Se queremos um país livre de corrupção, precisamos nos unir.
O Ministério Público Federal acredita em um Brasil mais justo, com menos
corrupção e menos impunidade. É possível transformar a indignação com a
corrupção em mudanças efetivas para a sociedade.
Para acabar com o círculo vicioso de corrupção privada e pública,
é preciso implementar mudanças sistêmicas e estruturais. Essas mudanças incluem
o fim da impunidade, pois esta e a corrupção aparecem intimamente relacionadas
em diversos estudos e pesquisas internacionais sobre esse problema.
O MPF tem trabalhado com rapidez e agilidade nos processos
envolvendo crimes de corrupção. Mesmo assim, nem sempre alcança a Justiça,
porque o sistema favorece a demora, a prescrição (cancelamento do caso penal
decorrente da demora) e a anulação do caso com base em formalidades.
Para construirmos uma nova realidade, o MPF apresenta dez
medidas para aprimorar a prevenção e o combate à corrupção e à impunidade. As
propostas objetivam Transparência, Prevenção, Eficiência e Efetividade.
As medidas buscam, entre outros resultados, evitar a
ocorrência de corrupção (via prestação de contas, treinamentos e testes morais
de servidores, ações de marketing/conscientização e proteção a quem denuncia a
corrupção), criminalizar o enriquecimento ilícito, aumentar penas da corrupção
e tornar hedionda aquela de altos valores, agilizar o processo penal e o
processo civil de crimes e atos de improbidade, fechar brechas da lei por onde
criminosos escapam (via reforma dos sistemas de prescrição e nulidades),
criminalizar caixa dois e lavagem eleitorais, permitir punição objetiva de
partidos políticos por corrupção em condutas futuras, viabilizar a prisão para
evitar que o dinheiro desviado desapareça, agilizar o rastreamento do dinheiro
desviado e, por fim, fechar brechas da lei por onde o dinheiro desviado escapa
(por meio da ação de extinção de domínio e do confisco alargado).
As propostas do MPF são resultado da Portaria PGR/MPF nº 50,
de 21 de janeiro de 2015, assinada pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. O documento permitiu a criação de comissões de trabalho compostas por
integrantes da instituição, com o objetivo de encaminhar sugestões de mudança
legislativa para implementar medidas de combate à corrupção. O trabalho teve
início com os estudos desenvolvidos pela força-tarefa do MPF na Operação Lava
Jato na primeira instância.
Depois do lançamento das medidas em 20 de março de 2015, os
cidadãos foram convidados a conhecer e avaliar as propostas de alterações
legislativas para enviar sugestões. Depois de mais estudos e reformulações
pontuais, os anteprojetos de lei foram entregues pelo MPF ao Congresso Nacional
em 1º de junho.
Agora, a sociedade é chamada a apoiar e defender as medidas,
conclamando o Congresso para que promova as alterações estruturais e sistêmicas
necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado. Está
disponível uma ficha de colheita de assinaturas (“lista de apoiamento” )
que pode dar origem a um projeto de lei de iniciativa popular. Mesmo que algum
parlamentar proponha as medidas, as assinaturas serão muito importantes como
manifestação de apoio à sua aprovação no Congresso. Além disso, pessoas e
organizações podem assinar uma carta de apoio contra a corrupção declarando anseio pelas reformas.
Veja arquivo com todas as propostas legislativas.
Veja arquivo com o sumário executivo das medidas.
O que o Ricardo anda fazendo? Será que ele está tentando descobrir como a Dilma vai atingir a meta não estipulada ou como ela vai dobrar essa meta?
ResponderExcluirMilton:
ExcluirEstou meio enrolado com um projeto de reforma aqui do prédio. O problema é que tudo que eu fazia com lapiseira, régua e esquadro agora é no computador. Tive que achar um programa, tentar aprender e tentar botar nele o que eu rabisquei. Estou apanhando muito, mas eu chego lá.