terça-feira, 30 de abril de 2013

Caxixi virou caxirola e Dilma sua garota(?)-propaganda

Caxixi: 
Cestinha de vime em forma de badalo, provida de alça na parte superior, fechada embaixo, em que se metem sementes para que funcione como um chocalho; cestinha, gongo [É especialmente usada pelo tocador de berimbau de barriga na capoeira, mas também na orquestra dos candomblés da nação de Angola e no coco de Alagoas.]

É vendido, no máximo, a R$ 10,00.

Caxirola: 
1. Cestinha de plástico vagabundo em forma de badalo, provida de alça em formato de soco inglês, fechada embaixo, em que se metem sementes para que funcione como um chocalho [É especialmente usada pelo torcedor de futebol revoltado para agredir os jogadores em campo, mas também como pretexto para propaganda política da orquestra petralha e no cocô do PCdoB]

Eu só queria saber quem lucrou com as 50 mil caxirolas que foram distribuídas e quem pagou por elas, já que seu preço sugerido é de R$ 29,90.

Asinus asinum fricat

Plínio Zabeu usou uma montagem fotográfica feita por mim há tempos, sem dar o crédito e cortando a indicação do Toma, para contar uma piada. Como ela é boa e verdadeira, reproduzo aqui.

Era uma vez um rei que queria ir pescar. Ele chamou o seu ministro da Meteorologia e pediu-lhe a previsão do estado do tempo para as próximas horas. Este assegurou-lhe que não iria chover.

No caminho, o rei encontrou um camponês montando seu burro e que, ao vê-lo, disse:

- Majestade, é melhor regressar ao palácio porque vai chover muito.

É claro que o rei ficou pensativo: “Eu tenho um ministro da Meteorologia muito bem pago que me disse o contrário. Vou seguir em frente.”

E assim fez… e, claro, choveu torrencialmente, a pescaria ficou estragada e o rei encharcado e resfriado.

Furioso, voltou para o palácio e despediu o ministro. Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe o cargo, mas este, sincero (não era político), disse-lhe:

- Senhor, eu não entendo nada disso, mas se as orelhas do meu burro estão caídas, significa que vai chover. O rei, então, usou a lógica e nomeou o burro.

Assim começou o costume de nomear burros, que desde então têm as posições mais bem pagas nos governos, especialmente os do Partido dos Trabalhadores do Brasil, a começar pelo Rei.

(*) Um burro se esfrega em outro burro.
Montagem original

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Está no DNA...


Nazareno Fonteles e o milagre da multiplicação de patrimônio


Do CoroneLeaks:

José Nazareno Cardeal Fonteles, o deputado petista e piauisense da PEC 33, aquela que quer botar o STF de joelhos diante dos mensaleiros da CCJ da Câmara, é um fenômeno nas finanças. Triplicou o seu patrimônio entre 2008 e 2010, segundo as suas declarações patrimoniais depositadas no Tribunal Superior Eleitoral.

Em 2008, quando foi candidato a prefeito de Teresina, com o apoio de Lula, sofrendo uma fragorosa derrota para o PSDB no primeiro turno, Nazareno declarou um patrimônio de pouco mais de R$ 200 mil, conforme abaixo.

Em 2010, quando não foi reeleito deputado federal, ficando como suplente, a sua declaração de bens triplicou. Nazareno comprou apartamento no Piauí por uma pechincha de R$ 90.000, na Visconde da Parnaíba, em Teresina, onde os imóveis giram em torno de R$ 250.000. O mais incrível é que Nazareno também achou outra barbada em Fortaleza, onde comprou um apartamento por apenas R$ 50.000, na Rua Maruoca, na Varjota. Além disso, ainda sobrou dinheiro para aplicar uns R$ 240.000. Veja abaixo:

Se alguém de Teresina e de Fortaleza quiser ver onde ficam os novos apartamentos do Nazareno da PEC 33, basta dar um pulinho lá e confirmar. Se o preço for esse mesmo que ele declarou, reserva um em cada lugar para o “Corona”. Quero ter o prazer de ser vizinho deste gênio das finanças, o Nazareno.

