segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O tesão de Lula, ou, um canalha em estado puro (não no sentido alcoólico do termo...)

Nada como uma idiota enchendo a bola de um imbecil


Não há ninguém na imprensa que se equipare em termos de idiotia a Cleo Guimarães, responsável pela coluna “Gente Boa” de O Globo.


Hoje, a pérola foi essa, enchendo a bola do mauriçola maconheiro da zelite petralha, Gregorio Duvivier.

Bom sinal: os brasileiros reconhecem que erraram ao avaliar Lula

A pesquisa da Datafolha mostra com ênfase numérica a confissão tácita de parte do povo, que, enfim, assumiu sua estupidez pretérita.

Lula, ao final do seu primeiro mandato, em 2006, era considerado por nada menos que 71% dos brasileiros como o melhor presidente do Brasil. Apesar de hoje haver 37% do povo sofrendo de imbecilidade aguda (ou quem sabe crônica mesmo) por ainda considerá-lo como tal, o número caiu quase pela metade. Como quem o sucedeu foi somente Dilma, que, por motivos óbvios, não teve nenhum voto neste quesito, significa que esses 34% de brasileiros que não consideram mais Lula como o melhor, estão simplesmente confessando que erraram em suas avaliações feitas há dez anos.

Mesmo considerando que, em dez anos, muitos que não votavam passaram a votar e outros tantos que votavam não votam mais, o número continua sendo bastante significativo, principalmente se levarmos em conta que o Lula de hoje tem 49% de rejeição, segundo o Datafolha (contra 31% em 2006), e ainda é pouco porque o Ibope já deu no dia 22/02 que 61% dos eleitores “não votariam de jeito nenhum” no apedeuta.


Ibope

Pesquisa Datafolha: cada um noticia como lhe convém...




Pesquisa Datafolha





O triplex, a Globo e o calhorda

Um Papa sem noção


Quanto mais eu vejo as atitudes desse Papa, mais eu me convenço de tratar-se de um sem-noção.

Fazer questão de posar para fotos com Macri exibindo muxoxos para deixar evidente que o atual presidente argentino não está entre suas preferências políticas é uma infantilidade completamente incompatível com o cargo que ocupa. Principalmente se levarmos em conta que a antecessora de Macri, Cristina Kirchner, de triste lembrança, foi recebida dezenas de vezes por um Bergoglio cheio de afagos e sorrisos, apesar de todas as lambanças feitas por ela na Argentina.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Falando em professores...

Ruy Castro, na Folha de São Paulo

Se você tem filhos nos graus fundamental e médio, trate de se reciclar se quiser continuar ajudando as crianças no dever de casa. O MEC anuncia uma reforma no ensino de história, chamada “Base Nacional Comum Curricular”, que visa mudar a cabecinha dos garotos. Se aplicada, o Brasil virará as costas ao componente europeu de suas origens e abraçará com exclusividade o seu lado indígena e africano. Ensinar-se-á aos meninos apenas o essencial para se tornarem futuros bons petistas.

Pelas novas diretrizes, evaporam-se o Egito, berço da urbanização, do comércio e da escrita, a Grécia do teatro, da poesia e da filosofia, e a Roma da prática jurídica, política e administrativa. Ignora-se o surgimento do judaísmo, do cristianismo e do Islã e desaparecem a Idade Média, o Renascimento e as navegações, estas só lembradas para dizer que o europeu escravizou e dizimou. A Revolução Industrial, o Século das Luzes e as conquistas científicas e tecnológicas de ingleses, franceses e americanos, tudo isso deixa de existir.

Quanto ao Brasil, todos os fatos envolvendo portugueses ou luso-brasileiros são desconsiderados. Os novos protagonistas passam a ser os ameríndios, africanos e afro-brasileiros. Bem, se os portugueses são enxotados do currículo com essa sem-cerimônia, considere-se também expulso da história se seus ascendentes forem libaneses, italianos ou japoneses –derramaram o suor em vão por um país que, agora, lhes mostra a língua.

Este currículo foi elaborado quando o lulopetismo acreditava que reinaria por 20 anos, e se destinava a formar as consciências dos que o trariam de volta quando o atual ciclo se esgotasse.

O PT, hoje, ameaça se juntar às ararinhas-azuis, mas a implantação do currículo do MEC equivale a uma bomba-relógio que ele legará aos que o sucederem.


Um dia seus filhos ou netos vão ter professores como esses

A apresentação de uma monografia chamou atenção nesta quinta-feira na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná. Cerca de 30 estudantes tiraram a roupa numa performance que fazia parte da defesa do trabalho feita pelo aluno Agnaldo Moreira de Souza, do curso de Filosofia. O tema do trabalho: “Compreender e imaginar o texto e cena mediados por um estudo estético-político”.

O formando é professor de Artes Cênicas e concluiu também o curso de Filosofia.

Futuros professores...

Mais umas de Emir Sader e Fernando Morais, os intelequituais da quadrilha

Primeiro, o Face do decano dos imbecis, Emir Sader, com direito à ameaça a Sergio Moro e tudo:

Perdeu a noção do ridículo. Aliás, desculpem, nunca teve...

Agora o Face de Fernando Morais, denunciando a grave ameaça feita por Lula:


Tem petralha se borrando pelaí

Notem a irresponsabilidade: “fonte não identificada”.

Vejam a “coragem”: “chegou a hora do povo agir”. Ui, que mêda!...

(...) Moro vai desencadear mais uma etapa da Operação Lava Jato, a de número 24.

Uma fonte não identificada procurou o jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, e denunciou que segunda feira, o mais tardar terça feira, começará mais uma etapa da Operação Lava Jato, esta excrescência jurídica de Moro, Ministério Público e Polícia Federal, quando foram passados ao jornalista documentos comprobatórios.

Isto, por determinação legal, deveria ser segredo, mas a mídia já prepara manchetes e textos, graças ao vazamento seletivo (as cópias vazadas têm senhas, para que possam rastrear, se for parar em mãos indevidas, leia-se petistas, mídia alternativa e defensores dos réus da Lava Jato).

E o que tratará esta nova fase? A quebra dos sigilos bancário e fiscal de 43 pessoas e entidades. Darei só a última frase do documento assinado por Sérgio Fernando Moro: “defiro o requerimento e decreto a quebra do sigilo bancário e fiscal de...”:

E... Os cinco primeiros nomes:
1) Luis Inácio Lula da Silva (período de 2003 a 2016)
2) Marisa Letícia Lula da Silva (período de 2003 a 2016)
3) Instituto Luis Inácio Lula da Silva (período de 2005 a 2016)
4) Fábio Luis Lula da Silva (período de 2004 a 206)
5) Luis Cláudio Lula da Silva (período de 2011 a 2016)

Mas que culpa formalizada há contra essa família? O próprio Moro não afirmou que Lula não estava sendo investigado? Não foi o que disse o Procurador Geral da República, o Ministro da Justiça?

Se isto está acontecendo impunemente só pode ser com a cumplicidade do STF, da ANJ e de todas as instâncias do Judiciário, transformado num partido político com viés fascista.

O povo não sabe, mas a mídia já está de plantão, aguardando o início do espetáculo.

Moro, correligionários e seus patrões foram longe demais e o PT está se mostrando um partido de frouxos, passivamente aguardando o garrote vil.

Se os poderes da república já não conseguem impor a ordenação jurídica é porque chegou a hora do povo agir.

Francisco Costa.
Rio, 26/02/2016.


A deputada acarejegue


Definitivamente perdeu-se a vergonha nas fuças.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Toma tenência, Bolsonaro!


