanto o debate público empobrece, a diversidade de
opiniões radicais prospera às ocultas.
Os marxistas culturais, desta maneira, empurram a sociedade
moralmente para uma crise de identidade por meio dos falsos padrões criados por
uma ética hipócrita. O objetivo não mais é a “ditadura do proletariado” - pois
este projeto fracassou -, mas sim a “ditadura do politicamente correto”, cuja
autoridade suprema está nas mãos dos marxistas culturais.
Como uma nova classe de sacerdotes, os guardiões desta nova
ortodoxia comandam as instituições cujos poderes eles querem estender sobre
toda a sociedade. A destruição moral do indivíduo é um passo necessário para
alcançar a vitória final.
O ópio dos intelectuais
Os crentes deste neomarxismo são majoritariamente
intelectuais. Os trabalhadores, afinal, fazem parte da realidade econômica dos
processos de produção e sabem que as promessas socialistas são completamente
insanas e insensatas. Em nenhum lugar do mundo o socialismo foi implantado em
decorrência de algum movimento trabalhista. Os trabalhadores nunca foram a
vanguarda do socialismo, mas sim suas principais vítimas.
Os líderes das revoluções sempre foram intelectuais, membros
da classe política, e militares. Cabia aos artistas e escritores ocultarem a
brutalidade dos regimes socialistas por meio de artigos, livros, filmes e
pinturas, e dar ao socialismo uma aparência estética moral, científica e
intelectual. Na propaganda socialista, o novo sistema sempre parece ser justo e
produtivo.
Os marxistas culturais acreditam que, futuramente, eles
serão os únicos detentores do poder, capazes de ditar às massas como viver,
como pensar, como se comportar e até o que comer. No entanto, uma grande
surpresa os espera: se o socialismo de fato vier, a “ditadura dos intelectuais”
será tudo, menos benigna - e nada muito diferente do que ocorreu após os
soviéticos tomarem o poder. Os intelectuais estarão entre as primeiras vítimas.
Foi isso, afinal, o que ocorreu na Revolução Francesa, a qual foi a primeira
tentativa de revolução pelos intelectuais. Várias das vítimas da guilhotina
eram proeminentes intelectuais que haviam inicialmente apoiado a revolução -
Robespierre entre eles. As revoluções sempre matam seus idealizadores.
Em sua peça “A Morte de Danton”, o dramaturgo Georg Büchner
famosamente colocou uma personagem para dizer: “Como Saturno, a revolução
devora seus filhos”. No entanto, seria mais apropriado dizer que a revolução
devora seus pais espirituais. Os intelectuais que hoje promovem o marxismo
cultural serão os primeiros da fila do cadafalso caso seu projeto de poder
tenha êxito.
Conclusão
Contrariamente ao que Marx acreditava, a história não está
pré-determinada. A longa marcha gramsciana da conquista das instituições
culturais e sociais ocorreu, mas ainda não se consumou por completo. Ainda há
tempo de oferecer resistência. E ela já está ocorrendo.
Para contra-atacar, é necessário apontar a inerente fraqueza
do marxismo cultural. Na medida em que os neomarxistas alteraram o marxismo
clássico e eliminaram seus pilares básicos (o aprofundamento da
proletarianização, o determinismo histórico, e o colapso total do capitalismo),
o movimento se tornou ainda mais utópico do que o próprio socialismo original.
Como sucessores da Nova Esquerda, os “socialistas
democráticos” atuais propagam uma miscelânea de posições contraditórias. Dado
que o caráter deste movimento é o de promover conflitos de grupos, o neomarxismo
é ineficaz para servir como instrumento de obtenção de um poder político
coerente necessário para uma ditadura.
No entanto, isso não significa que o movimento neomarxista
não terá impactos. Ao contrário: por causa de suas inerentes contradições, a
ideologia do marxismo cultural é a principal fonte de confusão que atingiu
praticamente todos os segmentos das atuais sociedades ocidentais, e a qual
ainda pode crescer e atingir proporções perigosas.
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Em dados: O Brasil que o PT recebeu e aquele que entrega aos brasileiros
O Brasil que o PT
recebeu e aquele que entrega aos brasileiros
Por Diogo de Castro
Ferreira - Advogado e especialista em direito tributário pela FGV.
Neste momento crucial para nosso país, é importante olhar
para trás e refletir sobre o Brasil que o PT recebeu e o Brasil que ele
entregará aos brasileiros, caso deixe o poder após quase uma década e meia de
sucessivos governos.