Laerte e Jean Wyllys: mais um espetáculo gay grotesco



Esta cena grotesca foi protagonizada por Jean Wyllys, homossexual esperto que posou de mártir das “vítimas” do Feliciano, o “pastor-presidente” da Comissão de Direitos Humanos, e garantiu votos para as próximas eleições sem pegar carona com o Chico Alencar, e Laerte, cartunista pancada, cross-dresser e bissexual recente - é (ou era) casado e tem três filhos -, que batalha - pasmem - pelo direito de frequentar banheiros femininos quando estiver vestido de mulher, já tendo, inclusive, protagonizado cenas desagradáveis relacionadas a essa sua obsessão em banheiros de restaurantes - imaginem a reação de uma mulher com sua filha pequena em um banheiro ao deparar-se com uma aberração dessas ajeitando o bigolim dentro das calcinhas...

O que preocupa nessas palhaçadas é que tem muita gente que leva a coisa a sério, o que dá margem a transformar uma coleção de absurdos em uma questão política, quando esses casos são meramente psiquiátricos, tanto se analisarmos individualmente os participantes quanto o movimento gay em si e a sua pretensão em ser unânime entre os homossexuais e obrigatoriamente aceito pelo “resto”.

Eu já disse aqui e repito: não tenho nada contra os homossexuais, desde que eles não o sejam em tempo integral, isto é, que não façam sexo no meio da rua ou na minha frente, não sejam afetados, caricatos e histriônicos e não confundam sexualidade livre com o direito de abordar qualquer um propondo que lhes satisfaça a libido.

Laerte e Wyllys em "conferência"

Entre 31.127 políticos no Brasil, quem ocupa as manchetes hoje não foi eleito e é campeão de derrotas


No Brasil hoje temos 61.127 políticos cumprindo mandatos e até pouco tempo, o debilóide Nazareno Fonteles (PT-PI), autor da PEC da submissão das decisões do STF ao Congresso, não fazia parte dessa lista. Em 1986 foi candidato a governador do Piauí. Perdeu. Em 1994, tentou ser novamente governador do estado e... perdeu. Em 1988 disputou a eleição para vereador de Teresina. Perdeu, ficou na suplência. Em 1996 tentou ser prefeito da capital piauiense. Perdeu. Em 1998 tentou ser senador. Perdeu. Alguns anos depois, em agosto de 2003, assumiu, sem disputar eleições, o cargo de suplente de deputado federal, após o falecimento de Francisca Trindade. Em 2008, perdeu novamente uma eleição para a prefeitura. Perdeu a disputa para deputado federal em 2010.

Entretanto, hoje ele ocupa assento na Câmara Federal deixado pelo titular da vaga, Átila Lira (PSB), que atualmente é secretário de Educação do governo de Wilson Martins, mas de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a vaga pertenceria à médica Liége Cavalcante que pertence ao mesmo partido do titular e não a Fonteles.

Por que está no cargo, ninguém sabe.

Aliás são 31.127 políticos cumprindo mandatos para o Brasil ficar cada vez pior.

domingo, 28 de abril de 2013

Grande novidade: universitários cotistas apresentam desempenho acadêmico pior que os demais estudantes


Da Folha:

Alunos de graduação beneficiários de políticas de ações afirmativas, como cotas e bônus, têm apresentado desempenho acadêmico pior que os demais estudantes nas universidades públicas do país, mostram estudos recentes.

As pesquisas também concluem que a diferença de notas perdura até o fim dos cursos e costuma ser maior em carreiras de ciências exatas.

Universitários que ingressaram em instituições públicas federais por meio de ação afirmativa tiraram, em média, nota 9,3% menor que a dos demais na prova de conhecimentos específicos do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia cursos superiores no país.

No caso das universidades estaduais, cotistas e beneficiários de bônus tiveram nota, em média, 10% menor.

Os dados fazem parte de estudo recente dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da Universidade Federal Fluminense, com base no Enade de 2008, que pela primeira vez identificou alunos que ingressaram por políticas de ação afirmativa.
Foram analisados os desempenhos de 167.704 alunos que estavam concluindo a graduação nos 13 cursos avaliados em 2008, como ciências sociais, engenharia, filosofia, história e matemática.

"Encontramos diferenças razoáveis. Não são catastróficas como previam alguns críticos das ações afirmativas, mas é importante registrar que existe uma diferença para não tapar o sol com a peneira", diz Waltenberg.