Entre outras coisas, são fotos como essa que depõem contra Bolsonaro. A liberação das armas nada tem a ver com a sua ostentação.

O pior é que esse absurdo foi "curtidíssimo" no Facebook.

A nova Veja: Veja a merda que estão fazendo na revista

“Caso as coisas terminem aqui, não integrarei a enorme fila dos idiotas que saem da VEJA para atacar a VEJA. Não conheço nada mais mixuruca, ressentido e escravo do que sair por aí falando mal de ex-patrões.”
Reinaldo Azevedo, a bordo do seu ego monumental, fazendo muito pior que falar mal de ex-patrão ao ofender seus ex-colegas Lauro Jardim, Rodrigo Constantino, Joice Hasselmann, entre outros que, afinal das contas, estavam no mesmo barco - na revista e na política.

Diga-se de passagem, a Veja está a meio caminho de se transformar em um pasquim de quinta categoria. Quem a lê habitualmente como eu deve ter notado a mudança para bem pior, incluindo a nova e horrorosa diagramação da revista.

Causa-me um certo espanto que a Veja esteja virando a bombordo justo agora, quando a nau petralha está indo a pique. A grana do governo deve ser alta...

Joice Hasselmann

Pessoal, eu avisei, mesmo que sutilmente, mas as coisas agora estão mais escancaradas. A VEJA não é mais a mesma há muito tempo. Meu pescoço foi só o começo. André Petry, que assume o comando, é gentil, de sorriso fácil, querido, do tipo que leva marmita para o trabalho, que cantarolava comigo algumas vezes, um grande homem, mas com influência política mais à esquerda. É um direito, claro, mas é assim. Quantas vezes Petry brincou comigo dizendo que não gravaria um programa porque pensava muito diferente de mim. Brincávamos com isso, mas ele sempre pensou diferente, tanto que nunca se envolveu nas questões políticas. É um homem genial, texto ótimo, mas com convicções políticas muito diferentes das defendidas até um passado recente pela VEJA. Se essas convicções nortearem a linha da revista, pode ser um desserviço ao país. Muda algo? Talvez. Claro que as nada é tão escancarado, ainda que tenhamos visto que os ventos da mudança sopram com força por lá. O que foram as últimas capas? Ainda virão programas babacas em que todos dizem que nada muda, capas agressivas, mas pode ser que sejam exceções. Pode ser que uma linha mais compreensiva venha à tona. Veremos. Na semana passada VEJA já teve que se explicar. Não está colando mais. Alguns colunistas continuarão tendo espaço para "equilibrar" o jogo e não perder mais público. Mas o fato é que Eurípedes Alcântara foi degolado aos poucos. Perdeu força de mando. Eu vi isso. Ele me disse algumas vezes: "sou um sobrevivente", mas não foi o suficiente. Eurípedes manteve o legado do Guzzo que fez a VEJA o que ela foi e já não é mais há algum tempo.

Quando armaram o golpe contra mim (palavras do Eurípedes) ele disse que sequer foi comunicado. Liguei. Ao telefone ficou chocado. Disse que "foi uma armação orquestrada pela turma do mal da VEJA que nunca aceitou o sucesso do projeto" que criei. Bem, foi ele quem me contratou. Era o chefe geral. Nada deveria acontecer sem a anuência dele. Aconteceu. Ainda contarei todos os detalhes num livro que será de arrepiar, acreditem! Contarei inclusive detalhes do jantar com a cúpula de VEJA pós rompimento do meu contrato que aconteceu no restaurante mais sofisticado de São Paulo...e vejam só, cheguei bem na hora do brinde!

Eu saí numa semana, logo depois veio a Friboi na publicidade e uma penca de estatais. Coincidência? Pode ser.

Pois bem, eu continuarei aqui, fazendo jornalismo independente. Minha audiência me acompanha. Mas, talvez a da VEJA despenque, como despencaram as assinaturas e como dispararam os cancelamentos, só momentaneamente. Depois pode aumentar. Quem sabe o público do Brasil 247, do Instituto Lula e de pelegos pagos para falar bem da corja petista irão acompanhar de perto as publicações. Talvez. Mas sejamos esperançosos. Quem sabe nada mudará. Quem sabe tudo sejam só ilações. Quem sabe. Veremos. No momento tudo é muito nebuloso. Lamento muito. Já tive orgulho de lá. Eu ainda estou aqui, olhando tudo com atenção, e permanecerei! Espinha ereta não tem preço, tem apenas VALOR!!!!


Há seis anos Jornal Nacional revelava que o triplex do Guarujá é mesmo de Lula

E na época, ninguém contestou...

Vídeo de 10 de março de 2010:

Mais uma séria candidata a piada do ano: Edinho Silva diz que Santana trabalhava de graça para ajudar Dilma

Estadão, via Tribuna da Internet

Responsável pelas finanças da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, em 2014, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirma que os pagamentos ao marqueteiro João Santana investigados pela Operação Lava Jato não têm relação com a eleição de Dilma.

De acordo com Edinho, Santana não possui mais contratos com o governo, mas continua atuando como uma espécie de consultor informal, sem remuneração. O ministro admitiu que o envolvimento de Santana com a Lava Jato pode prejudicar a tentativa do governo de entrar em uma pauta positiva.

A campanha de Dilma fez alguma remessa de dinheiro a João Santana no exterior?
De jeito nenhum. Asseguro que qualquer tipo de acusação não tem nenhum vínculo com a campanha da presidente Dilma. O contrato de geração de programas de TV e rádio bem como internet foi declarado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A campanha gastou aproximadamente R$ 70 milhões. Não resta nenhuma dúvida para a campanha que tudo foi feito dentro da legalidade de forma ética e transparente.

Existe algum contrato de João Santana com o governo?
Em hipótese alguma. Toda a publicidade oficial do governo é feita pelas agências contratadas pela Secom. Asseguro que nenhum tipo de relação tanto da publicidade oficial do governo quanto das intervenções da presidente Dilma é feita fora das agências contratadas pela Secom ou da EBC.

O senhor tem mantido algum contato com Santana?
Tenho dialogado com João Santana e sobre algumas questões relevantes para o país do mesmo jeito que dialogo com outros publicitários para que a gente possa construir uma política de comunicação ouvindo profissionais mesmo que eles não tenham relação formal com o governo. Muitos colaboram, entre eles o João Santana.

Estas colaborações são remuneradas?
Não. É uma ajuda informal. Da mesma forma que consulto a opinião dele consulto outros profissionais da área de comunicação do país.

O senhor pode dar exemplos?
Olimpíada, Zika, CPMF.

Quando foi a última vez que o senhor teve algum contato com Santana?
Foi na época da campanha sobre a Olimpíada. Consultei ele e outros profissionais de comunicação.

Estes novos fatos podem reacender o ânimo da oposição para tentar cassar o mandato da presidente Dilma?
A oposição tem liberdade para atuar com a concepção que achar melhor. Mas é uma pena que fiquem todo o tempo afrontando a democracia e um mandato que foi eleito pela vontade popular. A oposição tem o direito de fiscalizar e acompanhar os atos d governo mas tentar politizar uma investigação e tentar fazer dela um instrumento para deslegitimar um mandato é ruim para a democracia. O poder no Brasil se alterna. A oposição já foi governo, amanhã ela tem tudo e pode ser novamente governo, isso depende da vontade popular. É ruim ficar abrindo precedentes e enfraquecendo a democracia ao questionar um mandato legítimo.

