A história é antiga. Sobre a Cervejaria Petropolis pesam
diversas acusações de sonegação de impostos desde 2005. Walter Faria, o dono,
que já foi preso em 2005 por sonegação, revelou entre outras coisas que recebeu
dólares-cabo em conta na Suíça do grupo Odebrecht, de 2005 e até o ano de 2008
e em troca, fazia a devolução de dinheiro em espécie a funcionários da
empreiteira. Revelou também que pagava R$ 500 mil de mesada para Sergio Cabral.
Quanto a Lula, o avalista do espantoso crescimento da cervejaria, não se sabe.
Mas que recebeu uma grana preta, recebeu.
Durante seu desgoverno, uma das proezas de Pezão foi
parcelar a dívida então calculada em R$ 1.104.318.250,13 da Cervejaria
Petropólis (fabrica a cerveja Itaipava) em 2.097 anos. Não, vocês não leram
errado, Pezão parcelou em 2.097 anos e sem correção monetária!
Desde 2016, a empresa se beneficiava de liminares para
amortizar seu endividamento. Em primeira instância, foi obtida liminar que
permitia o parcelamento eterno. Posteriormente, a primeira instância voltou
atrás e julgou improcedente o pedido. O Grupo Petrópolis apelou em segunda
instância e, imediatamente, conseguiu uma nova liminar, desta vez do
desembargador Maldonado de Carvalho, que continuava permitindo o parcelamento
em suaves prestações.
Parece que ontem, em um novo julgamento nesta semana, 1ª
Câmara Cível do TJRJ finalmente extinguiu o parcelamento absurdo.
Até a próxima liminar, quem sabe...
Na foto, Lula e Walter na inauguração de mais uma fábrica da
cervejaria em 2017.
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