terça-feira, 26 de abril de 2016

Foi pior do que eu pensava! Não foram só Lula e Dilma os recebidos hoje por Renan

Enquanto o MST invadia propriedades e bloqueava rodovias hoje, Renan Canalheiros recebia, com pompa e circunstância, João Pedro Stédile e outros canalhas da estirpe de Guilherme Boulos e lhes fazia afagos.

Veja

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) iniciou nesta terça-feira uma série de atos contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso. As ações envolveram bloqueios em rodovias, passeatas e invasões de terra em oito Estados - Minas Gerais, Paraíba, Mato Grosso, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Segundo o movimento, 350 sem-terra participaram de uma invasão à fazenda Tio Faustino, de 600 hectares, na cidade de Eldorado Sul, região metropolitana de Porto Alegre. Eles alegam que o lugar estava abandonado há oito anos.

Enquanto os militantes se mobilizavam pelo país, o coordenador do MST, João Pedro Stédile, se reunia com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pressioná-lo a impedir o prosseguimento do processo de afastamento de Dilma no Senado. Também participaram do encontro lideranças de outros movimentos sociais ligados ao governo, como a CUT e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Na reunião, Stédile entregou a Renan um volume de manifestos assinados por cerca de 300 instituições contrárias ao que chamam de “golpe”.

No encontro, os militantes lembraram o caso do presidente norte-americano Bill Clinton, que sofreu um processo de impeachment na Câmara, mas foi absolvido pelo Senado, em 1999. O caso, no entanto, em nada lembra o da presidente Dilma Rousseff. Clinton foi processado por falso testemunho após negar ter mantido relações sexuais com uma estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.

Num agrado aos grupos, Renan disse que o Congresso brasileiro já cometeu alguns “equívocos” na história, citando a cassação do mandato do comunista Luiz Carlos Prestes, nos anos 1940, e de João Goulart, após o golpe militar de 1964. “Toda vez que o Senado se apressou a tomar decisões, de uma forma ou de outra, tivemos que fazer a revisão da própria história”, disse. Ele também afirmou que vai avaliar a possibilidade de liberar aos movimentos o acesso às galerias do Senado no dia da votação do veredito sobre o afastamento de Dilma. Na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vetou a presença de militantes.

No fim do encontro, Renan disse que vai cooperar com Michel Temer assim como colaborou com Dilma, caso o vice assuma a Presidência. “Se for o caso de nós termos um governo temporário, eu terei a mesma relação que tive com a presidente Dilma, de independência, mas colaboração com aquilo que representa o interesse nacional”, disse. Renan ainda fez questão de ressaltar que está conversando com os dois lados. Avisou que se reuniria hoje com o ex-presidente Lula e a presidente Dilma e, que nesta quarta-feira, se encontraria com vice-presidente Michel Temer.

Assim como o MST, o Partido dos Trabalhadores divulgou hoje uma agenda de atos em apoio à petista. Numa clara tentativa de se contrapor aos panelaços, o partido organizou “abraçaços à Dilma” e “iluminaços da democracia”.


2 comentários:

  1. Ué! Querem que o Brasil se baseie no imperialismo americano para absolver a Dilma? Nos EUA, Dilma e Lula já estaria na cadeia, alias, a Dilma responde processo nos EUA por suas falcatruas na Petrobras, perdendo as regalias de chefe de estado, o couro vai comer por lá também.

    Já que mencionaram o Clinton, pergunto: quantas vezes e chamou de golpe o processo de impeachment que havia contra ele? Quantas vezes ele recorreu ao STF de lá? Quantos sanduíches de mortadela e distribuiu para os "movimentos sociais" fazerem manifestações em sua defesa?

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  2. (argento) ... mó barato, a fixação, da Canalha BraZilis, pelo US (Uncle San) ...

    http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/dois-presidentes-dos-eua-escaparam-do-impeachment-andrew-johnson-clinton-19039669

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