Para ele, o desnível atual é um preço baixo a se pagar pela maior inclusão. Mas ele ressalta que, com a ampliação da política de cotas (que atingirão 50% das vagas das federais até 2016), é possível que o hiato entre as notas se amplie.

EVASÃO MENOR
Pesquisa recente feita pelo economista Alvaro Mendes Junior, professor da Universidade Cândido Mendes, sobre o resultado de ações afirmativas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro revela que o nível de evasão entre os cotistas na universidade é menor do que entre outros estudantes.

Mas os dados levantados por ele --que acompanhou o progresso de alunos que ingressaram em 2005 em 43 carreiras-- confirmam as disparidades de desempenho.

O coeficiente de rendimento (média das notas) de alunos não beneficiários de ações afirmativas que se formaram até 2012 foi, em média, 8,5%, maior do que o dos cotistas. Em carreiras como ciência da computação e física essa diferença salta para, respectivamente, 43,2% e 73,2%.


sábado, 27 de abril de 2013

Sarney manda e PT tira do ar vídeo com críticas ao governo do Maranhão. Que vergonha!

Que vergonha!

Curiosidade: Simon Bolívar biografado por Karl Marx


Por um capricho a história, em 1857, Karl Marx foi contratado pelo diretor do jornal New York Daily Tribune para escrever alguns verbetes para uma tal New American Cyclopaedia. Entre suas atribuições, ele foi encarregado de resumir a vida de Bolívar, que tinha morrido com tuberculose 27 anos antes. Inicia, assim, o texto de Marx:

Bolívar y Ponte, Simon, o “libertador” da Colômbia, nasceu em Caracas, em 24 de julho de 1783, e faleceu em San Pedro, perto de Santa Marta, em 17 de dezembro de 1830. Era filho de uma das famílias mantuanas que, no período da supremacia espanhola, constituíam a nobreza criolla da Venezuela.

O verbete, então, segue contando as aventuras militares do comandante, incluindo traições a seus companheiros, como Francisco de Miranda, que encarregara Bolívar de tomar conta da fortaleza de Porto Cabello:

Quando os prisioneiros de guerra espanhóis, que Miranda costumava confinar na fortaleza de Porto Cabello, conseguiram dominar de surpresa os guardas e tomar a cidadela, Bolívar - apesar de os prisioneiros estarem desarmados, ao passo que ele dispunha de uma guarnição numerosa e uma grande quantidade de munição - fugiu precipitadamente durante a noite com oito de seus oficiais, sem informar seus próprios soldados. Ao tomar conhecimento da fuga de seu comandante, a guarnição retirou-se ordeiramente do local, que foi ocupado de imediato pelos espanhóis.

É a primeira narração de Marx de uma fuga covarde de Bolívar. Ao todo, há outras cinco. Outra é esta aqui, quando Marx relata o depoimento de uma testemunha:

Quando os combatentes [espanhóis] dispersaram a guarda avançada de Bolívar, segundo o registro de uma testemunha ocular, este perdeu toda a presença de espírito, não disse palavra, fez meia-volta no ato com o cavalo, fugiu a toda velocidade para Ocumare, passou pelo vilarejo num galope desabalado, chegou à baía próxima, apeou de um salto, entrou num bote e embarcou no Diana, deixando todos os seus companheiros privados de qualquer auxílio.

Para Marx, Bolívar também era despótico e egocêntrico. A ideia fixa do venezuelano era criar uma única República, que seria resultante da independência de várias colônias: “Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória”, escreveu ele em uma carta na Jamaica, em 1815. Em 1826, com a Espanha fora da região, o Libertador organizou um congresso no Panamá com representantes de vários países de toda a América do Sul. Convidou até mesmo diplomatas do Brasil. Segundo o pensador alemão:

O que Bolívar realmente almejava era erigir toda a América do Sul como uma única república federativa, tendo nele próprio seu ditador. Enquanto, dessa maneira, dava plena vazão a seus sonhos de ligar meio mundo a seu nome, o poder efetivo lhe escapou das mãos.