Mesmo levando em consideração o crescimento demográfico
entre os anos de 2002 e 2018, fica evidente o estrago causado pelo partido. Em
2002 nossa população era de 180 milhões e em 2018 estima-se que nossa população
seja de cerca de 209 milhões, tendo crescido pouco mais de 16% nesse período.
Muitos podem se questionar por que, em algumas comparações,
levamos em consideração dados de 2017 e 2018. A resposta é simples: aqueles que
apertaram 13 nas urnas em 2014 levaram o pacote completo, votaram na chapa, e
ela vinha com o PMDB. Entretanto, sempre que for possível, daremos preferência
aos dados de 2002 comparados com os de 2016. Vamos aos números:
- Número de empresas no Brasil em 2013 - 5.392.234
- Número de empresas no Brasil em 2016 - 5.050.615 (341,6
mil empresas fechadas em três anos)
- Desigualdade de renda no Brasil em 2001 - 10% dos mais
ricos detinham 54% da renda nacional e os 50% mais pobres detinham 11%
- Desigualdade de renda no Brasil em 2015 - 10% dos mais
ricos detinham 55% da renda nacional e os 50% mais pobres detinham 12%
(Estagnação da desigualdade)
- Inflação no primeiro governo Lula (2003 a 2006) - Média de
6,43% ao ano.
- Inflação no final do segundo governo Dilma (2015 - 12 de
maio de 2016) - Média acumulada de 9,28% ao ano.
- Gastos com o funcionalismo público em 2003 - R$ 78,6
bilhões
- Gastos com o funcionalismo público em 2015 - R$ 238
bilhões
- Gastos primários do governo em 2001 - R$ 205 bilhões
- Gastos primários do governo em 2015 - R$ 1,1 TRILHÃO
- O Brasil que o PT recebeu em 2002: Taxa de desemprego
média anual - 11,7%
- O Brasil que o PT entrega em 2018: Taxa de desemprego
média no primeiro trimestre- 13,1%
- O Brasil que o PT recebeu em 2002: Dívida pública - 76% do
PIB
- O Brasil que o PT entrega em 2018: A dívida pública
prevista - 87% do PIB
- O Brasil que o PT recebeu em 2002: Déficit da Previdência -
56,8 bilhões
- O Brasil que o PT entregou em 2017: Déficit da Previdência
- 268,8 bilhões
- O Brasil que o PT recebeu em 2002: Homicídios por ano -
49.816
- O Brasil que o PT entregou em 2016: Homicídios por ano -
62.517
- Número de mulheres assassinadas no Brasil em 2002 - 3.860
- Número de mulheres assassinadas no Brasil em 2016 - 4.657
- Número de homossexuais assassinados no Brasil em 2002 -
126
- Número de homossexuais assassinados no Brasil em 2016
(recorde desde 1970) - 343
- Número de homens negros assassinados no Brasil em 2002 -
25.246
- Número de homens negros assassinados no Brasil em 2016 -
42.354
- Número de mulheres negras assassinadas no Brasil em 2002 -
1.756
- Número de mulheres negras assassinadas no Brasil em 2016 -
3.005
Fontes:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2018-01/levantamento-aponta-recorde-de-mortes-por-homofobia-no-brasil-em
http://terracoeconomico.com.br/evolucao-da-divida-publica-brasileira-desde-1978-um-grafico-para-voce-refletir
http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2018/06/FBSP_Atlas_da_Violencia_2018_Relatorio.pdf
http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/
http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/142
http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/144
http://www.observatoriodeseguranca.org/dados/debate/viol%C3%AAncia/homofobia
https://economia.estadao.com.br/blogs/economia-a-vista/dados-economicos-da-era-dilma-de-chorar/
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,desemprego-medio-em-2002-foi-de-11-7-diz-ibge,20030124p12031
https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2018/04/27/desemprego-pnad-ibge.htm
https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/05/25/em-15-anos-maquina-publica-so-nao-cresceu-mais-que-a-inflacao-uma-vez/
https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/05/25/em-15-anos-maquina-publica-so-nao-cresceu-mais-que-a-inflacao-uma-vez/
https://g1.globo.com/economia/noticia/em-tres-anos-3416-mil-empresas-foram-fechadas-no-brasil-aponta-ibge.ghtml
https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/cresce-n-de-mulheres-vitimas-de-homicidio-no-brasil-dados-de-feminicidio-sao-subnotificados.ghtml
https://institutoavantebrasil.jusbrasil.com.br/artigos/133874904/femicidios-no-brasil-aumenta-assassinatos-das-mulheres
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2018/07/09/internas_economia,693724/divida-publica-brasileira-ja-e-quase-90-do-pib-segundo-fmi.shtml
https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/
https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u45140.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/09/1916858-desigualdade-no-brasil-nao-caiu-desde-2001-aponta-estudo.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/09/1922435-brasil-nao-cresce-se-nao-reduzir-sua-desigualdade-diz-thomas-piketty.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1952321-previdencia-tem-deficit-de-r-2688-bilhoes-em-2017-diz-governo.shtml
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Haddad é dessas aberrações que só o PT é capaz de produzir
O neoposte,
além de mentiroso e hipócrita, mal sabe escrever, embora tenha diplomas de
Mestre em Economia e Doutor em Filosofia.
