O abominável Veríssimo não se emenda: continua apostando
sempre no pior. Ganhou algumas vezes, com a valorosa contribuição de um povo
que, emprenhado pelos ouvidos por idiotas como ele mesmo, elegeu Lula e Dilma,
por exemplo. Mas, para sua tristeza, ultimamente a “sorte” não tem bafejado
suas escolhas nojentas. Suas apostas na probidade e competência de Lula e
Dilma, só para ficar no mesmo exemplo, deram no que deram. Perdeu.
Hoje, em seu artigo n’O Globo, “Aposta tétrica”, ele aposta
na eternidade de Cunha como presidente da Câmara e virtual Vice-Presidente da
República após a queda de Dilma. Pois é, não é que o mané perdeu de novo? Com o
afastamento do seu muso inspirador exatamente no dia que efetiva sua aposta por
escrito, o que era para ser mais uma gracinha do Verissimo, transformou-se em
duas, sendo que a gracinha mais engraçada é, sem dúvida, a cara de babaca do
próprio, que infelizmente não vamos ver, mas, imaginamos.
Como Verissimo quase sempre não se limita a uma besteira só
em seus textos, a outra, nesse caso, é a parte onde ele fala que o julgamento
do impeachment no Senado é um “seminário sobre como ser eleito sem precisar de
votos”, quando simplesmente omite que Temer também é dono dos 54 milhões de
votos que são capciosa e convenientemente atribuídos somente a Dilma.
Mas vamos à parte final do besteirol do gracioso:
Verissimo: Aposta tétrica
(...) Aposta tétrica: quem está mais perto da Presidência do
seu país, Donald Trump ou Eduardo Cunha? Para Hillary vencer, basta derrotar
Trump no voto e esperar que a Corte Suprema não se meta. Para Eduardo Cunha
botar a República no bolso, depende de condições que vão do improvável ao Deus
nos acuda. Temer precisa estar impedido, legalmente ou de outro jeito, e Cunha
precisa ainda estar na presidência da Câmara e na linha de sucessão. Conhecendo-se
a habilidade de Cunha de continuar onde está com todos à sua volta pedindo sua
queda, esta parece a condição mais fácil de acontecer.
Enquanto isso, no Senado, onde julgam a Dilma, continua o
seminário sobre como ser eleito sem precisar de votos. No julgamento, todos os
membros do júri já tinham seu veredito pronto antes de começar. O que
certamente apressou a pantomima.
O Veríssimo e o Mercadante são referências seguras para saber o que não vai dar certo. Se alguém levar os dois à uma corrida de cavalos, terá a vantagem de eliminar dois palpites.
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