No ano seguinte, em 1827, Bolívar voltou à Venezuela após cinco anos lutando contra soldados que defendiam a Espanha na Colômbia, no Peru e na Bolívia. Os interesses dos espanhóis eram guarnecidos por apenas mil soldados, a maioria deles americanos doentes e mal equipados. Para ajudá-los, a Espanha enviou sua maior expedição militar para a colônia em três séculos de dominação e reforços anuais,! “Mas o tamanho excedia a moral, e uma vez na América os números eram reduzidos pela morte ou deserção. Os soldados espanhóis eram conscritos (alistados obrigatoriamente), não voluntários. A Guerra Colonial não era uma causal popular na Espanha, e nem os soldados, nem os oficiais queriam arriscar suas vidas na América, muito menos na Venezuela, onde o ambiente de luta era notoriamente cruel”, escreveu John Lynch.

Para confrontá-los, Bolívar e seus parceiros criollos contaram com a ajuda dos ingleses. Após as guerras com Napoleão, havia milhares de soldados desempregados ou com baixos salários na Grã-Bretanha. Ansiavam tanto por um convite para lutar na América do Sul que treinavam voluntariamente durante o dia em Londres. Ao chegar à Venezuela, passaram a ser conhecidos como bons marchadores, pois deixavam os soldados locais sempre para trás nos grandes deslocamentos de tropas. A Batalha de Boyacá, ocorrido quando Bolívar entrou na Colômbia e a qual o libertador considerava “minha mais completa vitória”, foi vencida graças aos ingleses, que também venderam rifles, pistolas e espadas aos republicanos.

No retorno à Venezuela, quem recebeu Bolívar foi o general José Antonio Páez, que ajudara a debandar as tropas da metrópole e, três anos depois, se tornaria presidente da Venezuela. Em sua aula, o professor Marx nos conta então como se dá a entrada apoteótica do Libertador em Caracas:

De pé sobre um carro triunfal, puxado por 12 jovens vestidas de branco e enfeitadas com as cores nacionais, todas escolhidas entre as melhores famílias de Caracas, Bolívar, com a cabeça descoberta e uniforme de gala, agitando um pequeno bastão, foi conduzido por cerca de meia hora, desde a entrada da cidade até sua residência. Proclamando-se “Diretor e Libertador das Províncias Ocidentais da Venezuela”, criou a “Ordem do Libertador”, formou uma tropa de elite que denominou de sua guarda pessoal e se cercou da pompa própria de uma corte. Entretanto, como a maioria de seus compatriotas, ele era avesso a qualquer esforço prolongado, e sua ditadura não tardou a degenerar numa anarquia militar, na qual os assuntos mais importantes eram deixados nas mãos de favoritos, que arruinavam as finanças públicas e depois recorriam a meios odiosos para reorganizá-las.

Ao ser questionado se não teria exagerado na crítica ao descrever uma pessoa com tantas conquistas, Marx respondeu o seguinte em uma carta para o camarada Friedch Engels:

“Seria ultrapassar os limites querer apresentar como Napoleão I o mais covarde, brutal e miserável dos canalhas.”

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Petralha autor da PEC golpista que submete decisões do STF ao Congresso é um perfeito idiota

Deu no Globo:

Autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que submete decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso Nacional, o petista Nazareno Fonteles, do Piauí, é inimigo declarado do presidente da Corte, Joaquim Barbosa. No plenário da Câmara, Nazareno já chamou Barbosa de “justiceiro”, qualificou o seu comportamento como “bélico”, e insinuou que ele espancava a sua ex-mulher. Nazareno considera o julgamento do mensalão uma conspiração, mais precisamente um coluio da imprensa com o Judiciário.

“Um magistrado que se submete à mídia não pode ser um juiz para fazer Justiça, que é o que o povo quer. Nós, que nos submetemos ao crivo popular periodicamente, até admitimos a influência da mídia em casa política, mas, no Judiciário, jamais! Isso depõe contra a dignidade do magistrado, isso depõe contra o povo e contra a Constituição do País” disse ele no dia 22 de novembro do ano passado.