Certamente foi
em virtude de todos esses "predicados" que foi escolhido por Lula
para ser ministro da Educação, permanecendo sete anos no cargo, período durante
o qual conseguiu levar nossos jovens a um nível intelectual jamais atingido
antes: 61º em leitura, 67º em matemática e 65º em ciências, entre os 540 mil
alunos dos 72 países examinados pelo PISA.
domingo, 14 de outubro de 2018
Mônica Bergamo agora baseia seu jornalismo em frases de banheiro de colégio - nada mais apropriado
Essa ela não
comentou, mas estava lá...
“Merda não é
tinta
Dedo não é
pincel
Diga pro
diretor
Pelo menos dar
papel”
A jornalista
(???) Mônica Bergamo, notória porta-voz do PT, publicou na Folha a notícia com
fotos sobre uma pichação por ela atribuída a “bolsonários” num - pasmem -
banheiro do Colégio Anglo de São Paulo.
Há tempos vem
se notando que a imprensa de uma maneira geral perdeu todo o senso de
jornalismo e adotou o ridículo e escancarado apoio à esquerda como postura
fundamental, que passou a ser praticamente o padrão oficial. Isso
significa dizer que deixaram de lado os fatos em detrimento da sua canhestra
interpretação sobre eles, ou seja, sem medo de errar, deixaram de ser isentos
para serem arautos, coniventes e defensores do crime, da imoralidade e da
esbórnia generalizada.
Como pouco ou
nada têm a dizer sobre a nossa direita incipiente, a não ser desenterrar
defuntos da ditadura, passaram a apelar publicando fatos irrelevantes,
levianamente interpretados e irresponsavelmente publicados, na maior cara de
pau.
Felizmente hoje
temos as redes, que independem desse nojo todo e que inclusive abrigam muitos
jornalistas decentes e competentes, vítimas da caça às bruxas promovida pela
imprensa corrompida, que resolveram se lançar em “carreiras solo”, com bastante
sucesso.
É claro que nas
redes nem tudo são flores. Há a exacerbação, que leva ao delírio da crença em
tudo que é favorável às ideias de quem publica, há a precipitação e há também,
é claro, a maldade, a má fé, mas tudo isso com a vantagem de, na maioria das
vezes, podermos interagir de maneira a alertar sobre os erros e as más
intenções. Já na imprensa oficial, uma vez publicado, babau: vai para a
História. Aliás, imaginem que História terão nossos descendentes para aprender
se forem se fiar na imprensa de hoje...
Não é à toa que
porcarias como Veja, IstoÉ, Época e outras estão falidas ou prestes a tal. O
Brasil está acordando, Dona Mônica Bergamo, e já reservou um belo túmulo para
você com direito a inscrição na lápide: “Aqui Jaz Mais Uma Idiota”.
Wyllys diz que cuspiria de novo em Bolsonaro - Video
Jean Wyllys, esse baluarte da moral e dos bons costumes, resolveu agradecer em seu Facebook aos eleitores pelos pouco mais de 24 (êpa!) mil minguados votos que recebeu (detalhe: ele se esqueceu de agradecer aos eleitores do Freixo, à custa de quem se elegeu em último lugar no Rio).
Só que trecho acima mostra uma incoerência do intrépido mancebo ao dizer que cuspiria mais uma vez na cara do Bolsonaro se fosse ofendido de novo por ele, que o chamou algumas vezes de viado. Acontece que, por várias vezes, Wyllys disse que tinha orgulho em ser viado, ipsis litteris, como na frase que eu mostro em seguida, dita por ele em pleno púlpito da Câmara.
Ora, se o cara tem orgulho de uma, digamos, qualificação, onde está a ofensa em ser qualificado como tal?
Boulos e Gleisi incitam pelegos a invadirem a casa de Bolsonaro
É claro que
esses facínoras não vão ocupar a casa do Bolsonaro, até porque não passam de
uns ratos covardes e oportunistas, mas não é por isso que esse absurdo deixa de
ser um crime de ameaça e de incitação (Cod.Penal, arts. 147 e 286).
