segunda-feira, 13 de julho de 2015

Assim age o PT: Delegado federal tenta anular as investigações da Lava Jato

O grampo “achado” pelo doleiro é um modelo muito antigo, que a Polícia Federal não usa há décadas. O delegado foi enviado para apurar vazamentos, mas extrapolou e resolveu apurar o grampo de brinquedo. Fica claro que ele quer mesmo é anular as investigações, a mando vocês sabem de quem.

Folha

Um delegado da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.

O relato está em um despacho interno do delegado Mário Fanton de maio deste ano, no qual ele afirma ter presenciado “uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]” e de outra delegada “para quererem ter ciência e manipular as provas”.

O caso da escuta na cela de Youssef voltou aos holofotes depois que dois policiais federais disseram à CPI da Petrobras, no último dia 2, que o equipamento foi instalado sem autorização judicial e captou conversas do doleiro.

As declarações contrariaram sindicância interna da PF do ano passado, que apontou que a escuta era inativa.

Depois disso, a CPI aprovou a convocação dos delegados da Lava Jato, incluindo Igor, para esclarecimentos. O caso é objeto de nova investigação interna da PF, conduzida por Brasília.

Fanton foi a Curitiba depois que a sindicância interna havia terminado. Esse não era o foco inicial de sua missão, mas ele também apurou fatos relacionados à escuta.

Seu objetivo na superintendência era apurar boatos de que ocorriam vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato.

Sua atuação provocou insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.

Nesse período, Fanton obteve novo depoimento do agente Dalmey Werlang, um dos que falou à CPI, no qual ele mudou a versão sobre a escuta e apontou ilegalidade.

O delegado Fanton escreveu: “Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas”.

Em outro trecho, Fanton conta que foi informado pelo delegado Igor de que a PF de São Paulo não havia prorrogado sua permanência em Curitiba e, quando entrou em contato com SP, responderam-lhe que sequer houve pedido de renovação da missão.

A Folha pediu para ouvir o delegado Igor por meio da PF em Curitiba. O órgão respondeu que não iria comentar o caso. A PF em Brasília também não comentou.

6 comentários:

  1. Essa é a democracia brasileira,90% das denúncias dos cidadãos não são investigadas, mesmo havendo provas documentais e para melhorar a democracia, 90% dos crimes não são denunciados por que os cidadãos não acreditam na polícia e no ministério público. Mas quando interessa aos "democratas de plantão" tem policial federal pronto para testemunhar a favor da "democracia", mesmo que o testemunho seja fajuto. Não vamos esquecer que o Zé Dirceu denunciou um jornalista que descobriu suas "reuniões ministeriais" em hotel e a "democracia" investigou em 30 dias.

    PS. Denunciei um estelionato em 2010, com várias provas documentais, até hoje não tomaram sequer o depoimento dos denunciados. Conheci outras vítimas (umas 20) do mesmo golpe (de franquia), nenhuma delas apresentou denúncia por não acreditar que fariam alguma coisa, ao todo deve existir uma centena de vítimas espalhadas pelo Brasil, com as bênçãos da Associação Brasileira de Franchising.

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  2. Ricardo, boa tarde.

    O presidente do Partido Social Cristão - Vitor Nósseis - gostaria de enviar-lhe um e-mail, poderia nos disponibilizar o endereço do seu e-mail?

    ATT.,

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    1. Mandem o seu e-mail que eu dou o meu.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Engraçado, o TMU dá ampla liberdade de expressão para todos, mas o presidente de um partido que se manifestar por e-mail. Cabra macho esse, ou será um chupa cabra (chupa macho)?

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    4. Sei não, Milton. Até porque não sou socialista e nem cristão...

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