Adriano |
O corpo do ator e produtor cultural Adriano da Silva
Pereira, de 33 anos, foi encontrado nesta terça-feira, com marcas de facada, em
um valão no bairro Três Marias, a cerca de 30 quilômetros de um posto onde
estava com os amigos em Nova Iguaçu. A
família acredita em crime de homofobia. Ele saiu de casa, em Belford Roxo,
na Baixada Fluminense, na noite de domingo, para encontrar os amigos no posto.
Depois do encontro, ninguém mais o viu.
“Estava com um pressentimento ruim e fomos ao IML. Achamos o
corpo nesta terça-feira. No local, um
funcionário disse ter certeza que o crime é de homofobia. Já viu muitos
outros semelhantes.” Mazé Mixo, irmão do morto.
“Perdemos o Adriano para o ódio.” Priscila Bispo, cunhada.
“O modus operandi é uma morte com muita crueldade. Muitos
tiros ou muitas facadas. O meu movimento existe desde 1989 e não sei mais o que
fazer. O poder público ignora a violência, a polícia maltrata os homossexuais
que vão prestar queixas e a imprensa também não aparece. A maioria dos casos
fica na invisibilidade.” Eugênio Ibiapino, fundador do Movimento 28 de Junho, o
primeiro LGBT da Baixada Fluminense.
“Esse medo está se transformando em ódio. Isso ocorre com a
homofobia e com a intolerância religiosa da mesma forma. Temos que entender o
que está acontecendo para agir de forma preventiva.” Marcelo Freixo (PSOL), que
não poderia faltar para endossar as asneiras.
Ninguém viu nada e não há nenhuma conclusão pericial, mas o
politicamente correto e o culto à vitimização obrigam todos a concordar com a
premissa de crime homofóbico. É claro que por enquanto nada indica também que
os “apressadinhos” das minorias possam estar errados, mas eles podiam se dar à
decência de ficarem calados até que algo de concreto indicasse um caminho de
investigação.
Mas eu faço uma pergunta: se um gay sai com um garoto de
programa e este o rouba, isso pode ser considerado um crime homofóbico? Se o
rapaz mata o gay para fazê-lo é um “homocínio” ou um simples latrocínio? Na
verdade, a vida promíscua de muitos gays os expõe a esse tipo de coisa,
infelizmente banal, tanto quanto um homem ser roubado e assassinado por uma
garota de programa. Acontece que, respaldados por espertinhos da estirpe de
Marcelo Freixo, a gayzada logo deturpa as coisas, confundindo Carolina de Sá
Leitão com caçarolinha de assar leitão.
(argento) ... vem aí, o Estatuto do Gay ...
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