Eu só pergunto
onde se esconde o Ministério Público nessas horas, já que ele sempre esteve tão
alerta em relação a Bolsonaro, como por exemplo no caso da Maria do Rosário,
quando ao dizer que NÃO a estupraria, o MP moveu uma ação contra ele acusando-o
de “incitação ao crime de estupro”, um absurdo que foge a qualquer análise
lógica primária. Como pode um sujeito dizer que não cometeria um crime ser
acusado de incitá-lo?
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
A se confirmarem as notícias sobre o envolvimento de Paulo Guedes com falcatruas em fundos de pensão, Bolsonaro tem que afastá-lo imediatamente
Lamento muito, mas a minha razão é muito mais forte que a
minha emoção e o fato é que Bolsonaro está com um pepino e tanto nas mãos. O
MPF está investigando Guedes, que está sob suspeita de se associar a executivos
ligados ao PT e ao MDB para praticar fraudes em negócios com fundos de pensão
de estatais. Em seis anos, ele captou ao menos R$ 1 bilhão dessas entidades.
A coisa é cabeluda e manda o bom senso que Bolsonaro faça
como Itamar, que afastou Henrique Hargreaves, seu amigo de infância, também
investigado, até que tudo se esclarecesse. Hargreaves foi inocentado e assumiu a
Casa Civil.
Bolsonaro tem cacife suficiente para tomar essa atitude e
até lucrar com ela. Se continuar com Guedes a coisa pode feder. Quem não vai
gostar muito é o mercado financeiro, mas é melhor uma cacetada agora -
recuperável - do que depois de assumir a Presidência.
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Há coisas que só a imprensa esquerdopata é capaz de produzir - Malba Tahan virou sábio muçulmano para professora de historia islâmica de universidade
Mello e Sousa |
“Muitas ciências tem
nomes árabes e seus primeiros pesquisadores eram sábios muçulmanos. Matemática
ou Malba temática, os estudos numéricos e cálculos do sábio Malba Tahan.”
Acontece que Ali Iezid Izz-Edim ibn Salim Hank Malba Tahan,
ou simplesmente Malba Tahan, é o pseudônimo com que Julio César de Mello e
Sousa assinou muitos dos seu 120 livros, mais exatamente os de contos árabes e os que versavam sobre matemática.
Claro que o genial matemático e pedagogo Mello e Souza seria considerado sábio
em qualquer lugar do mundo, mas não é esse o caso.
O caso é que hoje grande parte das pessoas saem das
faculdades tão burras quanto entraram, mas certamente bem mais idiotas - o
porquê, todos estão fartos de saber. Só que Patricia Soares extrapola e a CARTA
CAPITAL, totalmente idiotizada, tem a irresponsabilidade de publicar as
escrevinhações de uma criatura que deveria voltar, não para a faculdade, mas
para o Primeiro Grau, porque além do “historicídio”, o assassinato gramatical
em sequência no seu texto é de nível primário.
O fato de uma nulidade como essa ser professora de uma universidade agrava mais ainda o quadro patético da coisa.
O fato de uma nulidade como essa ser professora de uma universidade agrava mais ainda o quadro patético da coisa.
E pasmem, sua coluna, “Diálogos da Fé”, é semanal!
São coisas que só a esquerda pode nos proporcionar.
Quem quiser que leia em https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/ciencia-e-religiao-no-isla.
P.S.: Não leia mais. O pasquim nojento, em vez de suprimir o artigo, pedir desculpas aos leitores e demitir sumariamente a “professora” Patricia, simplesmente botou lá uma errata e ficou por isso mesmo. Pena que eu não guardei o texto.
Leiam:
P.S.: Não leia mais. O pasquim nojento, em vez de suprimir o artigo, pedir desculpas aos leitores e demitir sumariamente a “professora” Patricia, simplesmente botou lá uma errata e ficou por isso mesmo. Pena que eu não guardei o texto.
Leiam:
“Errata: Este texto originalmente informou que Malba Tahan
seria um sábio árabe, quando na verdade trata-se do pseudônimo do escritor
brasileiro Júlio César Mello e Souza. O artigo abaixo já foi corrigido.”
domingo, 7 de outubro de 2018
O inimigo agora é o mesmo - Alexandre Borges
Hoje é dia de fazer história. O Brasil pode enterrar de vez
a falsa polarização entre PT-PSDB.
Num domingo como hoje, 10 de fevereiro de 1980, centenas de
intelectuais, líderes sindicais e ativistas se reuniam para fundar o que viria
a ser o Partido dos Trabalhadores. Entre eles, dois amigos fraternos: Luís
Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. Trinta e oito ano depois, é
hora de se despedir de ambos.