O envolvimento de João Santana atrapalha o andamento de outras agendas do governo como a tentativa de retomada do crescimento econômico?
A crise política que muitas vezes é alimentada por setores que apostam no quanto pior melhor, toda vez que é intensificada ela dificulta a tomada de decisões no campo econômico, dificulta a aprovação de medidas no Congresso. Portanto ela acaba dificultando que o Brasil saia da crise. O ideal seria que a oposição cumpra o seu papel mas que houvesse uma agenda de interesse nacional deixando a disputa partidária eleitoral em segundo plano.

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Nota de Carlos Newton, da Tribuna: Ao que parece, a entrevista foi feita por e-mail. Assim, ficou mais fácil para o entrevistado dizer o que bem entende. Edinho Silva é ministro da Comunicação, mas nada entende disso. Da mesma forma, foi responsável pelas finanças da campanha de Dilma e nada sabe a respeito. Diz que a campanha custou R$ 70 milhões, mas o site do TSE, segundo a Folha, mostra que só a empresa de João Santana levou R$ 88,9 milhões. Os números não batem. O pior é querer enganar que o marqueteiro trabalhava de graça como consultor de Dilma & Cia. Santana é um argentário, que acabou na cadeia por querer acrescentar à sua fortuna alguns milhões que não representavam quase nada. Um homem desse tipo não trabalha de graça nem para a própria mãe. Aqui na Tribuna da Internet cansamos de perguntar quem pagava a Santana. Agora, enfim sabemos. (C.N.)


O raciossímio dos imbecis

De uma comunistazinha empedernida e sem noção: “Vou acabar me convencendo de que Dilma é areia demais para o caminhãozinho dos petistas mimados. Com tudo que vem enfrentando, admiro cada dia mais a capacidade, a coragem e a força/resistência dessa grande mulher.”

Idiotice reproduzida no Facebook do decano dos imbecis:

Professor de história imbecil: seu filho ainda vai ter um

E se fosse uma foice e um martelo, o idiota denunciaria?...

Por que somos tão covardes?

Enio Mainardi

“Por que você não se rebelou?”

Essa pergunta foi feita pelos juízes em Jerusalém, no julgamento do carrasco Eichmann, à cada judeu que se salvou dos campos de concentração. Por que razão os judeus, em geral, se deixaram conduzir tão facilmente aos campos da morte sem tentar um movimento armado eficaz, de sobrevivência, contra os nazistas??

Um dia, os brasileiros que partilham destes tenebrosos tempos de pt , terão que responder à essa mesma pergunta: “Por que vocês não se revoltaram, sabendo onde o regime corrupto-comunista estava levando nosso país?”

Anna Arendt, filósofa judia, tenta compreender as razões que levaram seu povo à apatia suicida, como aconteceu nos tempos do nazismo alemão.

Ela diz: “A verdade é que o povo judeu não era um todo organizado, não possuia território, governo, em sua hora de maior precisão, não tinha um governo para representá-lo entre os Aliados, nem exército, nem um esconderijo de armas, nem uma juventude com treinamento militar.

Mas a verdade integral tanto em nível local como internacional. é que existam organizações comunitárias judaicas e organizações recreativas e assistenciais. Onde quer que vivessem judeus, havia líderes judeus reconhecidos e essa liderança, quase sem exceção, cooperou com os nazistas, de uma forma ou outra, por uma ou outra razão.

A verdade integral era que, se o povo estivesse desorganizado e sem líderes, teria havido caos e miséria, mas o número de total das vítimas dificilmente teria ficado entre 4 milhões e 6 milhões de pessoas”

Não é essa uma situação comparável à nossa, hoje no Brasil? Aqui, a coragem da nossa liderança praticamente inexiste ou é “apaziguada”, cúmplice, acomodada, como naqueles tempos do Holocausto. A máfia do pt disso se aproveita e nos leva, como gado para abate, faz 13 anos, ao açougue comunista. Leiam e releiam o que disse a Anna Arendt, nesse trecho acima, extraído de seu livro “Eichmann em Jerusalem, um relato sobre a banalidade do mal”.

E perguntem-se quem são os que se aproveitam da nossa passividade, igual aquelas vítimas judias levados por judeus, para os fornos crematórios? Por que somos tão covardes?

Delegados Federais mandam recado para Cardozo: se interferir na Lava Jato leva voz de prisão

A que ponto nós chegamos! Já pensaram o vexame de um ministro da Justiça preso?


A tensão vivida nos últimos meses pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o andamento da Operação Lava Jato e o cerco se fechando a integrantes do Governo Federal não se limita à pressão de Lula e da presidente Dilma para que tenha ingerência na Polícia Federal, sob o comando do Ministério da Justiça.

Zeladores da credibilidade da corporação, os delegados federais fizeram chegar ao ministro o seguinte recado: na primeira ligação que fizesse para interferir na operação, Cardozo ouviria voz de prisão por tentativa de obstrução de investigação.


Obviamente nunca passou pela cabeça do ministro essa tentativa, ele mesmo avisa aos holofotes e à equipe palaciana da presidente Dilma. Sustenta que a PF é independente, a despeito da subordinação ao MJ. Mas o recado foi dado.

Epidemia: José Eduardo Cardozo também tem filho de relacionamento extra-conjugal

Ucho.Info: José Eduardo Cardozo ameaçando FHC é o sujo falando do mal lavado

Como sempre afirma o UCHO.INFO, todos os partidos são iguais, até porque não há como se fazer política no Brasil sem que a transgressão seja acionada. Populista barato e falso messiânico, Luiz Inácio da Silva complica-se cada vez mais com o avanço das investigações da Operação Lava-Jato, cuja força-tarefa quer explicações sobre a propriedade de dois imóveis registrados em nome de terceiros: um apartamento triplex no Guarujá e um sítio em Atibaia, com direito a antena de celular, mimo de uma das operadoras que atuam no País.

Como sempre acontece quando algum “companheiro” encontra-se encalacrado, os petistas saem a campo no embalo do jogo rasteiro. Para minimizar a exposição de Lula no noticiário nacional, até porque o ex-metalúrgico não tem o que explicar às autoridades, a solução encontrada foi nivelar todos por baixo, a começar pelos adversários. Tudo com o objetivo de mostrar à opinião pública que todos são iguais, criminosos e transgressores.

Não demorou muito e surgiu na imprensa – inicialmente no jornal “Folha de S. Paulo” – uma entrevista concedida pela jornalista Mirian Dutra, com quem Fernando Henrique Cardoso teve um relacionamento extraconjugal durante seis anos e um filho fora do casamento. Muito estranhamente, a entrevista concedida por Mirian Dutra surgiu do nada, décadas depois do fim do relacionamento com FHC e mais de dez anos após o tucano deixar o Palácio do Planalto.

O assunto é vencido e não deveria rechear as escaramuças da política nacional, mas os petistas só sabem jogar dessa forma: covarde e suja. Mirian Dutra afirmou que FHC lhe arrumou um contrato de trabalho fictício, que rendeu à jornalista, durante anos, US$ 3 mil mensais. Fora isso, Dutra, que recentemente deixou os quadros da TV Globo, disse que o tucano tem contas bancárias no exterior e que presenteou o filho com um apartamento de 200 mil euros em Barcelona.

Nada de anormal há na conduta de FHC em relação a contas bancárias, desde que essas tenham sido devidamente informadas ao Fisco verde-louro. E o ex-presidente garante que sim. Há um sem fim de brasileiros com contas bancárias no exterior, sem que a Receita Federal tenha conhecimento das mesmas. João Santana, o marqueteiro do PT, é um deles.

