terça-feira, 28 de julho de 2015

Marina Silva, que parece que gosta de apanhar, agora defende Dilma

Marina Silva, Rainha do Mogno Roubado, que, depois de ser desqualificada e apanhar mais que boi ladrão do PT nas eleições de 2014, resolveu defender seus agressores, mandou essa no UOL:

“Aqui no Brasil está todo mundo feliz de dizer que a culpada pela corrupção é a Dilma. Quando a corrupção virar um problema nosso, criaremos instituições para coibi-la. Não é sustentável acharmos que a corrupção é o problema de uma pessoa, de um grupo ou de um partido.”

Como “feliz”, Rainha Marina? Por acaso Vossa Alteza acha que somos um povo de doidos? Que gostamos de sofrer? De mais a mais não há como Dilma não ser culpada - é óbvio que não sozinha - pela corrupção se ela foi ministra de Minas e Energia, além de chefiar o conselho da Petrobrás durante quase todo o mandato de Lula.

Aliás, Vossa Alteza precisa ser mais clara em vossas palavras. Quando diz que o “problema” não é “nosso”, eu não sei se o “nosso” refere-se aos seus súditos ou ao povo em geral, Vossa Alteza incluída; já quando diz que não é justo “acharmos que a corrupção é problema uma pessoa, de um grupo ou um partido”, fica claro que a pessoa é Dilma e o partido é o PT.

Responda, Alteza: a corrupção é problema de quem, se não é nosso, que sofremos com ela? Do Bispo? Do Papa? E para que criar novas instituições? Será que Vossa Alteza acha que as que já existem não estão de bom tamanho e que não nos sorvem dinheiro suficiente?

O “problema” é Dilma e é o PT, que saqueou a Petrobras - para ser específico -, mas não é DE Dilma e nem DO PT, ou seja, a solução compete a todos - menos a eles -, através das instituições que representam o povo.

Não seja calhorda, Rainha Marina. Vossa Alteza sabe muito bem que ninguém está discutindo o sexo dos anjos e nem as origens da corrupção para punir postumamente o primeiro corrupto.

Em tempo: como andam os processos contra Fábio Vaz de Lima, seu marido, que, diga-se de passagem, pilotava até o ano passado um cargo de confiança no governo do petista Sebastião Viana como secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, foi um dos colaboradores do plano de governo do atual governador Tião Viana, também petralha e que hoje anda sumido?

Só para refrescar: Em um deles Fábio é réu numa ação civil por improbidade administrativa. A ação tramita na 6ª Vara da Justiça Federal, em São Luís, capital do Maranhão, conhecido e noticiado como “Caso Usimar”, processo de número 2001.37.00.008085-6. Fábio e outros 18 réus foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter aprovado, em 14 de dezembro de 2000, um projeto da Usimar Componentes Automotivos no Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Segundo a denúncia, o projeto, que nunca saiu do papel, resultou num prejuízo de R$ 44,15 milhões. A ação tramita na Justiça desde dezembro de 2001.

No outro - processo 005422/2011-58 -, 6.000 toras de mogno, compunham uma carga milionária que o Ibama repassou à Organização Não-Governamental Fase - que, por sua vez, entregou nas mãos de uma madeireira, a Cikel. Descontados os custos do processo, a companhia pagou 3,5 milhões de reais à Fase para ficar com o material, só que a sua contabilidade atribuiu ao mogno o valor de 8 milhões de reais.

A ligação de Fábio Vaz de Lima com o caso foi aventada porque ele era casado com a então ministra Marina Silva e havia sido o nome mais influente do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), uma entidade que congrega dezenas de ONGs e tem na Fase um de seus principais integrantes. Fábio teria influenciado a decisão do Ibama, um órgão controlado pelo Ministério do Meio Ambiente.

O Tribunal de Contas da União analisou o caso e apontou irregularidades na transferência da madeira. A escolha do destinatário do material não foi justificada. O valor real das toras de mogno seria de 36 milhões, e não de 8 milhões, como apontado na prestação de contas da madeireira que adquiriu a carga.