Menos de um ano após a promulgação da Lei da Anistia, a
esquerda brasileira se articulava num projeto que unia acadêmicos e
sindicalistas para fundar um partido político e criar um projeto político que,
depois de tomar conta do Palácio do Planalto em 1994, só viria a ser despejado
vinte e dois anos depois com o impeachment de Dilma Rousseff. O Brasil tem a
chance histórica de jogar finalmente todos os esquerdistas do Colégio Sion nos
livros de história.
Com o fim da Guerra Fria, a queda do Muro de Berlim (1989) e
o fim da União Soviética (1991), o mundo foi convencido de que a viveria “o fim
da história” e o triunfo do “capitalismo”. O que se viu foi o nascimento de uma
nova ordem mundial em que entidades supranacionais como o Mercosul (1991), a
União Européia (1993) e o NAFTA (1994) transformariam a democracia num jogo de
carta marcadas em que as grandes decisões políticas, econômicas e sociais
seriam tomadas por uma burocracia sem rosto em locais como Davos, Genebra e
Bruxelas, e o cidadão transformado num mero carimbador de decisões superiores de
“gente que sabe mais”.
A idéia do “globalismo” político e econômico não é nova, mas
tem como momento-chave o lançamento, em novembro de 1989, um conjunto de
orientações que serviriam como uma regra mundial de política econômica
definidas pelo FMI, Banco Mundial e autoridades do tesouro americano. A
esquerda costuma se referir às dez regras como o “Consenso de Washington”. Os
anos 90 foram a década da aplicação destas regras, com algumas consequências
econômicas positivas e impactos políticos nefastos com os quais temos que lidar
até hoje.
O maior golpe já recebido pelos arautos do “globalismo” foi
o ano de 2016 com o Brexit e a eleição do nacionalista Donald Trump contra
Hillary “mundo sem fronteiras” Clinton. A batalha mais importante do mundo hoje
envolve a luta entre os defensores do globalismo político e econômico, que
transforma nações em provícias administrativas, presidentes em fantoches e
eleitores em meros signatários de decisões previamente tomadas sem a sua
participação ou de qualquer representante diretamente eleito por ele.
Este Consenso teve seu reflexo no Brasil com os governos
tucanos entre 1994–2002, com evidentes avanços econômicos em relação ao caos
deixados pelos antecessores Sarney e Collor, mas que abriram as portas para que
a hegemonia cultural de esquerda, ou a “superestrutura” para ficarmos na
fraseologia marxista tão cara a FHC e seus companheiros, fosse entregue de
bandeja para diversos tons de vermelho na política brasileira. O resultado está
aí e ninguém aguenta mais.
Quando o Brasil foi tomado de assalto pelas notícias do
Mensalão em 2005 e de como o esquema petista de poder funcionava na prática, um
dos mais proeminentes opositores de um processo de impeachment foi ninguém
menos que FHC, a quem se atribui a expressão “deixar o PT sangrar até a eleição”.
A frase seria repetida pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP),
ex-candidato a vice na chapa de Aécio Neves, por ocasião das manifestações de
15 de março de 2015. Os bons companheiros se protegeram e ainda se protegem,
apesar das brigas de fachada.
O resultado de tamanho embuste começou a ficar evidente quando
Aécio Neves e Geraldo Alckmin foram vaiados e expulsos das manifestações, numa
mensagem clara para a classe política brasileira que o cidadão não mais
compactuava com a dança de cadeira entre os esquerdistas e macacão e os de
sobretudo. O Brasil pedia mudanças reais e está prestes a ser atendido.
A se confirmarem nas urnas o resultado das últimas
pesquisas, a eleição de Jair Bolsonaro será o “Brexit” brasileiro, a resposta
da população que morre nas ruas, que não suporta mais o inchaço do estado interventor,
o desemprego e a falta de crescimento econômico, a pauperização dos serviços
públicos, a destruição da educação pública, aparelhada e ideologizada para a
criação de novos militantes de esquerda, é o basta do brasileiro comum contra
os “intelectuais porém idiotas”, expressão criada por Nassim Nicholas Taleb
para definir os malabaristas de abstrações, mestres em passar em exames mas
cuja sabedoria e entendimento da realidade podem ser inferiores ao menos
ilustrado dos cidadãos comuns que fingem representar.