Neste mesmo discurso, o petista diz ser uma afronta ao Congresso a decisão do Supremo de cassar os mandatos de parlamentares depois de condenados. Nazareno também parte para o ataque pessoal, atribuindo suas acusações a terceiros. “A então Ministra Ellen Gracie questionou, inclusive, se ele (Joaquim Barbosa) poderia assumir o mandato no Supremo, porque vivia batendo na mulher, havia esse fato ocorrido. A história com que finaliza a matéria é a de que ele fez um acordo com a ex-esposa, e ela mandou uma carta dizendo que ambos se bateram, para diminuir o caso, e ele poder assumir.”

Além de colocar em questão a conduta pessoal de Barbosa, Nazareno pede a cabeça dos ministros do STF ao Senado. Ele apoiou a instauração do processo de impeachment dos magistrados após o anúncio das condenações no julgamento do mensalão, no ano passado. “O Senado não tem a coragem de fazer o impeachment de vários ministros que estão lá, o que já foi pedido não aqui, mas naquela Casa irmã, que se acovarda, baixa a crista, não cumpre o dever constitucional de cassar Ministro que não cumpre a Lei da Magistratura”.

Companheiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos mensaleiros João Paulo Cunha e José Genoino, Nazareno finaliza o discurso do dia 22 de novembro chamando os ministros do STF de “sujos”. “Cristo não aceitou que juízes apedrejassem a pecadora que havia cometido adultério - essa era a lei da época -, e sabem por quê? Porque eles estavam mais sujos do que ela. É o que ocorre hoje: estão mais sujos esses do que aqueles que estão sendo julgados culpados.”

Em fevereiro deste ano, na ocasião em que a blogueira Yoani Sánchez esteve no país, Nazareno citou, em um mesmo discurso, o seu apoio ao regime cubano, a necessidade de combater os Estados Unidos, voltou ao exemplo de Cristo - que “enfrentou o Império Romano” - e a submissão do Congresso ao Poder Judiciário. “Para ser democrata de verdade, para acreditar em liberdades, é preciso enfrentar os imperadores. Foi assim que Cristo fez, dando seu exemplo ao enfrentar o Império Romano. Não se dobrou a nenhuma autoridade. Nós, políticos, representantes do povo, não podemos baixar a cabeça. Esta Casa vive baixando a cabeça para um poder nomeado como é o Supremo, vive recorrendo porque não aceita a política, não aceita o voto, não aceita a maioria: desrespeita e rasga a democracia.”

Após reclamar do “bloqueio à votação do Orçamento” - quando o STF se pronunciou sobre a tramitação e votação dos vetos presidenciais em ordem cronológica - , Nazareno protestou com indignação: “Isso é violação de direitos, e ninguém protesta. Agora, bajular uma blogueira que não tem biografia nenhuma para estar sendo bajulada aqui, minha gente, isso é que é defesa da democracia? Nós temos é que combater os Estados Unidos, para acabar com o bloqueio.”

Homossexualismo está dando prestígio e grana. Vai nessa?


São Paulo terá um conselho estadual dos direitos da população LGBT. Os dez integrantes do órgão serão eleitos em votação direta, em junho, em oito cidades. Eles devem ter mais de 18 anos e se declararem lésbica, gay, bissexual, travesti ou transexual. As inscrições podem ser feitas na Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, na Secretaria da Justiça.

Já Daniela Mercury, saindo do ostracismo, vai captar R$ 1,5 milhão do Ministério da Cultura para turnê com versão acústica de suas músicas. Dez cidades devem ser visitadas em SP, Rio, Minas, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, DF, Paraná e Santa Catarina.

Repito: o diretor do NY Times comeu cocô!


Uma das cláusulas do contrato com o “NYT” reforça o cuidado com a tradução, “para preservar o espírito e o conteúdo literário do material”, diz Larissa Teixeira, do Teixeira Martins Advogados, que foi para os Estados Unidos com o ex-presidente Lula só para revisar o acerto.

Conteúdo literário? Fala sério!

Aliás e a respeito, um petralha, pleno em suas convicções chegou para mim, seríssimo e falou: “Fernando Henrique deve estar se roendo de inveja!”

A gargalhada que eu dei foi tão alta e prolongada que quase me valeu um soco na cara!

CUT continua firme produzindo o que sabe: lixo! Só ontem produziram 4,5 toneladas.


