Enquanto o MST invadia propriedades e bloqueava rodovias
hoje, Renan Canalheiros recebia, com pompa e circunstância, João Pedro Stédile
e outros canalhas da estirpe de Guilherme Boulos e lhes fazia afagos.
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) iniciou nesta
terça-feira uma série de atos contra o processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff que tramita no Congresso. As ações envolveram bloqueios em rodovias,
passeatas e invasões de terra em oito Estados - Minas Gerais, Paraíba, Mato
Grosso, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.
Segundo o movimento, 350 sem-terra participaram de uma invasão à fazenda Tio
Faustino, de 600 hectares, na cidade de Eldorado Sul, região metropolitana de
Porto Alegre. Eles alegam que o lugar estava abandonado há oito anos.
Enquanto os militantes se mobilizavam pelo país, o
coordenador do MST, João Pedro Stédile, se reunia com o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), para pressioná-lo a impedir o prosseguimento do
processo de afastamento de Dilma no Senado. Também participaram do encontro
lideranças de outros movimentos sociais ligados ao governo, como a CUT e o
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Na reunião, Stédile entregou a
Renan um volume de manifestos assinados por cerca de 300 instituições
contrárias ao que chamam de “golpe”.
No encontro, os militantes lembraram o caso do presidente
norte-americano Bill Clinton, que sofreu um processo de impeachment na Câmara,
mas foi absolvido pelo Senado, em 1999. O caso, no entanto, em nada lembra o da
presidente Dilma Rousseff. Clinton foi processado por falso testemunho após
negar ter mantido relações sexuais com uma estagiária da Casa Branca, Monica
Lewinsky.
Num agrado aos grupos, Renan disse que o Congresso
brasileiro já cometeu alguns “equívocos” na história, citando a cassação do
mandato do comunista Luiz Carlos Prestes, nos anos 1940, e de João Goulart,
após o golpe militar de 1964. “Toda vez que o Senado se apressou a tomar
decisões, de uma forma ou de outra, tivemos que fazer a revisão da própria
história”, disse. Ele também afirmou que vai avaliar a possibilidade de liberar
aos movimentos o acesso às galerias do Senado no dia da votação do veredito
sobre o afastamento de Dilma. Na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
vetou a presença de militantes.
No fim do encontro, Renan disse que vai cooperar com Michel
Temer assim como colaborou com Dilma, caso o vice assuma a Presidência. “Se for
o caso de nós termos um governo temporário, eu terei a mesma relação que tive
com a presidente Dilma, de independência, mas colaboração com aquilo que
representa o interesse nacional”, disse. Renan ainda fez questão de ressaltar
que está conversando com os dois lados. Avisou que se reuniria hoje com o
ex-presidente Lula e a presidente Dilma e, que nesta quarta-feira, se
encontraria com vice-presidente Michel Temer.
Assim como o MST, o Partido dos Trabalhadores divulgou hoje
uma agenda de atos em apoio à petista. Numa clara tentativa de se contrapor aos
panelaços, o partido organizou “abraçaços à Dilma” e “iluminaços da democracia”.
Ué! Querem que o Brasil se baseie no imperialismo americano para absolver a Dilma? Nos EUA, Dilma e Lula já estaria na cadeia, alias, a Dilma responde processo nos EUA por suas falcatruas na Petrobras, perdendo as regalias de chefe de estado, o couro vai comer por lá também.
ResponderExcluirJá que mencionaram o Clinton, pergunto: quantas vezes e chamou de golpe o processo de impeachment que havia contra ele? Quantas vezes ele recorreu ao STF de lá? Quantos sanduíches de mortadela e distribuiu para os "movimentos sociais" fazerem manifestações em sua defesa?
(argento) ... mó barato, a fixação, da Canalha BraZilis, pelo US (Uncle San) ...
ResponderExcluirhttp://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/dois-presidentes-dos-eua-escaparam-do-impeachment-andrew-johnson-clinton-19039669