O mais interessante nesse imbróglio, supostamente ressuscitado às pressas para tentar salvar o lobista-palestrante Lula, é que o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, disse em entrevista, concedida na última semana, que se FHC cometeu algum crime a Polícia Federal investigará o caso. “Tudo o que sai na imprensa nós automaticamente avaliamos se há indício ou não para abertura de inquérito”, disse Cardozo, como se o PT fosse o reduto da moralidade nacional. O ministro ressaltou que havendo indícios de crime, a PF adotará o procedimento padrão, que é investigar.

Em países sérios a conduta é essa: investigar quando há indícios de crime. Muito estranhamente, o mesmo José Eduardo Cardozo, em 2005, fechou os olhos e os ouvidos para a conta bancária offshore de Duda Mendonça, na qual o PT depositou parte dos honorários referentes à campanha de Lula de 2002. Mendonça cometeu um crime grave, mas Cardozo fingiu que não percebeu. E o assunto saiu aos bolhões nos veículos midiáticos. É fato que José Eduardo à época ainda não era ministro da Justiça, mas como deputado federal poderia ter solicitado à PF a abertura de inquérito para apurar um crime comprovado.

Mudando de assunto, mas retornando à ameaça feita a FHC, quando o assunto é filho fora do casamento, o ministro da Justiça sabe bastante acerca do assunto. Enquanto professor universitário, Cardozo engravidou uma de suas alunas e durante anos fingiu ignorância.

O tempo passou e nesse período a mãe do filho extraconjugal do ministro precisou lutar muito para fazer valer seus direitos. A vida de José Eduardo Cardozo só não foi pelos ares porque o editor do UCHO.INFO, mais uma vez, se pautou pela ética e pela responsabilidade e não abriu espaço para entrevistas bombásticas que certamente arruinariam sua carreira política.

Contudo, nos bastidores o editor auxiliou a jovem mãe a alcançar seus direitos e os do filho, que, é bom destacar, sofre de grave doença congênita, sem que Cardozo dê a devida importância para o fato. Até recentemente Cardozo agia assim. Quem ouve os depoimentos exaltados do filho do ministro não demora a perceber o pai que Cardozo é.

José Eduardo Cardozo, recentemente, tratou de inocentar Lula, alegando que o grão-petista vem sendo perseguido pelos adversários políticos, como se o lobista-palestrante não fosse o responsável primeiro pelo período mais corrupto da história brasileira.

A Brasif, empresa para quem Mirian Dutra prestou serviços como jornalista, negou a ilegalidade do contrato. FHC fez o mesmo e disse que as denúncias da ex-amante são “invenções”. Disse também o tucano que nada tem a “temer e esconder”, ao mesmo tempo em que reitera que a relação com Mirian “pertence ao âmbito pessoal”.

Em sua primeira declaração pública sobre o caso, depois da entrevista concedida pela jornalista, Fernando Henrique afirmou: “Não tem fato. O que foi que eu fiz de errado? Nada. Vocês estão insistindo em um tema que não existe. É invenção, não sei de quem. São coisas menores. Estou preocupado com o Brasil.”

Se FHC está preocupado apenas com o Brasil não se sabe, mas José Eduardo Cardozo está preocupado com Lula e o futuro do PT, partido que já foi comparado a uma organização criminosa (a comparação foi feita por Aécio Neves). Questões pessoais não interessam à política, mas é preciso ser isonômico quando um ministro de Estado toma as dores de alguém do naipe de Lula. A postura de Cardozo como titular da Justiça seria aceitável se o jogo rasteiro não tivesse sido acionado. Contudo, “o pau que bate em Chico, bate em Francisco”. E o roto não pode falar do rasgado. Pelo menos é isso que ressalta a sabedoria popular.

O PT sabe que FHC enviou dinheiro ao filho de forma legal, pois o partido sempre recorreu à quebra de sigilos fiscal e bancário para embalar suas campanhas. Nesse quesito é importante lembrar o caso do caseiro Francenildo Costa, o Nildo, e José Serra. O primeiro teve o sigilo bancário violado em clara tentativa de salvar Antonio Palocci, enquanto que Serra viu sua filha e genro terem o sigilo fiscal violado durante a campanha presidencial de 2010.


Ademais, para finalizar, Cardozo não exibe a mesma coragem dispensada ao caso envolvendo FHC para falar da “companheira” Erenice Guerra, uma das protegidas da presidente Dilma Rousseff. Coragem seletiva é sinal de covardia explícita. E Cardozo vez por outra se mostra covarde.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Perdeu, Mané Santana!

Vai rindo, babaca...
Carlos Newton: Situação de Santana é muito mais grave do que ele pensa

Quando foi preso em Curitiba, o publicitário João Santana e sua mulher sustentavam o mesmo sorriso irônico que também caracterizou o comportamento do empreiteiro Marcelo Odebrecht. Acostumado a corromper autoridades brasileiras de diferentes setores, o herdeiro e presidente da maior empreiteira do país tinha convicção de que conseguiria comprar a Polícia Federal e a Justiça, para ser logo libertado. Hoje, Marcelo Odebrecht já não tem motivos para sorrir. E o mesmo fenômeno vai acontecer com Santana e Mônica, que entraram sorrindo na cadeia e vão ter de abaixar a cabeça. Logo saberão que uma simples semana na prisão parece uma eternidade.

Os destinos do marqueteiro e do empreiteiro estavam traçados e cruzados, porque os pagamentos da Odebrecht na conta secreta de Santana foram a chave para elucidar o crime. O mais inacreditável é aceitar o fato de João Santana ter entrada nesta gelada da lavagem de dinheiro. Ele tinha o exemplo do amigo e ex-sócio Duda Mendonça para se espelhar, mas a ganância falou mais alto, Santana pensou que o esquema montado pela Odebrecht no exterior era à prova de furos, aceitou receber dinheiro na conta da Suíça, o resultado todos sabem.

Não há dúvida de que Duda Mendonça teve muito mais juízo. Colaborou com as autoridades, confessou o crime fiscal, foi absolvido no Mensalão, pagou a multa à Receita e continua rico, livre, leve e solto. Mas o companheiro Santana resolveu arriscar, está preso desde a manhã de terça-feira e ainda não caiu na real. Seguindo o exemplo errado de Marcelo Odebrecht, ele também pensa que poderá iludir a Justiça, ganhar uma condenação curta e conquistar rapidamente o direito à prisão domiciliar. Quando perceber a gravidade do problema em que se meteu, será tarde demais.

Instruído pelos advogados, que só pensam em mostrar serviço e faturar, Santana está armando uma marquetagem arriscada. A estratégia é dizer que os recursos recebidos ilegalmente na Suíça são pagamentos de serviços prestados em outros países, onde a Odebrecht tem interesses empresariais. Ou seja, no depoimento de hoje o marqueteiro vai afirmar que nenhum pagamento na Suíça teve origem nos trabalhos que prestou para o PT. Com isso, tentará se livrar das acusações mais graves que pesam sobre ele e a mulher, ao mesmo tempo em que evitaria problemas para a presidente Dilma Rousseff, Lula e o PT.

O crime que Santana está confessando é evasão de divisas, com pena de dois a seis anos de prisão, enquanto a lavagem de dinheiro (ocultação de patrimônio) varia de três a dez anos de reclusão, mais multa. A estratégia parece perfeita, mas acontece que as provas já levantadas indicam situação muito diversa.

