Carlos Newton, da Tribuna da Internet
A reportagem da revista IstoÉ, assinada pelos jornalistas
Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco, levanta um assunto da maior gravidade, ao
trazer informações vazadas nos bastidores do Planalto, fornecidas por
funcionários de carreira da Presidência da República, que revelam o agravamento
do estado de saúde da presidente Dilma Rousseff, a ponto de estar submetida a
tratamento psiquiátrico com aplicação de medicamento indicado para
esquizofrenia, uma gravíssima doença mental. A impressionante reportagem mostra
que a situação chegou a tal ponto que a Aeronáutica já ameaçou transferir a uma
tripulação terceirizada o comando do Airbus presidencial, devido a graves
episódios de desrespeito aos oficiais da FAB que prestam serviços à
Presidência.
Por óbvio, o assunto é extremamente delicado e a revista
IstoÉ assumiu de forma correta o risco de trazer a questão a público. O
repórter Sérgio Pardellas, um dos melhores do país, é respeitado por sua
seriedade, e Débora Bergamasco não fica atrás. Sempre bem informada e ativa,
foi ela quem noticiou, com absoluta exclusivamente, o teor da delação do
senador petista Delcídio Amaral. Além do mais, em Brasília é sabido que Débora
Bergamasco é (ou era) namorada do ministro José Eduardo Cardozo, atual chefe da
Advocacia-Geral da União (AGU), que está defendendo Dilma Rousseff nas questões
judiciais de interesse da Presidência.
Não temos informações sobre o atual relacionamento entre a
repórter e o ministro Cardozo, que coincidentemente comanda a AGU, encarregada
pela presidente Dilma de abrir inquérito contra a revista e os dois
jornalistas, para exigir indenização por perdas e danos, vejam só que situação
esquisitíssima. Com certeza, fica difícil que um caso amoroso possa sobreviver
a um episódio desse tipo, que nem Freud explicaria, nem Nelson Rodrigues
poderia imaginar algo semelhante.
Não se pode duvidar das informações de repórteres de tão
alto nível. O Planalto erra mais uma vez, ao ameaçar processá-los. A cúpula do
governo não pode continuar escondendo a doença de Dilma Rousseff, que é muito
grave, sua família já deveria ter interferido e providenciado tratamento
adequado.
A responsabilidade, aliás, não é somente da família, mas
também do corpo médico da Presidência da República, que dá plantão 24 horas e
acompanha a chefe do governo aonde ela for, com ambulância especial e equipamento
portátil de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Por que os médicos da
Presidência deixaram que a situação chegasse a tal ponto? Pretendiam permitir
que o quadro patológico se agravasse indefinidamente?
De repente, já não se trata mais de discutir se a Câmara dos
Deputados deve ou não aprovar a abertura de processo de impeachment da
presidente da República. O problema tornou-se muito mais pessoal e delicado,
porque a matéria da IstoÉ deixa claro que Dilma Rousseff não tem condições de seguir à frente do
governo, sobretudo num momento de altíssimo estresse, quando ela está sob
ameaça de sofrer impeachment, ser afastada do governo e manchar para sempre sua
biografia.
Portanto, além da questão de interesse e segurança nacional,
há outro aspecto importantíssimo a ser considerado. Trata-se de uma doença que
requer cuidados intensivos e repouso, é desumano que Dilma Rousseff continue a
suportar essa imensa carga de tensão emocional a que está hoje permanentemente
submetida. Por uma questão de solidariedade humana, é preciso poupá-la, para
que possa se submeter ao tratamento adequado e buscar recuperação.
Os ministros do chamado “núcleo duro” do Planalto, que são
os mais ligados a Dilma Rousseff, também estão se omitindo, não podiam permitir
que a situação chegasse a esse ponto. Com a máxima urgência, é preciso submeter
a presidente a uma junta médica, para que seja tratada pelos maiores
especialistas do país.
Se realmente esses ministros se consideram amigos dela,
devem intervir imediatamente, não somente para o bem da nação, mas sobretudo em
benefício de uma pessoa obviamente sem condições de aguentar uma carga
insuportável e desumana, que hoje transformou sua vida num inferno, conforme se
pode constatar na avaliação do dr. Ednei Freitas, considerado um dos mais
psiquiatras e psicanalistas do país. Mas será que esses ministros terão coragem
de agir, em benefício da própria presidente Dilma, ou pretendem continuar
fingindo que não está acontecendo nada?