A manifestação promovida pela CUT nesta quarta, em Brasília, não teve qualquer efeito prático, considerando as “reivindicações”, mas fez muito barulho, provocou caos no trânsito durante horas e emporcalhou a cidade: a estatal SLU (Serviço de Limpeza Urbana), do governo do DF, teve de mobilizar 60 trabalhadores para a varrição e recolhimento de 4,5 toneladas de lixo produzidas por sindicalistas de vários Estados.

Empresas fornecedoras de “manifestantes” profissionais trabalharam muito ontem. Pagaram cachê de R$ 70, lanche e transporte.

Boates, bares e bordéis também faturaram alto, como é habitual em manifestações que invadem Brasília nesta época do ano. (Claudio Humberto)

É só para isso que serve o Imposto Sindical obrigatório.

Erro corrigido, já se pode comentar no Toma alternativo. Obrigado Theresa!

O erro foi meu dessa vez.

O que seria do Toma Mais Uma se não fosse a Theresa. Obrigado, minha musa!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Meus parabéns por seu aniversário hoje, José Sarney. Faço minhas as palavras de Albino Forjaz de Sampaio, escritas em 1905.


Pratica sempre o crime, consciente, ferindo, dissimulado.

Sê sempre mau e faz sugerir aos outros que és bom, sê sempre torpe dizendo-te honesto. Nada de violências.

Hipócrita, cauteloso e subtil, conseguirás tudo, serás tudo, terás tudo. Uma hora de amor duma casada, uma condecoração, um emprego, a confidência dum segredo que compromete, dum vício que aviltece.

Para isso é necessário saberes insinuar-te, que a questão está em ter manha.

Dissimula rindo, ri reflectindo. As tuas ambições, os teus egoísmos, os teus vícios e as tuas qualidades, tudo isso se mascara. Chama-se fidalguia à ambição, ao egoísmo desinteresse e ao vício honradez.

É só trocar os rótulos ao sentimento.

A mulher que se não dá, viola-se, mas nunca empregues violência. Sê pequenino, diabólico e traidor, inofensivo e paciente e ela te abrirá os braços sorrindo.

Sê inacessível à piedade, à compaixão, ao amor.

Despreza sempre os outros. Quem sabe se a sua torpeza será maior do que a nossa. Lembra-te que há muito canalha por esse mundo que nunca conseguiu nada porque não soube orientar a sua canalhice.

O Mal e o Bem, a Verdade e a Mentira, o que são? Palavras, só palavras, nada mais.

O homem é um enigma. Quem sabe quantas raivas eu tenho quando estou rindo?

Quem sabe se eu falo mentira, se eu digo a verdade? Pode alguém ao certo saber alguma coisa?

O riso e o choro são duas máscaras iguais. E a ciência da vida é sabê-las afivelar na oportunidade. Se alguma coisa quiseres ser tens que ser assim por força.

Impressionante: Não há vida decente no PT!


Elio Gaspari é um chato. Acha que escreve bem, mas complica o simples com sua necessidade quase doentia em imprimir a sua personalidade nos textos. Fica chato pra cacete. Em todo caso, vai o artigo de hoje em que ele dá uma pincelada em mais um escândalo protagonizado pelos petralhas. O PT é impressionante: não tem mesmo ninguém decente!

Elio Gaspari: A plataforma petista para a oposição

Juntos, os quatro comissários mensaleiros do PT foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal a 36 anos de prisão. O partido solidarizou-se com todos e denuncia o que considera uma essência política do julgamento. A chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, companheira Rose Noronha, está indiciada num inquérito da Polícia Federal por tráfico de influência e o repórter Robson Bonin acaba de revelar que em 2010 hospedou-se no palácio Doria Pamphili, um dos mais belos de Roma e sede da Embaixada brasileira.

Nas últimas semanas a Polícia Federal e o Ministério Público revelaram articulações de um atravessador paulista, Gilberto Silva (pode me chamar de Zé Formiga), usando os nomes de três comissários em suas traficâncias. Entraram na roda os deputados Cândido Vaccarezza, que ocupou a liderança da bancada de apoio à doutora Dilma até 2012, Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara, e José Mentor, cujo irmão é deputado estadual em São Paulo.