Quando o juiz federal Sérgio Moro autorizou a Operação Acarajé, as múltiplas evidências obtidas no Brasil e no exterior já estavam inteiramente constatadas, com existência de provas materiais, ou seja, há documentos, não se trata apenas de denúncias feitas através de testemunhas com benefício de delação premiada. Não por mera coincidência, o executivo Fernando Migliaccio, da Odebrecht, foi preso na Suíça quando tentava fechar uma conta e destruir provas da lavagem de dinheiro.

Movido pela ganância exacerbada, o milionário casal Santana fez um monte de bobagens. Ficaram com medo da Lava jato, é claro, e retificaram todas as declarações feitas nos últimos cinco anos, de 2010 a 2015, as únicas que têm valor para efeitos fiscais. Mas não conseguiram resistir à tentação. Na expectativa de acumular mais uns milhões que jamais fariam falta à fortuna já acumulada, eles simplesmente deixaram de comunicar à Receita Federal a existência da empresa offshore aberta no Panamá, a Shellbill, que tinha conta no banco suíço Heritage, fato que também foi omitido nas declarações de renda do casal.

Neste particular, a avareza dos Santana é inacreditável. Ao invés de deixar o controle das contas pessoais e das empresas a cargo de um tributarista, eles resolveram economizar na contabilidade. O resultado é a tragédia anunciada. As contas da empresa-mãe, a Pólis, e as declarações de renda de Santana e Mônica são totalmente bagunçadas, os números não batem, e este descaso tributário vai contribuir para agravar a situação jurídica deles.

Ao decretar a prisão do casal, o juiz Moro afirmou que “os pagamentos da Odebrecht a Santana seriam doações eleitorais sub-reptícias”. Para responder a esta acusação, o marqueteiro usa o ardil de reconhecer o Caixa dois, mas diz ser referente a outras campanhas eleitorais na América Latina, em países onde a Odebrecht realizou ou ainda realiza obras. É claro que esta desculpa esfarrapadíssima não vai sensibilizar a Justiça Federal. Porém, sonhar ainda não é proibido, repita-se, ad nauseam, como dizem os advogados.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O filho do puto

Folha: Luís Cláudio se julga acima da lei e da ordem

Investigado pela Operação Zelotes por ter recebido R$ 2,4 milhões de um lobista acusado de participar de um esquema de compra de medidas provisórias, Luís Claudio Lula da Silva faz das redes sociais sua trincheira. A participação do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Facebook é praticamente diária e, frequentemente, crítica. Entre seus alvos: o juiz federal Sergio Moro; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); o delegado da Polícia Federal responsável pela Zelotes, Marlon Cajado; além de adversários políticos do seu pai e a mídia.

Até o início da semana passada, um dos posts trazia uma montagem de Sergio Moro segurando um cartaz: “Contrata-se delatores, com ou sem experiência. Objetivo: acabar com o PT”.

Relator do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-ministro Joaquim Barbosa é outro que ilustra o perfil, no caso, ao lado de Eduardo Cunha. A frase, acima de duas fotos de Barbosa e Cunha, afirma: “Corrupto tem culpa por roubar, mas a Justiça tem mais, por proteger!”. Embaixo, a justificativa do texto republicado: “Investigação sobre contas suíças de Cunha estava na gaveta desde 2006”. Barbosa esteve no Supremo de 2003 a 2014.

Em 12 de fevereiro, uma semana antes de o governo anunciar a projeção de queda de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) para 2016, Luís Claudio ironizou análises sobre a situação econômica.

Ele compartilhou um banner dizendo que na praia “os quiosques estão lotados de crise”, o estacionamento do shopping anda “lotado de crise” e as pessoas na fila do restaurante aguardam a “crise desocupar” a mesa.

A Polícia Federal ganhou espaço cativo no Facebook de Luís Cláudio. Ele republicou uma entrevista do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), assíduo comentarista dos posts do filho de Lula. Nela, o parlamentar sustenta que PF e o Ministério Público Federal “não disfarçam mais a caçada a Lula”.

O delegado Marlon Cajado, responsável pela operação da qual Luis Claudio é alvo, é acusado de exibicionismo. Acima de um link com uma nota do Instituto Lula rebatendo Cajado, o filho do ex-presidente provocou: “Quando a pessoa quer aparecer no plim-plim faz de tudo”.

O comentário, no alto de uma nota oficial do Instituto Lula, foi feito no dia em que veio a público o parecer em que Cajado sustenta que a Zelotes investiga a eventual atuação de Lula no esquema de compra de medidas provisórias.

Os veículos de comunicação inspiraram diversas postagens. Quando as notícias retratam escândalos ligados ao PSDB e inimigos políticos do PT, Luís Claudio os compartilha, muitas vezes, comentando as suspeitas de desvios de oposicionistas. As críticas aos veículos são guardadas para reportagens que contenham denúncias sobre integrantes do PT.

Nessa linha, ele compartilhou um texto de uma internauta que diz: “PIG (sigla de Partido da Imprensa Golpista): Sítio frequentado por Lula tem minicristo e pedalinho. Já pensou se tivesse um aeroporto construído com o dinheiro do povo de Minas?”, em referência à pista de pouso que funciona dentro do terreno de um parente do senador e ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB).


Lula - O pavor e o ódio de um Pinóquio acuado

Quem assistiu ao patético pronunciamento do califa de Caetés no programa do PT, ontem - coisa que só me foi possível depois, pelo YouTube, já que eu estava “panelando” na hora - deve ter notado que a expressão facial do cara estava meio estranha. Para mim, um misto de pavor e ódio, uma reação típica de um animal acuado. Pelo menos essa é a minha impressão.

É claro que Lula foi dirigido por gente que entende do riscado e, exatamente por isso, grande parte do que poderia ter sido uma entrega total foi devidamente controlada.

O que mais me chamou atenção foram suas narinas dilatadas ao extremo, suas sobrancelhas levantadas na parte externa e seus cantos da boca, também levantados.

O que eu me lembro das minhas vagas leituras sobre linguagem corporal é que as narinas dilatadas, por proporcionarem que mais ar seja respirado e expirado, indicam que a pessoa está tomando fôlego e se preparando para um combate, e também que a pessoa está experimentando um desgosto extremo.

Quem sabe Carlo Collodi, o criador de Pinóquio, não tenha se inspirado em homens como Lula ao aumentar o nariz do boneco de Gepeto a cada mentira que ele contava? Só que o de Pinóquio, talvez por motivos meramente estéticos, crescia para frente e o do apedeuta crescia para os lados enquanto ele desfiava seu rosário de mentiras no programa do PT.

Com a palavra os especialistas em linguagem corporal. Lula ontem foi um prato fundo para eles.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Em 4.800 dias de PT, os brasileiros foram roubados em R$ 26,4 trilhões - R$ 132 mil de cada infeliz


Ontem, o reloginho do meu blog, exatamente às três da tarde, denunciou que já se passaram 4.800 dias desde que Lula assumiu a Presidência da República e de lá não saiu mais, já que, em vez disso, fincou um poste em seu lugar para poder mijar nele todos os dias.

Como tempo é dinheiro - no caso, perdido -, se em 2015 os brasileiros pagaram dois trilhões de reais em impostos, dá R$ 5,5 bilhões por dia; isso, multiplicado por 4.800 dias dá R$ 26.400.000.000.000,00 (26,4 trilhões de reais) que, divididos por 200 milhões de habitantes dá a quantia que cada brasileiro já botou nas mãos imundas dessa quadrilha: R$ 132 mil!

