domingo, 17 de julho de 2016

Unesco reconhece Trambolho da Pampulha como Patrimônio Mundial da Humanidade

O Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, se tornou Patrimônio Mundial da Humanidade, com o título de Paisagem Cultural do Patrimônio Moderno, na manhã deste domingo. A resolução foi oficializada, em Istanbul, na Turquia, após a reunião da Unesco com o ministro da cultura Marcelo Calero, que postou em sua conta no Twitter: “Viva! Pampulha Patrimônio Mundial!”

Em comunicado oficial, o Governo Brasileiro, declarou que “A Unesco, ao reconhecer o valor universal excepcional da Pampulha, considerou o conjunto como símbolo de uma arquitetura moderna distante da rigidez do construtivismo e adaptada de forma orgânica às tradições locais e às condicionantes ambientais brasileiras.” e continua descrevendo o projeto de Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Candido Portinari: “criou uma nova linguagem arquitetônica fluida e integrada às artes plásticas, ao design e à paisagem.”

A presidente do Iphan, Kátia Bogéa, completa, em nota oficial: “O título de Paisagem Cultural do Patrimônio Moderno implica reconhecimento internacional do Conjunto como um bem que possui três características fundamentais. Primeiro, é uma obra-prima do gênio criativo humano. Segundo, é o testemunho de um considerável intercâmbio de influências do desenvolvimento da arquitetura. E, terceiro, constitui um exemplo excepcional do conjunto arquitetônico de um período significativo da história, no caso, o movimento moderno.”

Nada mais importante para o momento que o ministro da Cultura Marcelo Calero viajar com seu séquito para a Turquia - de primeira classe, comme il faut - para reivindicar e receber esse laurel da Unesco, que, com certeza, vai transformar o Brasil em uma potência cultural. Aliás o ministro deve ter ficado apertadinho com a sua participação como testemunha ocular do golpe na Turquia.

A Unesco ao conceder esse título ao Trambolho da Pampulha demonstra mais uma vez ser composta de aspones e porraloucas ao considerar “o conjunto como símbolo de uma arquitetura moderna distante da rigidez do construtivismo e adaptada de forma orgânica às tradições locais e às condicionantes ambientais brasileiras”, e o Brasil atual, mais uma vez, mostra sua forte tendência a desconstruir a Cultura ao limitá-la a figurinhas carimbadas que tenham ou tiveram posições políticas necessariamente de esquerda, como o abominável - lato sensu - Oscar Niemeyer.

O tal “Conjunto Arquitetônico da Pampulha”, em Belo Horizonte, que por fora parece um banheiro de botequim e por dentro é um claustro sufocante é um exemplo disso. Juntaram três porraloucas - Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Candido Portinari - e deu no que deu. Horrível!


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