domingo, 12 de junho de 2016

Marina Silva, por que você aceitou a grana “por fora” da OAS?

Marina Silva, você já tinha uma vida nababesca de não fazer porra nenhuma, sustentada que é por Guilherme Leal (Natura) e Maria Alice Setubal (Itaú) que financiam sua ONG. Sem falar no pixulé de responsa que seu marido ganhou fraudando a Sudam no “Caso Usimar” e o Ibama no “Golpe do Mogno”, certo?

Então por que você aceitou a grana “por fora” da OAS? Além de fingida é burra também?

Aliás, Marina, como andam os processos contra Fábio Vaz de Lima, seu marido, que, diga-se de passagem, pilotava até 2014 um cargo de confiança do governador do Acre - o petista Tião Viana - como secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, com salário de R$ 18 mil, além de ter sido um dos colaboradores do seu plano de governo? Embora filiado ao PV, Fábio sempre foi fiel ao PT, não se afastou dos governos petistas no Acre durante quase 14 anos - onde sempre trabalhou em cargos executivos de confiança.

Só para refrescar: Em um dos processos Fábio é réu numa ação civil por improbidade administrativa. A ação tramita na 6ª Vara da Justiça Federal, em São Luís, capital do Maranhão, conhecido e noticiado como “Caso Usimar”, processo de número 2001.37.00.008085-6. Fábio e outros 18 réus foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter aprovado, em 14 de dezembro de 2000, um projeto da Usimar Componentes Automotivos no Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Segundo a denúncia, o projeto, que nunca saiu do papel, resultou num prejuízo de R$ 44,15 milhões. A ação tramita na Justiça desde dezembro de 2001.

No outro - processo 005422/2011-58 -, 6.000 toras de mogno, compunham uma carga milionária que o Ibama repassou à Organização Não-Governamental Fase - que, por sua vez, entregou nas mãos de uma madeireira, a Cikel. Descontados os custos do processo, a companhia pagou 3,5 milhões de reais à Fase para ficar com o material, só que a sua contabilidade atribuiu ao mogno o valor de 8 milhões de reais.

A ligação de Fábio com o caso foi aventada porque ele era casado com você, a então ministra, e havia sido o nome mais influente do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), uma entidade que congrega dezenas de ONGs e tem na Fase um de seus principais integrantes. Fábio teria influenciado a decisão do Ibama, um órgão controlado pelo Ministério do Meio Ambiente.

O Tribunal de Contas da União analisou o caso e apontou irregularidades na transferência da madeira. A escolha do destinatário do material não foi justificada. O valor real das toras de mogno seria de 36 milhões, e não de 8 milhões, como apontado na prestação de contas da madeireira que adquiriu a carga.

Você é muito burra, Marina.


2 comentários:

  1. (argento) ... e a resposta é: "- não, nós não fizemos caixa 2 nem recebemos propina; tá tudo declarado", ... o padrão de sempre; se apertar, peida ...

    ResponderExcluir
  2. (argento) ... aliás, nenhum dos concorrentes a cargos eletivos (convenientemente) se interessa em saber de onde vem o dinheiro que alimenta suas campanhas ...

    ResponderExcluir