A falta do que fazer do Coletivo de Entidades Negras

Nota do Coletivo de Entidades Negras:

O Coletivo de Entidades Negras, CEN, organização nacional do Movimento Negro que tem, entre outros temas, a defesa das religiões de matrizes africanas, vem a público apresentar seus mais veementes protestos e repúdio à operação da Polícia Federal batizada de Operação Acarajé. Nada justifica a escolha deste nome e exigimos sua imediata alteração.

O acarajé é alimento sagrado para as pessoas que, em todo o país cultuam os Orixás. Há pouco tempo, na Bahia, o acarajé foi objeto de disputa jurídica entre o povo de santo e os evangélico-pentecostais que queriam rebatiza-lo de bolinho de Jesus para, assim, poder comercializa-lo. O povo de santo venceu a pendenga apresentando a sacralidade do alimento que é intimamente relacionado à Orixá Oya.

Nosso repúdio vem no sentido do total desrespeito religioso a um elemento sagrado do Candomblé, desrespeitando assim, de forma acintosa, toda a tradição e história dessa religião no Brasil.

Afirmamos que Orixá e o povo de santo nada tem com a roubalheira que assola o país. O que repudiamos é ver nossa religiosidade vinculada a uma operação para prender bandidos. Isso, para nós e toda nossa comunidade religiosa, é inaceitável.

Coordenação Nacional do CEN.

Detalhe: essa palhaçada foi elaborada mesmo depois da PF se dar ao trabalho de emitir uma nota à imprensa explicando que “a 23ª fase da Operação Lava Jato foi denominada ‘Acarajé’ em alusão ao termo utilizado por alguns investigados para nominar dinheiro em espécie”.

E o “coordenador de Políticas Institucionais do CEN” (sim, o CEN tem esse cargo importantíssimo), Márcio Alexandre Martins Gualberto, ainda completou dizendo: “É óbvio que não somos contra a operação em si. Porém faltou um pouco de zelo e inteligência à PF ao nomeá-la. Vivemos em um contexto de intolerância religiosa, em que as religiões de matrizes africanas são constantemente alvos de ações preconceituosas. Um órgão público não pode reforçar o preconceito.”

Eu queria saber aonde foi que essa azêmola descobriu preconceito e intolerância religiosa nessa história.

A verdade é que falta do que fazer campeia e, talvez, para justificar a grana que essas ONGs (sim, o CEN é uma ONG) sem sentido percebem, de vez em quando resolvem encrencar com alguma coisa, e a bola da vez foi o tal bolo feito com feijão fradinho, pimenta, camarão seco e frito no epô, que agora virou “alimento sagrado”, apesar de continuar a ser vendido em cada uma das esquinas de Salvador.

Além disso, e importantíssimo(!), não ficou muito claro se o “acarajé” da operação da PF, além de se referir ao “pixuleco” destinado a pagamentos indevidos, é o tal bolinho que é comida de santo na umbanda ou o pedaço de algodão em chamas que, nos candomblés bantos, é engolido por pessoas em transe para confirmação da presença de um orixá no terreiro.

O “coordenador de Políticas Institucionais do CEN”, Márcio Alexandre Martins Gualberto, deveria ter perguntado antes, para saber em que língua reclamar: se em banto ou em yorubá. A PF fica devendo essa.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Demitam o Juiz Sergio Moro: FHC tinha uma amante!

Percy Castanho Jr.: FHC tinha uma amante

Pronto, empatou!

Parem a Lava-jato, o Petrolão, as investigações sobre o triplex e o sítio de Lula, os bilhões roubados pelo PT, PMDB, governo e pelas empreiteiras, acabem com a investigação sobre a compra criminosa de Pasadena, o assassinato de Celso Daniel, do prefeito de Campinas, das maracutais de Rose, a falência da Petrobrás. FHC tinha uma amante. Esqueçam as pedaladas de Dilma, a inflação, o rombo nas contas públicas, a desvalorização do Real, parem tudo. FHC tinha uma amante. Fechem os olhos para as canalhices de Renan, Cunha, Gleisy Hoffman, João Vacari e demais tesoureiros do PT, de Zé Dirceu, Jenoino, João Paulo Cunha, Marcelo Odebrecht, OAS e demais empreiteiros, roubos na Eletrobrás, o golpe da Bancoop e seus apartamentos para os afilhados, as cozinhas Kitchens para Lula, as regalias e imóveis gratuitos de Roberto Teixeira para os filhos de Lula. FHC tinha uma amante. Descartem o absurdo e astronômico crescimento financeiro da família Silva. Parem tudo. Demitam o Juiz Sergio Moro. FHC tinha uma amante. É tão perigoso como Lula e sua gangue. 

Empatou. 

Pronto.

Acabou...

A roubalheira nas fundações públicas tem a idade do PT - que coincidência, não?...

Do Globo

A maioria dos responsáveis pelos déficits das fundações públicas tem em comum a origem no ativismo sindical. Nos últimos 12 anos, os principais gestores dos fundos de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios saíram das fileiras do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

É uma característica dos governos Lula e Dilma, e as razões têm mais a ver com perspectivas de poder e negócios do que com ideologias.

Os sindicalistas-gestores agem como força-tarefa alinhada ao governo. Compõem uma casta emergente na burocracia do PT. Agregam interesses pela capacidade de influir no acesso de grandes empresas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), fonte principal de recursos subsidiados do BNDES. Onde não têm hegemonia, por efeito do loteamento administrativo, convivem em tensão permanente com indicados pelo PMDB e outros partidos, caso do Postalis.

O uso dos fundos de pensão estatais como instrumento de governo é um traço peculiar do modo de organização política brasileira. Moldadas no regime militar, as 89 fundações públicas existentes dispõem de uma reserva de investimentos (R$ 450 bilhões no ano passado) que seduz governantes: permite-lhes vislumbrar a possibilidade de induzir iniciativas econômicas, por meio da participação dos fundos na estrutura de propriedade das empresas envolvidas. Petros, Previ, Funcef e Postalis, por exemplo, concentram dois terços do patrimônio dos fundos públicos.

Essas entidades paraestatais cresceram nas privatizações iniciadas por Fernando Collor e Itamar Franco. Com Fernando Henrique Cardoso, passaram ao centro das mudanças na mineração (Vale) e nas comunicações (Telefônicas).

Quando chegou ao Planalto, em 2003, Lula estava decidido a ampliar esse canal de influência sobre o setor privado, pela via da multiplicação da presença dos fundos de pensão estatais e do BNDES no quadro societário das empresas.

Havia um projeto, desenhado desde os primórdios do PT e da Central Única dos Trabalhadores, por iniciativa de Luiz Gushiken, então presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Tipo incomum, ascendera à liderança sindical convocando greves a bordo de terno e gravata. Trocou a militância no comunismo trotskista pela composição com Lula, líder dos metalúrgicos, a partir de uma conversa de botequim. Ajudou a escrever o primeiro estatuto, presidiu o PT, elegeu-se deputado federal três vezes e se tornou um dos mais influentes assessores de Lula.

Foram os negócios nada ortodoxos entre fundos estatais e empresas privadas durante o governo Collor, em 1991, que levaram Gushiken e dois diretores do sindicato paulistano, Ricardo Berzoini e Sérgio Rosa, a abrir o debate dentro do PT sobre o potencial político dos fundos de pensão — até então percebidos como meros instrumentos governamentais de cooptação de sindicalistas.

No ano seguinte, a cúpula político-sindical do PT elegeu bancários para diretorias da Previ e da Funcef, derrotando a velha guarda da Confederação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito.

