E aí? Tá na hora da gente dar um tempo em Brasília começar a
pensar em quem vai votar para prefeito e vereador do Rio de Janeiro, porque,
pelo andar da carruagem, periga que freixos, crivellas e romários da vida
terminem o serviço de transformar a Cidade em ruínas morais, sociais e físicas, tarefa que Paes tão bem deu sequência ao seguir o padrão dos
nossos governantes.
Eu sei, a coisa tá preta! Escolher entre Marcelo Crivella,
Romário, Marcelo Freixo, Alessandro Molon, Jandira Feghali, Pedro Paulo, Cyro
Garcia, Clarissa Garotinho, Flávio Bolsonaro e Índio da Costa é dose para
elefante, mas, se não aparecer mais ninguém, entre esses eu fico com o último,
Índio, que foi o Relator da Lei Ficha Limpa e candidato a vice-presidente na
chapa de Serra nas últimas eleições.
Crise política no país não empolga o eleitor carioca
O Dia
População admite desinteresse pela eleição municipal.
Crivella segue liderando, seguido por Romário e Marcelo Freixo
A crise política que tomou conta do país e ganhou as
manchetes de jornais de todo o mundo parece não ter atingido o carioca. A menos
de cinco meses das eleições municipais, mesmo com tanto bafafá nas ruas e redes
sociais sobre política, os moradores da Cidade Maravilhosa parecem mais
preocupados com o frio, o chope sem praia e o início do Campeonato Brasileiro,
neste fim de semana, mesmo sem jogos no Maracanã.
Em pesquisa realizada pelo Instituto Paraná com 900
cariocas, entre os dias 09 e 12 de maio, 73,1% se mostraram pouco ou nada
interessados na sucessão do prefeito Eduardo Paes. Já 16,1% mostraram interesse
e apenas 9,3% disseram estar muito interessados na sucessão municipal.
Uma rápida consulta nas ruas atesta o que diz a pesquisa. A
ideia de que a crise poderia aumentar a consciência política da população é
falsa. Como quase tudo no Brasil, o eleitor vai deixar para se informar e
decidir o voto na última hora.
“Confesso que ainda não parei para pensar na eleição, não.
Até tenho acompanhado a crise em Brasília, mas nem sei quem são os candidatos
aqui no Rio. Sei que o Paes tem um candidato. Acho que o Romário vem, o
Garotinho. O Psol vai lançar o Freixo? Não sei”, admite o porteiro Jeferson de
Souza, de 45 anos, morador do Complexo da Penha.
O empresário José Luís Monteiro, de 57, também reconhece não
estar “por dentro das novidades”. Nem do Rio nem de Brasília. Monteiro não sabe
sequer de que Dilma está sendo acusada no processo de impeachment. Ou quem será
o candidato de Eduardo Paes.
“Sei que vai ter um evangélico. Sempre tem. Não sei se vai
ser o Crivella ou o Garotinho. Mas eu me informo. E voto naquele que sei que
será o melhor para a cidade”, garante o empresário.
E o melhor candidato, segundo a pesquisa, será o que
priorizar a Saúde. Para 51% os entrevistados, está ali o principal problema do
Rio, seguido da Educação (22,3%) e Segurança Pública (11,1%). A corrupção é a
principal preocupação para apenas 5,6%. Pelo menos em relação aos problemas da
cidade os cariocas estão antenados. Apenas 0,1% disseram não saber qual a
prioridade para o novo prefeito.
“Os problemas a gente conhece. Não conhecemos é quem saiba
resolvê-los”, brincou o bem-humorado garçom Álvaro Ribeiro.
Impopularidade não incomoda Pedro Paulo, candidato de
Eduardo Paes
O mau desempenho nas pesquisas eleitorais e a falta de
interesse dos cariocas pela eleição municipal não incomodam o deputado federal
Pedro Paulo Carvalho (PMDB), o escolhido do prefeito Eduardo Paes para
sucedê-lo em 2017.
“Estou acostumado a enfrentar estes cenários. Nas eleições
para deputado, o número de eleitores desinteressados chega a 80% faltando
apenas duas semanas para a eleição. Ainda tem muita coisa para acontecer até
outubro. Temos uma Olimpíada pela frente. E vamos mostrar ao eleitor tudo o que
fizemos nestes oito anos”, afirmou o preferido do prefeito Paes.
Pedro Paulo diz que vai se ater a pesquisas apenas em
outubro: a da urna eletrônica. “Não vou sofrer ou me animar com antecedência.
Tenho é que trabalhar. É isso o que tenho feito diariamente”, informou.
Confortável na liderança, Marcelo Crivella pensa de forma
diferente. E acha que o eleitor carioca já sabe muito bem em quem votará na
eleição de outubro.
“Isso mostra que quem decidiu já decidiu e perdeu o
interesse no processo da eleição. É diferente de quando o quadro era indefinido
e as pessoas esperavam a propaganda, as propostas e o debates. Essa eleição
parece já estar decidida no coração do eleitor”, disse Crivella.