O julgamento do STF ainda não acabou, Rose Noronha é apenas uma cidadã indiciada num inquérito e as relações dos comissários com Zé Formiga estão longe de serem provadas. São três lotes qualitativamente diferentes, mas para a plateia ressoa a frase do deputado André Vargas, vice-presidente da Câmara, rebatendo uma observação do ex-governador gaúcho Olívio Dutra que defendeu a renúncia de José Genoíno ao mandato: “Quando (ele) passou pelos problemas da CPI do Jogo do Bicho, teve a compreensão de todo mundo.”

O problema do PT é a “compreensão”. Tome-se o caso de uma assessora de Vaccarezza, a companheira Denise Cavalcanti. Em julho de 2010 ela ligou para o empreiteiro Olívio Scamatti pedido-lhe emprestado um avião para atender ao deputado. O doutor está preso. Quando a polícia foi buscá-lo, seu filho mandou a seguinte mensagem a um funcionário de sua empresa: “Luís, apaga tudo, pelo amor de Deus, a Polícia Federal está aqui.” Depois o próprio Scamatti cobrou o apagão da memória de pen drives, um HD externo e um tablet. Vaccarezza informa que demitiu sua assessora. Cadê ela? Até o último dia 19, ocupou um cargo no serviço funerário da prefeitura de São Paulo.

O deputado Arlindo Chinaglia pediu o aprofundamento das investigações e assegura que não conhece Zé Fomiga. Seu ex-chefe de gabinete é citado organizando uma reunião para alavancar um pedido da empreiteira Leão Leão junto ao BNDES. (A Leão Leão adquiriu notoriedade nacional durante a administração de Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto.) O deputado informa que seu chefe de gabinete não está mais no cargo. Cadê? Está no gabinete de outro companheiro.

O presidente do partido, Rui Falcão, reconheceu, há alguns meses, que o principal erro do partido “foi em alguns momentos termos enveredado por práticas comuns a outros partidos, mas o PT não deveria ter se enveredado por elas”. Falcão conjugou o verbo no tempo errado. O PT não enveredou, está funerariamente enveredado e a transferência da companheira Denise sinaliza isso. Quem quiser, acredite que a doutora Dilma, na sua condição de gerentona, nada tem a ver com a compreensão dos companheiros. Nem ela, nem Lula.

Aos amigos do Toma Mais Uma


Meus caros amigos:

Eu não poderia estar mais danado da vida com o contratempo que o Blogger, o hospedeiro do Toma, me proporcionou. Fui fazer umas mudanças no lay out e degringolou tudo - ninguém mais pode comentar. Pior é que, de quebra, eles agora deram para botar anúncios em forma de postagens - sem a minha permissão - que à toda hora tenho que deletar.

Então lembrei que há tempos eu tinha registrado esse blog - infelizmente no mesmo hospedeiro -, com o mesmo nome, que estava praticamente “virgem”, e resolvi mudar, com armas e bagagens, para cá. Pelo menos os comentários estão liberados, eu acho... Vamos ver quanto dura.

Lamentavelmente o Blogger também não me fornece meios para transferir os 5.400 posts do Toma original para cá (trava no meio e pede outra senha), a não ser que o faça manualmente, tarefa completamente fora de cogitação.

Enfim, mais uma vez peço desculpas pelo contratempo e espero que todos continuem me dando o prazer das suas presenças aqui, no endereço novo. Afinal, 337 mil visitas não é nada que se possa desprezar.

Obrigado e beijos a todos.

Who wrote this for Mr. Squid?


Após a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez, Lula já havia colaborado com o New York Times, que cedeu espaço para um artigo escrito pelo ex-presidente.

Latin America After Chávez
By LUIZ INÁCIO LULA da SILVA
Published: March 6, 2013

HISTORY will affirm, justifiably, the role Hugo Chávez played in the integration of Latin America, and the significance of his 14-year presidency to the poor people of Venezuela, where he died on Tuesday after a long struggle with cancer.

However, before history is allowed to dictate our interpretation of the past, we must first have a clear understanding of Mr. Chávez’s significance, in both the domestic and international political contexts. Only then can the leaders and peoples of South America, arguably the world’s most dynamic continent today, clearly define the tasks ahead of us so that we might consolidate the advances toward international unity achieved in the past decade. Those tasks have gained new importance now that we are without the help of Mr. Chávez’s boundless energy; his deep belief in the potential for the integration of the nations of Latin America; and his commitment to the social transformations needed to ameliorate the misery of his people.