O grupo avançou com a eleição de Berzoini à presidência do sindicato paulistano, com Sérgio Rosa e João Vaccari Neto na diretoria. Meses depois, esse trio teve a ideia de entrar no ramo imobiliário com apoio financeiro dos fundos de previdência: nascia a Bancoop, cooperativa habitacional, hoje alvo de múltiplos processos por suposto desvio de dinheiro para campanhas do PT e calote em mais de dois mil clientes.

Gushiken decidiu não disputar o quarto mandato de deputado federal pelo PT, em 1998. Berzoini ficou com a vaga. Elegeu-se, mas fez questão de continuar na direção da Bancoop até a campanha presidencial de Lula, em 2002.

Na sede da CUT, Gushiken instalou um curso para formação de sindicalistas em Previdência Complementar. Sinalizava o rumo nas apostilas: “No Brasil, o fundo de pensão como fonte de poder ou como potente agente de negociação nunca foi objeto de discussão nos sindicatos (...) Existe a possibilidade, não remota, de que este monumental volume de recursos, oriundos do sacrifício de milhões de trabalhadores, venha a se transformar num gigantesco pesadelo para estes mesmos trabalhadores”.

O grupo testou o potencial de um fundo estatal na campanha presidencial de 2002. Sérgio Rosa estava na diretoria de Participações da Previ, onde decidem-se os investimentos. Numa quinta-feira, 9 de maio, ele despachou cartas a uma centena de conselheiros do fundo em empresas privadas. Pediu informações sobre como a disputa política “está sendo abordada na empresa em que nos representa” e “qual o posicionamento” das companhias privadas quanto à “participação efetiva no processo”.

Naquele ano eleitoral, as aplicações da Previ no mercado de ações foram quadruplicadas. Adversários sindicais, como Magno de Mello e Valmir Camilo, relacionaram as aplicações da Previ com doações de empresas privadas para Lula e 254 candidatos do PT em todo o país.

Eleito, Lula deu à burocracia sindical 11 dos 33 ministérios e partilhou diretorias na Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios com PMDB e PTB, entre outros integrantes da “maior base parlamentar do Ocidente”, como definia o ministro da Casa Civil, José Dirceu.


Gushiken ficou com a Secretaria de Comunicação; Berzoini foi para o Ministério da Previdência; e Vaccari assumiu o sindicato em São Paulo. Eles definiram com Lula o comando dos maiores fundos de pensão estatais a partir do núcleo do sindicalismo bancário. Assim, Sérgio Rosa ganhou a presidência da Previ, Wagner Pinheiro ficou com a Petros e Guilherme Lacerda foi para a Funcef. Ao PMDB reservaram o menor, Postalis.

Na Previdência, Berzoini fechou o circuito com a nomeação de um ex-conselheiro fiscal da Bancoop, Carlos Gabas, para a secretaria-executiva do ministério, que controla o órgão de fiscalização dos fundos de pensão, a Previc. Passaram os anos seguintes testando na prática o projeto que haviam imaginado na década de 80. Os bons companheiros estavam no poder.

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Fundador de uma empresa que recebeu R$ 3 bilhões em investimentos dos fundos de pensão da Petrobras, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, João Carlos Ferraz inquietou-se na cadeira ao ouvir as perguntas:

— O senhor disse que num momento de fraqueza recebeu propina milionária no exterior? Também prometeu devolver uma parte e repatriar outra?

O antigo presidente da Sete Brasil respondeu quase sussurrando: — Gostaria de reafirmar que eu vou permanecer em silêncio.

Uma voz alta surgiu no plenário da CPI dos Fundos de Pensão, ironizando: — Se é verdade, vai tomar um baita prejuízo, porque levou propina com o dólar a dois reais e pouco e vai devolver a quatro e pouco... Talvez seja um dos bons investimentos que a Petrobras fez nos últimos tempos.

Os fundos de previdência estatais ainda se encontram no lado menos visível das investigações sobre corrupção nos negócios da Petrobras. Mas as evidências dos enlaces em negócios suspeitos se espraiam por diferentes inquéritos. E são realçadas pelo acervo de prejuízos bilionários que as fundações acumularam nos últimos 12 anos.

O caso da Sete Brasil é exemplar. Criada no governo Lula, dentro de uma Petrobras eufórica com o pré-sal, previa construir 28 navios-sondas para a petroleira. Os fundos Petros e Funcef compraram 18% das cotas do empreendimento. A Previ se limitou a 3,5%.

Após meia década, empresa e sondas só existem no papel. O dinheiro das aposentadorias virou pó: Petros e Funcef já perderam R$ 828 milhões, e Previ, R$ 161 milhões. Os fundos justificam o fracasso indicando as “perspectivas favoráveis” do projeto em 2010, quando o barril de petróleo custava US$ 100 (fechou a semana a US$ 33).

Sobraram propinas, como as recebidas por João Carlos Ferraz e Pedro Barusco, ex-gerentes da Petrobras que montaram o projeto, se aposentaram na estatal e viraram executivos da Sete Brasil. Na Justiça fizeram acordos de delação, prometendo devolver os subornos: Barusco contabilizou US$ 97 milhões (R$ 388 milhões); Ferraz declarou US$ 1,9 milhão (R$ 7,6 milhões), e batalha para evitar o sequestro judicial dos bônus recebidos (R$ 11,5 milhões) na presidência da companhia.

Os déficits nas fundações públicas têm origem em atos típicos de gestão temerária, em negócios obscuros e nos frágeis sistemas de controle.

— É notável que os fundos de pensão estatais integrem um circuito bilionário de negócios sem controle efetivo — diz o deputado federal Raul Jugmann (PPS-PE). — Os dirigentes não respeitam as regras, a fiscalização faz vista grossa, a Comissão de Valores Mobiliários não tem poder para punir, e o Congresso não entende, só se interessa pelo assunto episodicamente.

Organismos de fiscalização recebem apelos constantes para intervenção nos fundos estatais deficitários. Responsável pela supervisão setorial, a Previc, do Ministério da Previdência, responde com a lembrança “dos limites legais de sua competência”, e a necessidade de “avaliar tecnicamente pressupostos, necessidade e consequências”.

O histórico recente dos investimentos desses fundos de previdência indica que apostas de alto risco, como a realizada na Sete Brasil, não foram acidentais. Havia um grupo de sindicalistas-gestores trabalhando de forma coordenada. Em agosto de 2003, eles se reuniram com Lula na sede da Petrobras, no Rio. Saíram convencidos de que deveriam apoiar integralmente todos os projetos governamentais de infraestrutura.

O alinhamento com o Palácio do Planalto, orientado pelo secretário de Comunicação Luiz Gushiken, intensificou-se a partir da autorização para confrontar parceiros privados — como o grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas—, considerados impeditivos à participação mais direta no controle de empresas de telefonia, privatizadas no governo anterior. Estabeleceram uma rotina de reuniões, uniram recursos e partiram para a batalha societária.

Venceram. Desde então, com respaldo do Planalto, houve uma escalada nas aplicações de alto risco com o dinheiro das aposentadorias, a despeito de contra-indicações jurídicas internas ou da oposição no conselho fiscal.

— Na Petros adotou-se um estilo extremamente autoritário, invertendo-se a lógica da governança— conta Fernando Siqueira, ex-representante eleito nos conselhos fiscal e deliberativo.

Apesar das perdas e danos, o legado do loteamento político é defendido pelos atuais diretores dessas fundações, também originários desse proceso. A Funcef, por exemplo, admite “resultados deficitários”, mas os atribui ao “fraco desempenho das economias nacional e internacional”. Acha que se constitui num “modelo" de governança. A Petros se afirma empenhada em “continuar reforçando” controles. No Postalis rejeita-se a palavra “déficit”. Diz-se apenas que “não há previsão de superávit”.

