Detalhe: O fotógrafo Ricardo Stuckert, contratado da CBF que
lhe paga R$ 35 mil por mês, faz parte da corriola. Isso pode, Arnaldo?
Sandra Brandão, a “Google do Planalto”. Dá medo... |
Folha
Com dados e informações armazenados em quase 14 anos de
gestão petista, a presidente afastada Dilma Rousseff estruturou no Palácio do
Alvorada uma espécie de “centro de inteligência” da estratégia dos partidos e
movimentos de esquerda de contraofensiva à gestão interina de Michel Temer.
No chamado “bunker de resistência”, a presidente afastada
montou um arquivo detalhado com números e estatísticas de iniciativas e
programas das gestões petistas, concentrado na evolução ano a ano e no número
de beneficiários das principais vitrines eleitorais da gestão da presidente,
como os programas Minha Casa, Minha Vida, Pronatec e Bolsa Família.
A ideia é utilizá-lo na formulação de um discurso unificado
para atacar o governo interino sobre eventuais retrocessos em relação às
administrações de Dilma e Lula e para rebater eventuais críticas feitas pela
gestão Temer em relação ao legado do PT no país. Segundo um aliado de Dilma, a
intenção é que as informações abasteçam tanto dirigentes de partidos ou
movimentos críticos ao impeachment como as bancadas oposicionistas a Temer no
Congresso, como a do PT e a do PC do B.
O arquivo tem sido administrado pela assessora presidencial
Sandra Brandão, que foi cedida para a presidente durante o período de
afastamento temporário. Apelidada de “Google do Planalto”, ela era responsável
por fornecer rapidamente dados governamentais para Dilma durante os debates
televisivos na campanha de 2014.
Na estratégia de oposição ao governo interino, Dilma também
montou uma equipe para cuidar do compartilhamento de conteúdo nas redes sociais
e reforçará a divulgação do portal Informa Brasil. Criado no ano passado pelo
governo federal, mas que até o momento não havia sido divulgado, o site reúne
informações sobre as iniciativas da gestão petista na Presidência.
Em outra frente, Dilma iniciará ainda neste mês viagens pelo
país para criticar o impeachment e dará semanalmente entrevistas para veículos
de imprensa nacionais e internacionais. Na última sexta (13), por exemplo, falou
com agências estrangeiras. A estratégia, como explicou um assessor da
presidente afastada, é “ocupar o máximo de espaço possível”, fazendo, assim, um
contraponto a Temer no período de afastamento.
Na tentativa de adaptar o Palácio do Alvorada à nova equipe,
a presidente afastada fez mudanças no local. As salas anexas à biblioteca da
residência oficial e a sala de jogos foram reorganizadas para receber 25
auxiliares. Para abrir espaço, objetos e móveis foram transferidos para a
Granja do Torto.
Para monitorar o cenário internacional e viabilizar viagens
para o exterior, Dilma pretendia manter em sua equipe o ex-assessor especial
para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia, mas, segundo apurado pela
Folha, ele não deve integrar o grupo.
A equipe dela é formada por nomes como o assessor especial
Giles Azevedo, o fotógrafo Ricardo Stuckert e o ex-subchefe de assuntos
jurídicos da Casa Civil Jorge Rodrigo Messias, o “Bessias”, citado em conversa
telefônica interceptada pela Polícia Federal entre a presidente e seu
antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, em março.
Para a coordenação da área de comunicação, Dilma chamou o
jornalista Olímpio Cruz, que foi secretário de Imprensa do Planalto no último
ano do primeiro mandato da presidente.
(argento) ... lido pelaí, "Justiça reafirma direito de Dilma a usar avião da FAB" - já pode fretar, junto com seus amigos (artistas próximos) um voo de exílio para Cuba ...
ResponderExcluir(argento) ... também lido que, "Dilma reúne-se com Lula para traçar estratégia" - para o frete à Cuba?
Excluir