Mr. Chávez’s social campaigns, especially in the areas of public health, housing and education, succeeded in improving the standard of living of tens of millions of Venezuelans.

One need not agree with everything Mr. Chávez said or did. There is no denying that he was a controversial, often polarizing, figure, one who never fled from debate and for whom no topic was taboo. I must admit I often felt that it would have been more prudent for Mr. Chávez not to have said all that he did. But this was a personal characteristic of his that should not, even from afar, discredit his qualities.

One might also disagree with Mr. Chávez’s ideology, and a political style that his critics viewed as autocratic. He did not make easy political choices and he never wavered in his decisions.

However, no remotely honest person, not even his fiercest opponent, can deny the level of camaraderie, of trust and even of love that Mr. Chávez felt for the poor of Venezuela and for the cause of Latin American integration. Of the many power brokers and political leaders I have met in my life, few have believed so much in the unity of our continent and its diverse peoples — indigenous Indians, descendants of Europeans and Africans, recent immigrants — as he did.

Mr. Chávez was instrumental in the 2008 treaty that established the Union of South American Nations, a 12-member intergovernmental organization that might someday move the continent toward the model of the European Union. In 2010, the Community of Latin American and Caribbean States leapt from theory to practice, providing a political forum alongside the Organization of American States. (It does not include the United States and Canada, as the O.A.S. does.) The Bank of the South, a new lending institution, independent of the World Bank and the Inter-American Development Bank, also would not have been possible without Mr. Chávez’s leadership. Finally, he was vitally interested in fostering closer Latin American ties with Africa and the Arab world.

If a public figure dies without leaving ideas, his legacy and his spirit come to an end as well. This was not the case for Mr. Chávez, a strong, dynamic and unforgettable figure whose ideas will be discussed for decades in universities, labor unions, political parties and anyplace where people are concerned with social justice, the alleviation of misery and the fairer distribution of power among the peoples of the world. Perhaps his ideas will come to inspire young people in the future, much as the life of Simón Bolívar, the great liberator of Latin America, inspired Mr. Chávez himself.

Mr. Chávez’s legacy in the realm of ideas will need further work if they are to become a reality in the messy world of politics, where ideas are debated and contested. A world without him will require other leaders to display the effort and force of will he did, so that his dreams will not be remembered only on paper.

To maintain his legacy, Mr. Chávez’s sympathizers in Venezuela have much work ahead of them to construct and strengthen democratic institutions. They will have to help make the political system more organic and transparent; to make political participation more accessible; to enhance dialogue with opposition parties; and to strengthen unions and civil society groups. Venezuelan unity, and the survival of Mr. Chávez’s hard-won achievements, will require this.

It is without a doubt the aspiration of all Venezuelans — whether aligned with or opposed to Mr. Chávez, whether soldier or civilian, Catholic or evangelical, rich or poor — to realize the potential of a nation as promising as theirs. Only peace and democracy can make those aspirations a reality.

The multilateral institutions Mr. Chávez helped create will also help ensure the consecration of South American unity. He will no longer be present at South American summit meetings, but his ideals, and the Venezuelan government, will continue to be represented. Democratic camaraderie among the leaders of Latin America and the Caribbean is the best guarantee of the political, economic, social and cultural unity that our peoples want and need.

In moving toward unity, we are at a point of no return. But however steadfast we are, we must be even more so in negotiating our nations’ participation in international forums like the United Nations, the International Monetary Fund and the World Bank. These institutions, born from the ashes of World War II, have not been sufficiently responsive to the realities of today’s multipolar world.

Charismatic and idiosyncratic, capable of building friendships, communicating to the masses as few other leaders ever have, Mr. Chávez will be missed. I will always cherish the friendship and partnership that, during the eight years in which we worked together as presidents, produced such benefits for Brazil and for Venezuela and our peoples.

Luiz Inácio Lula da Silva, the president of Brazil from 2003 through 2010, is the honorary president of the Instituto Lula, which focuses on Brazil’s relations with Africa. This essay was translated by Benjamin Legg and Robert M. Sarwark from the Portuguese.