O Brasil começou a reagir com firmeza em 2015, após um
ensaio atabalhoado e errático em 2013, com as maiores manifestações da sua
história que levaram a um processo constitucional de impeachment e a
oportunidade única do surgimento de candidaturas finalmente alinhadas com as
idéias e prioridades da população que quer trabalhar e empreender com
liberdade, criar seus filhos em segurança e sem assédio moral ou sexual pela
cultura pop e em sala de aula, que tem na “tradicional moral cristã e burguesa”
a estabilidade para construir sua trajetória pessoal em defesa da vida,
liberdade e busca da felicidade, como dito nas eternas para palavras de Thomas
Jefferson na Declaração de Independência Americana.
A aliança nefasta entre acadêmicos marxistas e sindicalistas
cleptomaníacos pode ser página virada no Brasil em poucas horas ou em poucas
semanas, caso haja segundo turno. Não ouso influenciar qualquer decisão do
eleitor, mas torço para que ele dê oportunidade para mudança real e uma chance
para um país mais livre, próspero e com o governo servindo o cidadão.
Aproveite o domingo não apenas para votar mas também para
orar pelo país e conversar com amigos, familiares e colegas sobre que país você
quer, mais próximo ou mais distante do projeto que começa em belos salões na
Europa mas termina em Caracas ou numa cela de Curitiba. O país tem milhões de
desempregados, inadimplentes e vítimas da violência, brasileiros incapazes de
exercer sua cidadania de forma plena e digna, e isso tem que acabar.
O casamento entre a USP e a CUT, que domina o país desde
1994, pode hoje ser divorciado do poder. Que assim seja, pelo futuro do país.
sábado, 6 de outubro de 2018
Nota do MPF sobre Gilmar Mendes
“Em relação à decisão de soltura de oito investigados presos na Operação Integração II proferida nesta quinta-feira, 5 de outubro, a força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) repudia a decisão proferida pelo ministro Gilmar Mendes, que:
1) Apoderou-se da jurisdição do ministro que seria o juiz natural competente por livre distribuição e sorteio. A decisão foi proferida mediante direcionamento do pedido ao ministro Gilmar, em processo que não diz respeito ao preso, José Richa Filho, irmão do ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), ou aos demais investigados, e não diz respeito a prisões temporárias ou preventivas, sem qualquer identidade subjetiva ou objetiva que justificasse tal direcionamento. O argumento de que o juiz de Curitiba determinou prisões para burlar a vedação da condução coercitiva não tem qualquer sustentação na realidade. As medidas foram decretadas com base na presença concreta dos pressupostos das prisões temporária e preventiva;
2) Apoderou-se da jurisdição do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que seria a instância competente para julgar recurso ou habeas corpus contra a prisão;
3) Desrespeitou princípios básicos do devido processo legal, como a colegialidade, o descabimento da supressão de instância e o juiz natural, que visam justamente impedir a escolha casuística de magistrados;
4) Desconsiderou a existência de evidências claras de corrupção sistêmica nos pedágios do governo do Paraná, vigente há mais de 19 anos e que importou no pagamento de dezenas de milhões de reais em propinas para majorar preços e suprimir obras necessárias, o que acarretou inúmeros acidentes e mortes;
5) Fechou os olhos para as razões da sua suspeição apresentadas pelo Ministério Público do Paraná e para os fundamentos da inadequação da decisão exarada apresentados pela Procuradoria-Geral da República, diante de decisão idêntica proferida no bojo da Operação Rádio Patrulha. Tais razões e fundamentos se aplicam a este caso e se somam a inúmeras declarações proferidas pelo Ministro contra a Lava Jato ao longo dos dois últimos anos, que reforçam sua suspeição.
Nesse contexto, a força-tarefa da Lava Jato chama a atenção para a necessidade de a sociedade discutir com seriedade os excessos praticados pelo ministro Gilmar Mendes e expressa sua confiança de que o Supremo Tribunal Federal reverterá esta teratológica decisão.”
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Xico Graziano pede o boné - O último a sair do PSDB apaga a luz
E não é que quem eu chamava de clone do FHC deu piti? Pois
é, até Graziano, com quem eu cansei de bater boca (teclas) no “Observador
Político”,um blog de debates políticos, encheu o saco de ser fiel escudeiro do
Fernando Henrique e arauto do PSDB. À
época, a cada crítica mais enfática que eu fazia no blog aos rumos que o partido
estava tomando, às posições cada vez mais estranhas de FHC e a uma meia dúzia
de pentelhos políticos, Xico me dava um gancho (ele era administrador do blog, aliás,
um péssimo administrador).
