terça-feira, 6 de setembro de 2016

Lula se nega a depor ao juiz Moro sobre “tralhas” de R$ 20 milhões que furtou da Presidência

Fonte: Correio Braziliense

Lula mandou avisar à Operação Lava-Jato, por meio de sua defesa, que não reconhece a competência de Sérgio Moro na investigação sobre as 23 caixas com presentes recebidos por ele quando ocupou a Presidência da República e que foram apreendidas pela Polícia Federal na Operação Aletheia, em março deste ano. Lula disse que somente prestará esclarecimentos à Justiça Federal de Brasília.

A petição dos advogados do suspeito de furto, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin Martins, José Roberto Batochio e Juarez Cirino dos Santos, diz, entre outras coisas: “Necessário salientar que o peticionário (Lula) não reconhece a competência do Juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba para a condução do presente feito. Há que se pontuar que o presente procedimento versa sobre fatos que ocorreram em Brasília (isto é, suposto recebimento de bens quando no exercício do cargo de Presidente da República) e a busca e apreensão se deu em agência do Banco do Brasil localizada em São Paulo. Desse modo, não há motivos para que a presente investigação ocorra em Curitiba, uma vez, ainda, que todos os fatos apontados na investigação se dissociam territorial e materialmente de qualquer aspecto ou conteúdo da ‘Operação Lava-Jato’.”

A petição da defesa ainda afirma a Moro que “já existe inquérito civil em trâmite na Procuradoria da República do Distrito Federal que apura exatamente os mesmos fatos aqui investigados, no bojo do qual, inclusive, o Instituto Lula já respondeu a ofício que requereu informações detalhadas sobre os bens integrantes do acervo privado. Diante do exposto, o peticionário (Lula) não reconhece a competência deste juízo para processamento do feito em tela, razão pela qual somente prestará os devidos esclarecimentos à autoridade competente, qual seja, a Justiça Federal de Brasília.”

Flagrado em um grampo com o advogado Sigmaringa Seixas lula fez críticas às investigações sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um prédio do Ministério Público Federal. Logo após, a Operação Aletheia encontrou moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência na ocasião.

No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido coercitivamente para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras “tralhas” que ganhou quando presidente e que iria entregar tudo para o Ministério Público. Só que essas “tralhas” são nada menos que 186 peças de arte valiosíssimas, algumas delas esculpidas em ouro e marfim, incrustadas de brilhantes e pedras preciosas que a família Lula da Silva levou para a sala-cofre, cujo valor estimado passa facilmente dos R$ 20 milhões.

Realmente existe outro inquérito correndo no Ministério Público de Brasília, que é até anterior à apuração da Lava Jato e envolve também Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e os herdeiros de Itamar Franco, três presidentes que também estão sob suspeita de terem furtado pertences da Presidência. O que os advogados do apedeuta querem é que, digamos, isonomia.

Aguardemos Moro.

2 comentários:

  1. (argento) ... parece que o povo desse Brasil "varonil" inda não percebeu que é impossível "se dar bem" em uma república de ladrões, pior, ladrões vermelhos e roxos (vermelho+azul) disfarçadps de liberais. É, governante que trama em silêncio a feitura de um Estatuto para desarmar seu povo,sem dúvida, tem inconfessável intenção e, tanto faz se aqui, na República de Banania, ou se lá, no, ainda, território da livre concorrência.

    ... ando mei borocoxô, não sei se pelo uso abusivo da carcaça ou se pelas más notícias lidas do TMU mais o visto na grande Mídia ...

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  2. Vamos ser sinceros, mesmo que aquilo tudo pudesse ser levado pelo Lula, quem em sã consciência levaria tantas coisas para serem guardadas em depósitos? Só existe uma explicação para o Lula ter levado aquilo tudo, satisfazer o desejo de se apropriar do alheio, ou seja, é um psicopata de alto grau.

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