Para aposentados como Livaldo Pereira de Souza, sócio da Petros, Maria do Socorro Ramalho, da Funcef, e Jackson Mendes, do Postalis, resta uma certeza: sua renda será reduzida. Com sorte, talvez consigam recuperá-la antes do Carnaval de 2035.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A sem-vergonhice de Cardozo

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira que as denúncias feitas pela jornalista Mirian Dutra serão analisadas por uma área técnica do ministério.

Denúncias? Quais, cara-pálida? As fofocas de uma piranha oportunamente comprada pelo PT, o seu partido, e publicadas na Folha podem ser consideradas como denúncias?

Cardozo afirmou que caso deve ser analisado como seria com qualquer outro cidadão e disse que o suposto envio de recursos para o exterior pelo ex-presidente deve ser analisado por um estudo técnico e jurídico, com o objetivo de se determinar eventual ocorrência de delito. Se comprovado indício de crime, segundo ele, a Policia Federal realizará uma investigação mais aprofundada.

Como qualquer outro cidadão, seu ministro? Vá enganar o cacete!

Aliás, me diga, seu ministro, o que a Policia Federal e a Justiça devem fazer no caso de Rosemary Noronha, amante do seu querido ex-presidente de triste memória, que entre dezembro de 2005 e novembro de 2010 recebeu diárias pagas com o dinheiro do contribuinte para participar de 34 viagens oficiais ao exterior, com a única e exclusiva finalidade de servir ao então presidente da República?

Longe de mim querer proteger um crime, mas palhaçada tem limites! A burrice de vocês, petralhas, extrapola os limites do inacreditável.

Tome vergonha!

Eufemismos médicos

A moda de se usar eufemismos em tudo por causa do diabo do politicamente correto anda contaminando meio mundo. O absurdo é tão grande que, em detrimento da própria saúde do ser humano, até os órgãos mais importantes, como a OMS, estão mais preocupados em desqualificar as doenças como tal do que propriamente em buscar suas curas.

Ainda hoje li um texto de perguntas e respostas abordando a Síndrome de Down em que, logo na primeira resposta, afirma-se não se tratar de uma doença, mas sim de uma “alteração genética que faz a pessoa ter três cromossomos 21 em vez de dois”. Considerando-se que doença é, por definição, uma “alteração biológica do estado de saúde de um ser (homem, animal etc.), manifestada por um conjunto de sintomas”, a coisa se complica para os politicamente corretos.

Ou ainda, “desordem ou mau funcionamento de um órgão, parte, estrutura ou sistema do corpo resultante do efeito de erros genéticos ou de resultados de infecção, venenos, deficiência nutricional ou desequilíbrio, toxicidade, ou fatores ambientais desfavoráveis”.

Bom, essas são as definições tradicionais. Acontece que a paranoia é tanta para tentar explicar o que é doença hoje que o US National Institutes of Health, órgão oficial do governo americano, por exemplo, usa três mil palavras e dezoito mil caracteres para tal. Uma xaropada insuportável só para se adequar ao politicamente correto, mas que não leva a lugar nenhum.

“Doença, incapacidade e suas definições

À primeira vista, a resposta à pergunta ‘O que é uma doença?’ É simples. A maioria de nós sentimos que temos uma compreensão intuitiva da ideia, atingindo mentalmente imagens ou memórias de resfriados, câncer ou tuberculose. Mas um olhar através de qualquer dicionário médico logo mostra que articular uma definição satisfatória da doença é surpreendentemente difícil. E também não é de grande ajuda definir doenças como o oposto da saúde, uma vez que as definições de saúde são igualmente complicadas. A Organização Mundial da Saúde diz que a saúde é ‘um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade’ (OMS, 1946). Essa definição tem sido elogiada por abraçar um ponto de vista holístico, mas fortemente condenada por sero escancaradamente utópica.

Pode não ser fácil articular o que a doença é, mas nós gostamos de pensar que seja, pelo menos, todos sabem quando vimos uma. Infelizmente, isso é problemático também. Noções de saúde são altamente dependentes do contexto: como doenças humanas só existem em relação às pessoas, e as pessoas vivem em contextos culturais variados. Estudos em antropologia médica e sociologia têm demonstrado que se as pessoas que acreditam ser doentes variam de acordo com classe, gênero, etnia e fatores menos óbvios tais como a proximidade ao apoio de membros da família.

O que conta como uma doença também muda ao longo do tempo histórico, em parte como resultado do aumento da expectativa de saúde, em parte devido a mudanças na capacidade de diagnóstico, mas principalmente para uma mistura de razões sociais e econômicas. Um exemplo é a osteoporose, que depois de ser oficialmente reconhecida como uma doença pela OMS, em 1994, mudou de para ser uma parte inevitável do envelhecimento normal de uma patologia. Outro exemplo bem conhecido é a homossexualidade, que viajou na direção oposta à osteoporose através do território médico e saiu pelo outro lado. Depois de ser redefinida durante o século XIX como um estado em vez de um ato, na primeira metade do século XX, a homossexualidade era vista como um distúrbio endócrino que requer tratamento hormonal. Mais tarde a sua identidade patológica foi alterada, uma vez que foi reclassificada como um transtorno mental orgânico tratável por eletrochoque e às vezes por neurocirurgia. Finalmente, em 1974, foi oficialmente ‘despatologizada’ quando a Associação Americana de Psiquiatria a removeu dos estados doenças enumeradas no Diagnostic and Statistical Manual de IV (Bayer & Spitzer, 1982). (...)”

E por aí afora. Vejam meu caso, por exemplo: quando eu comecei a ter pânico, em 1978, o mal simplesmente não existia na literatura médica, tanto que virei cobaia do presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, que tentou me tratar com psicanálise, além dos torpedos e antidepressivos que, ou me deixavam lesado ou com mais pânico ainda. Pelo desconhecimento, eu era tratado como depressivo, coisa que eu nunca fui. Preferi ficar com meu pânico.

Pouco depois, nos meados de 80, descobriram a tal “Doença do Pânico” - mas não a cura -, que logo trataram de rebatizar como “síndrome” (conjunto de sinais e sintomas observáveis em vários processos patológicos diferentes e sem causa específica) - e nada de cura. Não satisfeitos com “síndrome”, sei lá por que, rebatizaram o troço de “transtorno” (qualquer perturbação da saúde), ainda sem cura específica apesar de alguns avanços na em relação à causa.

Hoje, parece que sossegaram no “transtorno” e já há registros de medicamentos eficazes - como o que eu tomo há 12 anos - em muitos casos (na maior parte das vezes é questão de adaptação pessoal a uma determinada droga - “não há doenças, há doentes”).

E por acaso esses batismos todos mudaram minha vida? Fiquei mais feliz em ser considerado transtornado em vez de doente?

Enfim, voltando aos pudores ridículos, chamar alguém de doente parece que virou xingamento a ponto de se mudar a terminologia médica. Ora, um sujeito como eu, que penou 25 anos com o pânico, a ponto de ficar engaiolado em casa por medo de sair, só pode ter sido um doente (e ainda o sou, já que tomo remédios para controlar minhas sinapses) , assim como os portadores da Síndrome de Down, igualmente cheios de limitações. E qual é a vergonha nisso?

Hoje perde-se muito tempo com essas baboseiras inúteis. E tempo é dinheiro, e dinheiro é, no caso, saúde.