Tenho guardado um recadinho que mandei pra ele em 2012:
“@xicograziano Desde quando eu lhe faltei com a seriedade,
Xico? Diga, por favor. Sinceramente, eu não sei o que está acontecendo por
aqui. Já fui impedido de dar opinião, de mostrar fatos constantes de sites
oficiais, já fui acusado de tratar mal os interlocutores quando foram eles que
me xingaram, tudo isso recebendo o (in)devido castigo. Afinal, vocês querem
observadores com opinião ou meras vaquinhas de presépio que dizem amém a tudo
que dizem? Se não estou no meu direito aqui, se não lhe agradam meus
comentários ou se não correspondo ao perfil do observador que você idealizou
para o OP, é bom que isso seja esclarecido agora, sem mais delongas, que eu
peço meu boné e me mando, mas que não seja feito como das outras vezes,
prepotentemente, quando nenhuma satisfação ou advertência me foi feita.”
Um pouco tarde, mas o cara acordou. Não sei se faltou verba
ou se foi um lampejo de consciência. Em todo caso, se é a favor da gente, até
cerveja quente.
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
O lambe-botas do presidiário
Wadih Damous é uma das figuras mais abjetas que surgiram na política
nos últimos tempos. O sujeito, apesar de ser o mal personificado, não passa de
um reles capacho de Lula, um lambe-botas do presidiário que se arvora em
advogado do cara sem sê-lo, tanto que não consta nem entre os quatro meliantes
da confiança de Lula (Haddad, Zé Guimarães, Zanin e Gilberto Carvalho)
responsáveis por distribuir seus bilhetinhos e recados.
O que mais espanta em Damous é o desassombro com que dispara
xingamentos e ameaças graves aos que julga serem desafetos de Lula sem que
ninguém faça nada, sejam eles autoridades constituídas ou não, nem mesmo os
ameaçados por ele. Pelo que já disse e fez, se fosse em qualquer lugar do mundo
civilizado esse sujeito já estaria preso.
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Bolsonaro já tem mais votos que Dilma no 1º turno de 2014
Supondo que a pesquisa IBOPE esteja certa (difícil, eu sei,
mas fazer o quê?) fiz umas continhas básicas que levaram à conclusão que Bolsonaro,
com 31% do total dos votos, tem 42,56% dos votos válidos, se for considerado
como parâmetro o mesmo percentual dos votos válidos acusados pelo TSE no 1º turno
das eleições de 2014 (72,83%).
Isso significa que ele ultrapassou o percentual da votação
de Dilma em 2014, que teve 41,59% dos
votos válidos no 1º turno.
Não deixa de ser animador, porque se o IBOPE “errou” nas
contas, é óbvio que não foi a favor do Bolsonaro.
Os seis principais pontos da delação de Palocci - BBC News
1. ‘90% das medidas
provisórias editadas nos governos Lula e Dilma tinham propina’
Em seu termo de delação, Palocci enumera algumas das formas
que seriam usadas pelos partidos e políticos para receber propina. Entre elas,
estaria a adição de emendas a medidas provisórias, feitas sob encomenda para
atender a interesses de empresas e setores econômicos - que depois pagam os
políticos. Segundo Palocci, 90% das emendas parlamentares editadas nos anos
Lula e Dilma envolveram propina: ou foram editadas pelo governo com este
objetivo, ou receberam emendas fraudulentas no Congresso.
O delator “estima que das mil medidas provisórias editadas
nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve tradução de emendas
exóticas em propina”, diz o texto.
Palocci, porém, errou o número: durante os anos do PT no
poder, foram editadas 624 medidas provisórias, segundo relatório da
Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, gerado a pedido da BBC News Brasil.
2. ‘A maior parte das
doações oficiais de empresas, registradas no TSE, eram na verdade propina’
Discorrendo sobre as doações de empreiteiras, Palocci diz
que uma parte das grandes obras contratadas pela Petrobras fora do período
eleitoral eram depois pagas com propinas na hora da eleição. “Grandes obras
contratadas fora do período eleitoral faziam com que os empresários, no período
das eleições, combinassem com os diretores (da Petrobras) que o compromisso
político da obra firmada anteriormente seria quitado com doações oficiais
acertadas com os tesoureiros dos partidos, coligações, etc”, disse.
Segundo Palocci, o dinheiro dado “por dentro”, isto é, de
forma oficial, pode também ser ilícito, “bastando que sua origem seja ilícita”.
“A doação oficial pode ser lícita e ilícita, bastante
verificar sua origem, sendo criminosa quando originadas em acertos de corrupção”,
disse. “a maior parte das doações registradas no TSE é acometida de origem
ilícita”, diz um trecho do depoimento.
