O Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, se
tornou Patrimônio Mundial da Humanidade, com o título de Paisagem Cultural do
Patrimônio Moderno, na manhã deste domingo. A resolução foi oficializada, em
Istanbul, na Turquia, após a reunião da Unesco com o ministro da cultura
Marcelo Calero, que postou em sua conta no Twitter: “Viva! Pampulha Patrimônio
Mundial!”
Em comunicado oficial, o Governo Brasileiro, declarou que “A
Unesco, ao reconhecer o valor universal excepcional da Pampulha, considerou o
conjunto como símbolo de uma arquitetura moderna distante da rigidez do
construtivismo e adaptada de forma orgânica às tradições locais e às
condicionantes ambientais brasileiras.” e continua descrevendo o projeto de
Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Candido Portinari: “criou uma nova
linguagem arquitetônica fluida e integrada às artes plásticas, ao design e à
paisagem.”
A presidente do Iphan, Kátia Bogéa, completa, em nota
oficial: “O título de Paisagem Cultural do Patrimônio Moderno implica reconhecimento
internacional do Conjunto como um bem que possui três características
fundamentais. Primeiro, é uma obra-prima do gênio criativo humano. Segundo, é o
testemunho de um considerável intercâmbio de influências do desenvolvimento da
arquitetura. E, terceiro, constitui um exemplo excepcional do conjunto
arquitetônico de um período significativo da história, no caso, o movimento
moderno.”
Nada mais importante para o momento que o ministro da
Cultura Marcelo Calero viajar com seu séquito para a Turquia - de primeira
classe, comme il faut - para reivindicar
e receber esse laurel da Unesco, que, com certeza, vai transformar o Brasil em
uma potência cultural. Aliás o ministro deve ter ficado apertadinho com a sua
participação como testemunha ocular do golpe na Turquia.
A Unesco ao conceder esse título ao Trambolho da Pampulha
demonstra mais uma vez ser composta de aspones e porraloucas ao considerar “o
conjunto como símbolo de uma arquitetura moderna distante da rigidez do
construtivismo e adaptada de forma orgânica às tradições locais e às condicionantes
ambientais brasileiras”, e o Brasil atual, mais uma vez, mostra sua forte
tendência a desconstruir a Cultura ao limitá-la a figurinhas carimbadas que
tenham ou tiveram posições políticas necessariamente de esquerda, como o
abominável - lato sensu - Oscar
Niemeyer.
O tal “Conjunto Arquitetônico da Pampulha”, em Belo
Horizonte, que por fora parece um banheiro de botequim e por dentro é um
claustro sufocante é um exemplo disso. Juntaram três porraloucas - Oscar
Niemeyer, Roberto Burle Marx e Candido Portinari - e deu no que deu. Horrível!
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