Pode ser, mas vai ser difícil soltar as jabuticabas do pau...
Brasil tem condições de vencer esta crise e se tornar rico,
acredite se quiser
Francisco Vieira na Tribuna da Internet
A riqueza e a saída para retomar o desenvolvimento nacional
não estão no exterior, no FMI ou no Banco Mundial. Estão aqui mesmo, no subsolo
de cada Estado, em riquezas sumariamente ignoradas pelos dirigentes. Mas é
preciso trabalhar para fazer jus aos trilhões de dólares em jazidas minerais
que se encontram no subsolo, sob os pés dos desempregados e miseráveis, e que,
quando são minimamente exploradas, geram riqueza apenas para os políticos
corruptos locais e para os contrabandistas internacionais.
Para explorar esse potencial, basta acabar com o
licenciamento ambiental tipo jabuticaba, uma excrescência mundial criada
agradar aos ativistas ecológicos e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores,
metidos a intelectuais, e também aos ladrões do serviço público, é claro. Dizem
estar protegendo os indígenas, mantendo as tribos na miséria, sem que se
perceba que os índios poderiam ser os maiores beneficiários destas riquezas.
Não há nada parecido no mundo civilizado. Nem no Canadá, nem
na Austrália, nem nos Estados Unidos, países ricos, existe algo tão estúpido e
que alimente tão bem a corrupção nacional quanto o nosso modelo de
licenciamento ambiental. Se lá existisse, esses países não estariam no Primeiro
Mundo, obviamente.
ABRIR EMPREGOS
Com o fim do licenciamento ambiental jabuticaba, será
possível empregar, ainda neste ano de 2016, milhões de pessoas em obras nas
estradas, nas pontes, nas barragens, nas pequenas hidrelétricas para as
indústrias, nas mineradoras, nas terras indígenas, nas plantações irrigadas
pelos poços artesianos, e etc… e etc…
Locais atualmente ermos e que não têm meios para escoar a
produção agrícola gerarão riquezas e qualidade de vida, além de aumentar a
oferta de produtos, bens e serviços nas cidades, diminuindo a inflação!!!
O Batalhão de Engenharia do Exército existe para isso! Mais
empregos, mais dinheiro, mais comércio entre as cidades, menor frete,
combustíveis mais baratos, maior arrecadação de impostos… Não é isso que o
governo diz procurar? E só paga imposto quem atua na legalidade, não é mesmo?
LADRÕES DE GRAVATA
O licenciamento ambiental da forma como existe, serve aos
ladrões de gravata, aqueles que põem os pedidos na gaveta da escrivaninha e de
lá só os tiram se receberem um pixuleco. E também aos ladrões da linha de
frente, que vivem de extorquir diretamente na fonte. E como receberam o
“agrado”, ficam obrigados a fazer vista grossa e a não fiscalizar a obra. Vide
o caso da Samarco.
Esses ladrões são os únicos beneficiados de fato, enquanto a
cadeia produtiva fica tolhida e o país continua travado.
Quanto custa o licenciamento ambiental para explorar
riquezas e quanto tempo leva até ser aprovado? Para abrir uma simples estrada
entre duas cidades? E para instalar uma rede de alta tensão? Ou para construir
uma hidrelétrica, mesmo de pequeno porte. E quanto custa manter uma estrutura
de obra enquanto se espera o tal licenciamento?
FALTA UM LÍDER
Todos esses os custos e o atraso nos empreendimento, sem
dúvida, são repassados e o que você consome acaba ficando mais caro. No nosso
licenciamento ambiental jabuticaba, quem trabalha fica na mão de pessoas que
nada produzem.
Riquezas, o Brasil as tem de sobra. Só falta aparecer um
líder com coragem suficiente para ser “politicamente incorreto” e que nos
permita usá-las para nosso bem, assim como se faz em outros países de grande
extensão territorial, como Estados Unidos, Canadá e Austrália.
Se a situação do país hoje é dramática, isso não significa
que não existe possibilidade de recuperação, sem sacrificar ainda mais a
população. O presidente Temer, ombreado pelo Congresso Nacional, precisa
encontrar soluções para destratar as amarras que mantém o país no
subdesenvolvimento.
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