Para Romário, o desinteresse do carioca é fruto “de toda
essa confusão política que vive o país” e que falta aos políticos estar “mais perto
do povo e de forma transparente”. O senador disse também que os números da
pesquisa do Instituto Paraná não são os mesmos das que têm feito internamente,
pelo PSB.
“Nas pesquisas que temos feito estou batendo na casa dos
30%. Mas não ligo para pesquisa neste momento. Eleição se ganha na rua”, disse
Romário, com a conhecida marra dos tempos de melhor jogador de futebol do
mundo.
O senador Marcelo Crivella (PRB) segue na preferência do
eleitorado, segundo a pesquisa estimulada do Instituto Paraná, quando são
apresentados aos entrevistados os nomes dos possíveis candidatos.
No primeiro cenário, que incluiu os nomes do senador Romário
(PSB) e das deputadas federais Clarissa Garotinho (PR) e Jandira Feghali
(PCdoB), Crivella aparece com 31,2% da preferência, contra 16,3% de Romário e
9,4% do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
O deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSC) aparece em quarto
lugar, com 7,1%, seguido de Jandira Feghali, com 4,8%, Clarissa Garotinho, com
4,2% e Pedro Paulo Carvalho (PMDB), com 3,6%.
Os deputados federais Alessandro Molon (Rede) e Índio da
Costa, (PSD) têm apenas 2,7% e 1,9%, respectivamente. Cyro Garcia (PSTU) e
Carlos Osório (PSDB) estão empatados na última posição, com apenas 1,1% da preferência
dos entrevistados.
No segundo cenário, sem Romário, Clarissa e Jandira, a
liderança de Crivella é ainda maior, com 41,9% contra 14,1 de Marcelo Freixo.
Flávio Bolsonaro teria 8,4%, Pedro Paulo viria com 5,8% e Índio da Costa teria
3,2%. Carlos Osório teria, neste cenário, 1,9% dos votos.
“Me sinto muito honrado e agradecido com a generosidade do
povo carioca. Se este resultado for confirmado nas urnas, farei de tudo para
honrar essa confiança. O cenário político hoje é de mudança, e exige uma renovação”,
comemorou o senador Marcelo Crivella.
Se considerarmos que os meios de comunicação nem lembram que terá eleição municipal, já é um bom sinal que exista alguém que lembra. Fala-se mais na eleição presidencial que na eleição municipal, se fosse voto escrito o Lula, a Marina e o Bolsonaro fariam muitos votos.
ResponderExcluir(argento) ... bão, quem diz que o braZieiro e as instituições democráticas estão maduros são os polítikos, a mídia repete. Apresentados os candidatos vê-se que o povo em geral, e o carioca em particular, está jogado aos leões (palpite múltiplo) ...
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ResponderExcluirO povo tem sido submetido a décadas de lavagem cerebral...alienação completa!
ResponderExcluirOs valores atuas são: direitos GLSM, casamento gay, direitos da crianças acusarem seus pais e abusarem de seus professores, BBB, Faustão, quem comeu quem e quem tem o bumbum maior, mulher fruta, surra de bunda...fazer greve em escola pública, invadir escola e propriedades dos outros...
Esse padrão de "valores" não se pode mudar de uma dia para o outro.
Da mesma forma que se levou décadas para se chegar a esse nível, agora se levará décadas para sair dessa arapuca mental.
Quem vota num Jean Willis não tem noção alguma do que se espera de um representante do povo.
Enfim, estamos num mato sem cachorro, ou num mato com um sapo barbudo e seus coachantes seguidores.
A base de uma sociedade digna é o conhecimento, sem conhecimento não é possível haver honestidade, pois o indivíduo não terá noção de certo e errado. No Brasil predomina o culto à autoridade e a intolerância ao conhecimento.
Excluir(argento) ... poiZé, a tal da Lavagem Cerebral é foda! - no campo filosófico, Francis Bacom fez a "descoberta" utilitária do Conhecimento quando enunciou que: "Conhecimento é PODER" ...
ExcluirSem querer contestar Francis Bacon, que está sendo interpretado em vez de compreendido (pelos "estudiosos"), o poder consiste, na prática, em sonegar o conhecimento e substituí-lo por crença.
ExcluirO conhecimento pode ser compartilhado sem que ocorra a diminuição do conhecimento de quem compartilha, ao contrário, compartilhar conhecimento aumenta o conhecimento.
Mas compartilhar poder não aumenta o poder, fragmenta o poder, então o conhecimento é justamente a oposição ao poder, a abdicação ao poder.
Bacon está corretíssimo no seguinte sentido, compartilhar conhecimento é compartilhar (fragmentar) poder, quanto mais conhecimento compartilhado com a sociedade, menor será o poder central (poder do governo), ou seja, quanto mais se compartilha o conhecimento, menor a possibilidade de uma ditadura.
Perfeito, Milton!
ExcluirComo já dizia o pensador: O maior inimigo de uma ditadura é o conhecimento.
(argento) ... "O maior inimigo de uma ditadura é o conhecimento." - CUMA?! ...
Excluir(argento) ... a "tradição" se repetindo por gerações: "o excluído se (auto)exclui ...
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