A PRESIDENTE PRECISA
DE TRATAMENTO ADEQUADO
Ednei Freitas - Psiquiatra
O quadro psiquiátrico que acomete a presidente Dilma
Rousseff é muito sério. Tive oportunidade de ler o inteiro teor do relato na
revista IstoÉ sobre a postura da presidente Dilma nos últimos anos, cujo
comportamento já era hostil com todos, mas salta aos olhos que de dois meses
para cá ela entrou em crise aguda de mania (transtorno afetivo bipolar) que
antigamente chamávamos com mais propriedade de “mania furiosa”, em
contrapartida à “mania franca”, aquela pseudo alegre, multicolorida, eivada de
otimismos absurdos, comportamentos sociais sempre amigáveis e exagerados,
gastança de dinheiro, indumentária imprópria e excessivamente colorida, com
muita falta de gosto.
A presidente Dilma, ao que tudo indica, está num quadro de
“mania furiosa” e em medicina forense se encontra incapaz de responder pelos
próprios atos ou ter discernimento sobre o que está fazendo. A substância
Olanzapina é bem apropriada, mas a perspectiva de sucesso absoluto é
praticamente reduzida a zero. Apenas melhora o quadro, centra um pouco mais o
paciente, mas é muito raro que ele volte a ser uma criatura normal. Pode ser, e
muitas vezes acontece, que mesmo sob uso da Olanzapina a pessoa se torne
alienada mental, ou doente crônica.
Por que estou falando isso? Num impulso maníaco a presidente
pode ordenar que se gastem as reservas estratégicas do Tesouro Nacional para
alimentar o programa “Minha Casa, Minha Vida”, aumentar o alcance do “Bolsa
Família”, inchar ainda mais de correligionários a máquina estatal, usar recursos
públicos no suborno de políticos inescrupulosos para votar algo de seu
interesse e afundar mais e mais nossa economia, acabar de quebrar as
indústrias, pagar juros aos banqueiros com dinheiro da reserva do Tesouro,
enfim, cometer uma série de sandices que irá colocar os brasileiros em situação
de mais desemprego, mais inflação, mais corte ou diminuição de salários
(congelamento, que já está acontecendo) dos funcionários públicos do Executivo
Federal, tudo é possível, enfim…
Eu digo que a chance da presidente Dilma curar-se e ficar
hígida sob o ponto de vista da saúde mental é de uma em cem. Cabe, sim, a
sugestão do jurista Jorge Béja, de que o procurador-geral da República deve
providenciar que a presidente Dilma Rousseff seja imediatamente examinada por
uma banca de especialistas indicados pela Associação Brasileira de Psiquiatria,
para verificação de seu estado de saúde. Até porque o tratamento atual, sabendo
eu de detalhes do que vem acontecendo, não está sendo o ideal.
De momento, há necessidade de internação psiquiátrica por
algumas semanas, no mínimo, até que o quadro se estabilize mais um pouco. Do
contrário, estou antevendo uma tragédia para todos nós brasileiros, a curto
prazo. Não há tempo a perder. Além do mais, Dilma Rousseff é uma pessoa que
está doente e deve ser cuidada, agora com todo o carinho. Não se pode perder de
vista o desdobramento desta doença, porque, sem o tratamento devido, pode ter
graves consequências , implicando até em risco de vida. Esta é a realidade.
Nossa gloriosa constituição faz alguma referência sobre a sanidade mental do(a) mandatário(a)da Presidência da República?
ResponderExcluirNo caso da Dilma, parece haver mais de um tipo de transtorno, a esquizofrenia e a bipolaridade estão mais que evidentes, já faz muito tempo.
Nossa gloriossa PRESIDENTA ja tem fama de mal caráter e muito mal educada sem o minimo de respeito pelas pessoas que lhe acompanham o dia a dia,não é de hoje.Pode ser uma estrategia que ela nao quer mas vai ter aceitar,claro que meu comentario é hoje dia 4/4/2016.Eu nao acredito ela é narcisista a DECIMA potencia.Acredito 2 coisas,ou a coisa esta muito feia e á novas verdades sobre ela,ou a um factoide para confundir e sentir pena DELA diante a opinião.
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