9 comentários:

  1. (argento) ... parabéns, Marina, pelo primor da Falácia - se, obrigado a votar entre a senhora e uma cobra para presidir o Braziu, escolho, sem titubear, a cobra ...

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    1. Magu disse

      Isso aí já é conhecida há anus (ops!) anos. Não merece o trabalho de contestar.
      Como diria o personagem Nazareno, do Chico:
      – Ficou com pena? Leva ela proce!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. (argento) ... he he he, Massa Idiotizada não atenta detalhes!.

    Desde o "descobrimento" do BraZiu, anexado à Coroa de Portugal pelo Tratado de Tordesilhas, Pindorama é um TEATRO (palco, bastidores e platéia) onde a "PEÇA" é Dirigida (há AUTOR(s) DIRETOR(s), nos Bastidores), Ensaiada e Encenada, no palco, pelos ATORES; o Público PAGANTE (Expectadores) assiste, da platéia, sem lhe (à peça) prestar assistência. "Democraticamente", aplaude, se gostar, ou vaia, caso não goste.

    Jamais terá "Seu Dinheiro" de volta caso a peça seja Veemente Vaiada.

    "Independência ou Morte!", Bradou (gritou) D.Pedro (durante uma caganeira, talvez, pela dor ou por medo de morrer dela), às Margens do (um riachinho calmo e sem importancia) Ipiranga!, ... Sem Platéia!. A "República", a velha, "proclamada" por um velho doente e monarquista, diante de uma platéiazinha atônita. A Monarquia foi abolida por plebiscito, quase 200 anos depois por Outra Platéia que desconhecia que, legalmente, a monarquia não fôra abolida.

    ... da revista Exame, a matéria:

    http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/todo-mundo-feliz-em-culpar-dilma-pela-corrupcao-diz-marina

    São Paulo - A ex-candidata presidencial Marina Silva criticou, nesta noite, 23, a postura da sociedade brasileira de culpar a presidente Dilma Rousseff pelas mazelas de corrupção no Brasil e discursou sobre a importância de a sociedade brasileira sair da posição de "espectadora da democracia" para passar a autora do processo democrático.

    "Quando a corrupção virar um problema nosso (Dona Marina não disse, "esqueceu", que "nosso" não significa, necessariamente, de todos; exclui, da "peça", Vocês, Expectadores, público pagante) criaremos (Nós, autores, diretores e atores, criaremos), instituições para coibi-la"

    ... sacumé, né?, "prêço do ingresso" cada vez mais caro ...

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  4. (argento) ... Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
    De um povo heróico o brado retumbante,
    E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
    Brilhou no céu da pátria nesse instante.

    ... quando se canta, o "ipiranga" parece um Nilo, um Amazonas, ... tábão, um Paraíba do Sul, ... pôrra nenhuma!:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Riacho_do_Ipiranga

    ... "E no entanto é preciso cantar
    Mais que nunca é preciso cantar
    É preciso cantar e alegrar a cidade"

    http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/86545/

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    1. Em compensação também tem o povo "herói cobrado". Se o Ipiranga é riacho a carga tributária é diluviana.

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  5. Em compensação também tem o povo "herói cobrado". Se o Ipiranga é riacho a carga tributária é diluviana.

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  6. Uma boa dupla de três, o Argento e o Editor do Blog. Por falta de afinidade na maneira de falar (expor) a opinião sobre os temas, este blog sempre terá uma boa dupla de três! O quarto pitaqueiro foi expulso daqui (em episódio que relembra as atitudes do Chico Graziano lá no falecido OP). Daqui a (talvez) uns seis meses, volto com outro pitaco (quando o tema e ambiente permitirem).

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    1. Quem é que foi expulso daqui, seu Zé da Conceição? Ou será Zé da Menstruação, que só aparece de tempos em tempos para encher o saco?

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