O PSDB não se emenda. Em Sampa há três candidatos a
candidato a prefeito pelo partido que nem se falam entre si: o vereador Andrea
Matarazzo, o apresentador João Dória Jr. e o deputado Ricardo Trípoli.
No Rio ainda é pior. Há uma barafunda de partidos envolvidos
e sete candidatos a candidato do próprio PSDB ou como resultado de composições
partidárias. Estão na disputa: Otavio Leite (deputado federal - PSDB), Indio da
Costa (PSD), Romário (senador - PSB), Carlos Osório (secretário estadual de
Transportes - PMDB), Sérgio Besserman (irmão do Bussunda), José Júnior (do
AfroReggae) e Marcelo Madureira (Casseta).
Os tucanos não aprenderam nada depois de quatro eleições presidenciais
consecutivas perdidas por indefinição, falta de comando e egos inflados de
candidatos que rasgam os punhos de renda uns dos outros. Tem muito cacique para
pouco índio.
Vão deixar para definir os candidatos quando? Aos 45 do
segundo tempo e deixar os candidatos já definidos dos outros partidos - já em
campanha disfarçada - consolidarem suas posições? Molon (Rede), Freixo, (PSOL),
Crivella (PRB), Clarissa Garotinho (PR) e Pedro Paulo (PMDB) já estão
definidos, sendo que o último deve ter apoio do PT que, ao que tudo indica, não
vai ter candidato em função da crise política do partido.
Enfim, dane-se. Foi-se o tempo em que eu tinha uma certa
admiração pelos tucanos. Artur da Távola, Covas e o próprio Fernando Henrique, que
estavam um pouco mais à esquerda do que eu gostaria, eram políticos valorosos e
inteligentes, mas infelizmente os três morreram, só que um deles ainda está
insepulto...
Falar nisso, ô Gabeira, cadê você?
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