3. ‘Temer, Eduardo
Cunha e Henrique Eduardo Alves superfaturaram um contrato de US$ 800 milhões na
Petrobras’
No começo do governo Lula, em 2003, o PMDB não tinha
qualquer cargo na Petrobras. Isto mudou a partir de 2008, quando o ex-deputado
Fernando Diniz (MDB) e outros emedebistas do Congresso conseguiram emplacar
Jorge Zelada como diretor da área Internacional da Petrobras, segundo Palocci.
Como exemplo, Palocci diz que Zelada “tratou de promover a
celebração de um contrato” na área internacional com a Odebrecht “com larga
margem para propina, a qual alcançava cerca de 5% do valor total de 800 milhões
de dólares, ou seja, 40 milhões”. “O contrato, tamanha a ilicitude revestida
nele, teve logo seu valor revisado e reduzido de 800 para 300 milhões”, diz um
trecho do depoimento - Palocci afirma ainda que o tema foi tratado por
delatores da Odebrecht.
4. ‘Em reunião de
2010, Lula, Dilma e Sérgio Gabrielli acertaram propina por meio da construção
de sondas’
Na delação, Palocci narra uma reunião “no início de 2010”,
da qual ele teria participado com Lula, Dilma Rousseff e o ex-presidente da
Petrobras e hoje coordenador de campanha de Haddad, José Sérgio Gabrielli.
Na reunião, diz Palocci, Lula “foi expresso ao solicitar do
então presidente da Petrobras (Gabrielli) que encomendasse a construção de 40
sondas para garantir o futuro político do país e do PT, com a eleição de Dilma,
produzindo-se os navios para exploração do pré-sal e recursos para a campanha
que se aproximava”.
No encontro, Lula “afirmou que caberia ao colaborador
(Palocci) gerenciar os recursos ilícitos que seriam gerados e o seu devido
emprego na campanha de Dilma”. Aquele foi o primeiro encontro realizado por
Lula no qual tratou-se da “arrecadação de valores a partir de grandes contratos
da Petrobras”, segundo o delator.
Em sua delação, Palocci disse ainda que o PT gastou, na
verdade, R$ 1,4 bilhão nas campanhas de Dilma Rousseff à Presidência em 2010 e
2014. O valor é mais que o dobro do declarado oficialmente pelo partido ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e tanto o PT quanto Dilma negam ter feito
estes gastos.
5. ‘3% do valor dos
contratos de publicidade da Petrobras iam para o caixa do PT’
Sobre os esquemas de corrupção na Petrobras, Palocci afirma
que 3% do total das verbas de publicidade da estatal petroleira eram desviados
para o caixa do PT. O esquema seria operado por Wilson Santarosa, que à época
chefiava a Gerência Executiva de Comunicação Institucional da estatal.
Santarosa era “conhecido líder sindical dos petroleiros e do
PT de Campinas (SP), era pessoa ligada a Lula, a Luiz Marinho (hoje candidato
do PT ao governo de São Paulo) e Jacob Bittar. Em sua gerência, foram
praticadas ilicitudes em conjunto com as empresas de marketing e propaganda”.
As empresas “destinavam cerca de 3% dos valores dos contratos de publicidade ao
PT através dos tesoureiros”.
6. ‘Lula fingiu surpresa
ao descobrir irregularidades na Petrobras’
Palocci descreve um encontro reservado com Lula em fevereiro
de 2007, logo depois da reeleição do petista para o segundo mandato
presidencial. A reunião ocorreu “em ambiente reservado, no primeiro andar” do
palácio da Alvorada.
Lula estava “bastante irritado”, e disse a Palocci ter
ficado sabendo que os ex-diretores da Petrobras Renato Duque (ligado ao PT) e
Paulo Roberto Costa (indicado pelo PP) estavam cometendo crimes em suas
diretorias. Lula, então, questionou Palocci sobre a veracidade dos relatos, e o
delator teria confirmado a ele que sim, havia irregularidades. Lula, então,
perguntou quem tinha nomeado os dois, e Palocci respondeu que foram nomeados
pelo próprio Lula.
O delator diz acreditar que Lula “agiu daquela forma porque
as práticas ilícitas dos diretores da estatal tinham chegado aos seus ouvidos e
ele queria saber qual era a dimensão dos crimes, bem como sua extensão, e
também se o colaborador (Palocci) aceitaria sua versão de que não sabia das
práticas ilícitas que eram cometidas em ambas as diretorias, uma espécie de
teste de versão, de defesa”.
“Essa prática empregada por Lula era muito comum”, diz o
depoimento. “Era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar
sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua
decisão. A intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores
sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa”, diz o texto.
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