O país quer abrir a famosa caixa preta do BNDES. Mas veja
que fenômeno curioso: Lula, Palocci, Paulo Bernardo e Marcelo Odebrecht acabam
de virar réus por forjarem uma operação bilionária envolvendo o… BNDES. Eles
criaram um crédito especial de 1 bilhão de dólares em favor de Angola (você leu
1 bilhão de dólares) para fazer aquela triangulação esperta que enriqueceu
todos eles com o seu dinheiro. Uma bomba, né?
Mas parece que inventaram a bomba silenciosa. A notícia
simplesmente sumiu. Desde que saiu essa decisão da Justiça Federal de Brasília,
aceitando a denúncia do Ministério Público, o Brasil falou de tudo – dos
arapongas do BBB às malcriações do Rodrigo Maia. Tudo que sirva para confundir
e atrapalhar o plano de reconstrução nacional liderado por Paulo Guedes e
Sergio Moro repercute ao infinito. Até na substituição do presidente do BNDES o
companheiro Maia se meteu, na sua sanha para desacreditar a equipe econômica.
Mas e a bomba de Angola?
Ninguém sabe, ninguém viu. Sumiu no éter – e pelo visto, o
que não falta ao noticiário contemporâneo é éter. Todo mundo doidão de uma
substância esquisita que torna a realidade dos fatos um detalhe bastardo, quase
um estorvo. O importante é narrar – e narrar à la carte.
Voltando então ao BNDES. Cadê a caixa preta? Respondemos
aqui mesmo, com exclusividade: está no seu nariz, distraído. Abertinha da
Silva, fedendo ao ar-livre e desolada com a indiferença dos brasileiros.
Guido Mantega e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho
também já são réus por fraude de 8 bilhões de reais na operação Joesley.
Existem de fato muitas operações secretas do banco ainda blindadas, mas o
Brasil chegará a todas elas se prestar mais atenção ao lado transparente da
caixa preta. Quer apoiar a Lava Jato? Ajude-a a tirar da quase clandestinidade
o processo da operação Angola, por exemplo, que contém absolutamente todos os
ingredientes do modus operandi da quadrilha petista que arruinou o país (e
parte do continente).
Boa parte da operação Joesley nem secreta foi. Com a aura de
bondade que o Brasil concedeu a Lula, Dilma e picaretas associados, eles
criaram à luz do dia uma sociedade multibilionária entre o BNDES e a JBS (!),
criando o maior laranjal do mundo. Laranjal oficial, com firma reconhecida – a
delinquência toda certinha, dentro da lei. Contando ninguém acredita.
Como o próprio Joesley confessou, ele virou o maior
corruptor da República – e adivinha servindo a quem? Pois bem: qual a
importância disso, além de punir quem comete crimes? A importância disso – e de
tudo que está representando pela tal caixa preta do BNDES – é expor o poder
passado e presente de uma quadrilha que, neste exato momento, está sendo
embelezada no salão por esses auxiliares da arapongagem fantasiados de
jornalistas investigativos tentando dinamitar Sergio Moro.
Desde que Dilma sofreu impeachment – atenção alunos da
escola Eleva: o governo corrupto do PT caiu por um processo legal de
impeachment, e vocês jamais saberão disso se dependerem dessa geografia
alternativa com refração em cirurgia plástica petista que vocês aprendem. Mas
como íamos dizendo: desde que Dilma sofreu impeachment, a quadrilha que
enriqueceu nos 13 anos de DisneyLula tenta sabotar a reconstrução das
instituições para retomar as rédeas. A tentativa de virada de mesa na famosa
conspiração Janot-Joesley de 2017, que acabaria com o criminoso anistiado num
doce exílio em Nova York, fracassou por pouco.
O Brasil precisa da condenação de todos esses personagens
envolvidos nas tramoias do BNDES – que superam facilmente as cifras dos
escândalos na Petrobras – não por um acerto de contas: os resíduos desse
populismo cleptocrático estão aí hoje – hoje – com grana no bolso, poder de
articulação e coação, sabotando com todas as forças o projeto de retomada do
crescimento que começa com a reforma da Previdência.
A máquina de sabotagem forja uma luta contra o fascismo
imaginário. A caixa preta, branca, transparente, azul e cor de rosa do BNDES
está aí para mostrar que fascismo foi o sequestro totalitário das instituições
operado pelo PT. Mas você precisa acreditar no que vê.
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