quarta-feira, 27 de julho de 2016

Frei Betto acha o islã rico em sabedoria e espiritualidade

Algum dia eu vou escrever um livro só com as besteiras ditas e escritas por Frei Betto. Não vai dar trabalho nenhum, é Ctrl+C Ctrl+V direto, sem escalas e sem pular uma vírgula sequer. Carlos Alberto Libânio Christo é um manancial inesgotável de asneiras, o que talvez acabe gerando uma enciclopédia.

Aliás, ele é um paradoxo em si mesmo. Como pode um religioso que fez voto de pobreza e voto de castidade escrever romances do tipo “Hotel Brasil”, que gira em torno de drogas, prostituição, estupro e outros crimes? O pior é que esse livro foi indicado para a leitura de crianças de doze anos pelas freirinhas progressistas do Colégio Notre Dame do Rio. Como minha filha era uma das crianças, depois de ler o livro antes dela, fiz um escarcéu tão grande que acabaram cancelando a leitura obrigatória.

A ideia do livro veio de um artigo escrito esta semana por Betto, no qual ele se enche de amor e compaixão pelo islamismo, terminando por dizer:

“Fomentar o preconceito aos muçulmanos é ceder ao jogo maniqueísta do terrorismo e rechaçar uma tradição rica em sabedoria e espiritualidade. Há que separar o joio do trigo. E convém recordar que foi o Ocidente “cristão” que exterminou os indígenas da América Latina, promoveu a escravidão, expandiu o colonialismo, desencadeou duas Grandes Guerras e, hoje, idolatra o capital acima dos direitos humanos.”

Será que avisaram a ele que nós estamos no século XXI e que isso tudo que o “ocidente cristão” é acusado de ter feito ocorreu em um contexto histórico onde todos os valores eram diferentes dos de hoje? E os direitos humanos seletivos do freirinho será que não se dão conta que o islã, tão bonzinho, ainda pratica a escravidão?

Bom, aí vão mais algumas pérolas do freirinho:

“Acredito que o processo de impeachment a Dilma não tem futuro.”

“Lula ainda é o Messias que, na esperança de muitos, poderia salvar o Brasil do retrocesso, e promover a partilha do pão e do vinho, da comida e da bebida. Dilma, a discípula que deveria dar ouvidos ao Mestre. Temer, o apóstolo que aguarda pacientemente a oportunidade de ocupar o lugar do Mestre. Renan, o discípulo que ora fica ao lado do Mestre, ora de Caifás. E Cunha, o Judas, que se vendeu por 30 dinheiros...”

“Os governos Lula foram os melhores de nossa história republicana. Os que mais tiraram pessoas da miséria e da fome.”

“[Lula] Ganhou [muito dinheiro] honestamente, e isso não é ilegal nem é pecado. Os acusadores que apresentem o ônus das provas.”

“Em geral, os artistas são inteligentes. E sabem que Dilma não vai cair.”

“Jesus [era de esquerda] sim, sem dúvida. E por isso morreu como prisioneiro político: preso, torturado, julgado por dois poderes políticos e condenado à pena de morte dos romanos, a cruz.”

“Claro que sinto [atração sexual], é normal, como qualquer ser humano. Padre não é assexuado. [Nessas horas] Eu canalizo para Deus...[na minha terra isso se chama punheta...]”


6 comentários:

  1. (argento) ... he he he, vai descobrir, Froes, que vai dar tempo não ...

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  2. (argento) ... poiZé, frei beto é o mó barato; aliás, a "santa madre igreja católica apostólica romana" já devia ter cassado o mandato deste "frei" de meia tigela faz tempão. Convém lembrar que o islamismo é a Única religião que suprime a Fé pela certeza da decisão de um mortal que, por sua vez, suprime a própria divindade ...

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  3. O islamismo não é rico em sabedoria e espiritualidade, da mesma forma como o cristianismo também não é. Existe sim uma sabedoria árabe, que por sinal foi sufocada pelo islamismo, mas não tem espiritualidade. Por sinal, nunca encontrei informações sobre os árabes cultuarem algum deus antes do islamismo, sei que os persas tinham Zoroastro e Mitra como referência, mas não sei de nenhuma referência árabe para espiritualidade.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Segundo a wikipedia:
      https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_%C3%A1rabe

      A história da humanidade é muito interessante, todos os povos tinham seus deuses, mas distinguem-se entre os povos que são caracterizados por suas crenças e os que são caracterizados por suas obras.

      Egípcios: Arquitetura e engenharia.
      Gregos: Matemática e filosofia.
      Romanos: De tudo um pouco, praticamente a base de toda a civilização atual.
      Árabes: Matemática, principalmente por difundirem os algarismos hindus, normalmente chamados de arábicos.

      Hebreus: Judaísmo.
      Islâmicos: Islã. Entenda-se que a partir do islamismo, surgiu um novo povo, que se diferenciava do árabe, embora fosse constituído por árabes.
      Cristãos: Cristianismo. Entenda-se que os cristãos se tornaram um povo a partir do momento em que Constantino fez do cristianismo a religião oficial de Roma, mas na prática isso só aconteceu nos últimos séculos da idade média, quando os cristãos se uniram para expulsar os árabes (muçulmanos).

      Resumindo, nenhuma religião ofereceu algo para humanidade, além de crença, todas as obras, inclusive a mudança de comportamentos, são frutos do desenvolvimento secular.

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  4. Um bom site em português sobre o tema é esse:

    http://infielatento.blogspot.com.br/

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